A SENCE

A Secretaria Nacional de Casas de Estudantes é um movimento social autônomo, independente e apartidário (mas não antipartidário) que se organiza de forma horizontal (sem direções centralizadas) através de colegiado.

Formada nos encontros nacionais, composta pelas/os coordenadoras/es eleitas/os no encontro regional, sendo 05 representantes de cada região.

Composta por Coordenadoria: Administrativa; de Cultura; de Finanças; de Comunicação; de Política; e Diversidade.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fotos do Ato das/os residentes do Maranhão

Segue o blog do Movimento de Casas de Estudantes do Maranhão
http://mocem.wordpress.com/

e algumas fotos do Ato.






Movimento de Casas de Estudantes
Enviado por Ana
postado por danilo,
sencenne coord nacional

NOTA DE ESCLARECIMENTO – MOVIMENTO PRÓ-CASA DE ESTUDANTE

Notícia veiculada no site da UFMA pela ASCOM: http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=9823

NOTA DE ESCLARECIMENTO – MOVIMENTO PRÓ-CASA DE ESTUDANTE

O Movimento de Estudantes, denominado Pró-Casa vem por meio desde esclarecer algumas notícias veiculadas pela Assessoria de Comunicação da Universidade Federal do Maranhão (ASCOM) a cerca do legítimo Ato organizado por vários estudantes reunidos no ultimo dia 15 de dezembro em prol de uma Assistência Estudantil de qualidade, em especial à ampliação do Programa de Moradia Estudantil desta Universidade.

É lamentável o papel que a ASCOM, referendada pela administração Superior desta Universidade, vem se prestando ao vincular notícias parciais, destorcidas e muitas vezes criminalizando as legítimas manifestações estudantis, a exemplo do referido Ato.

Segundo a reportagem o reitor Natalino Salgado afirma que “há uma ampla e constante preocupação com a melhoria da assistência estudantil dessa Universidade”, porém não é isso que é visto no cotidiano dos estudantes da UFMA. De fato houve um incremento em alguns programas de “assistência estudantil”, porém foi insignificante em relação à crescente demanda de estudantes carentes. Tivemos, com o REUNI, um aumento das vagas e dos campi, porem, sem condições estruturais, pedagógicas e de permanência. Isso devido ao projeto do governo federal de ampliação do numero de vagas nas universidades. As filas do Restaurante Universitário (RU) ainda são enormes, os bolsistas recebem uma das menos bolsas entre as federais para serem sobrecarregados em trabalhos administrativos. Além disso, nenhum dos campi do continente possuem programas mínimos RU, moradia estudantil, espaços de convivência, programas de língua, etc. Se a situação é precária no campus sede, nos demais é pior ainda. Ou seja, nenhuma revolução foi feita na assistência estudantil. A assistência estudantil desta universidade está muito aquém do mínimo necessário.

O mais repudiante e desrespeitoso foi o reitor tratar o direito à moradia como “privilégio de poucos”. Chamar aqueles que precisam de moradia estudantil para continuar seus estudos de PRIVILEGIADOS. Seu ato só revela descaso e temor àqueles que discordam de política para com a UFMA. Pois somos contra a banalização da educação. Á precarização da UFMA.

O crescimento desta universidade tem se dado de forma desordenada e sem qualidade. Somos uma universidade, promotores do conhecimento. Devemos honrar esse título. Se temos 3 mil estudantes carentes, os 3 mil estudantes devem ser assistido, e SEM EXCEÇÃO.

A reportagem, que em nenhum momento procurou o movimento para escutar sua versão dos fatos, tenta marginalizá-los e distorce os fatos, tentando induzir a comunidade acadêmica a acreditar que era um movimento de cunho individualista e que não estávamos preocupados com os demais estudantes.

Os estudantes lá presentes sempre estiveram presentes em outras lutas, tais como a ampliação do RU, aumentos das bolsas de alimentação e trabalho, além do aumento do valor da bolsa trabalho, enfim, uma assistência estudantil de qualidade que contemple tod@s que dela precise. Temos clareza que de todas as condições de vulnerabilidade econômica os estudantes que necessitam de moradia estudantil estão entre os mais necessitados e descriminados, sendo muito perceptível na fala do Reitor Natalino Salgado.

Dos poucos programas de assistência estudantil esse é o mais marginalizado. Há mais de 10 anos essa Universidade atente à mesma quantidade de estudantes que necessitam de moradia (cerca de 80). Das 3 residências apenas 2 têm sede própria, sendo que nossa luta não é para que os estudantes que moram nas sedes próprias saiam destas e vão para a tão sonhada casa no campus. O objetivo é que essa nova residência abrigue novos estudantes, ampliando esse programa que ainda hoje é tão precário.

Segundo pesquisa da Associação dos Reitores das Universidades Federais, 12.4% dos estudantes precisam, potencialmente, de moradia estudantil. Atualmente a UFMA atente a menos de 1%. Muitos são os relatos de estudantes que passam no vestibular, mas, não iniciam seus cursos porque não têm condições de moradias e as atuais residências estão superlotadas. Infelizmente o reitor dessa universidade trata essa questão como “PRIVILÉGIO DE UM PEQUENO GRUPO”.

Sabemos que questões que envolvem a não entrega da Casa aos estudantes vão muito alem da suposta “preocupação da atual gestão com propostas mais viáveis e mais abrangentes de assistência social a estudantes carentes”.

Porém estamos atentos e faremos de tudo, seja pela via judicial, seja pela mobilização direta, para garantir condições dignas e igualitárias a todos os estudantes dessa Universidade.

Acreditamos que o conjunto de estudantes dessa universidade são solidários a essas reinvidicações e estarão sempre dispostos à lutarem por uma assistência estudantil de qualidade e por uma UFMA democracia.


Movimento Pró-Casa; REUFMA; LURAGB; ANEL; Ex-moradores da REUFMA

Enviado por Aramys Silva dos Reis
Postado por Danilo, historia ufs
sencene coord nacional / sence coord finanças

NOTA DA ANEL-MA SOBRE O ATO DOS ESTUDANTES DAS CASAS UNIVERSITÁRIAS

A luta por moradia estudantil de qualidade que atenda a demanda dos estudantes é uma bandeira permanente dos estudantes moradores de casas universitárias aqui na UFMA, como deve ser no Brasil inteiro.

Na manhã desta quarta-feira (15/12) , estudantes realizaram manifestação no prédio da Reitoria e ocuparam temporiamente aquele espaço, para denunciar a administração de Natalino,que se nega a entregar a residência universitária em construção há 5 anos no campus do Bacanga.

Nós da ANEL apoiamos e nos solidarizamos com a luta por mais verbas destinadas para a assistência estudantil e entendemos que a assistência estudantil faz parte de uma defesa histórica da qualidade do ensino. Defendemos a entrega imediata da casa no Campus, bem como sua ampliação; construção de residências estudantis nos campi do interior do Estado, gratuidade do RU, transporte para estudante dos campi do interior.

Repudiamos a ação do reitor Natalino Salgado, que negligencia as reivindicações, e criminaliza toda e qualquer reivindicação estudantil. Nós persistiremos na luta em defesa da qualidade do ensino e por uma assistência estudantil digna.
São Luís, dezembro de 2010.

Enviado por Zeca (ANEL-SE)
Postado por Danilo (historia ufs)
sence coord finanças

MOCEM - MORADORES DAS RESIDENCIAS DA UFMA COBRAM A CASA DO CAMPUS!

Venho através deste comunicado, informar a todos que a as residencias da UFMA, no dia 15, quarta feira do corrente mês, fizeram uma mobilização no campus do bacanga UFMA.

A NOSSA reividicação foi a respeito da casa no campus, que desde da ocupação de 2007, foi acordado a construção da residencia dentro do campus, e que ao final do prazo, n recebemos nada. a casa continuou parada e agoar esta sendo destinada para outros fins.

segue a nota da UFMA, nota esta que fou publica no mesmo dia.
http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=9823
(...)
abraços companheiros

Enviado por Anatália (UFMA)
Postado por Danilo, UFS
sence coord finanças

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

reunião da SENCE sáb 18/12/2010 às 20:30h (bsb)

Conforme acordado na última reunião virtual (09/12/10), a próxima reunião será sábado dia 18/12/10 às 20:30h horario de brasilia no MSN da SENCE: group361034@groupsim.com

proposta de pauta:
  • CONEB
  • Possivel encontro no rio, da sence,
  • atribuições das coordenações
  • finanças da SENCE
  • pré-ence pe pendências
  • jornal da SENCE
  • bandeira de luta da SENCE
bezus e abraços
danilo, ufs
sence coord finanças

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Moradores vivem em condições precárias nas Casas do Estudante do Recife

http://pe360graus.globo.com/videos/cidades/denuncia/2010/11/18/VID,19192,4,488,VIDEOS,879-MORADORES-VIVEM-CONDICOES-PRECARIAS-CASAS-ESTUDANTE-RECIFE.aspx

galera a entrevista da rede globo as CEUs- UFPE apos o nosso Ato publico contra o descaso da universidade em relação as reformas das CEUs.....video e entrevista.

xeros a todos/as

Enviado pela querida Tuca (CEUs-UFPE) =D
Postado por Danilo (UFS)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SENCE no Twitter!!

Acompanhe a SENCE no Twitter para saber mais sobre a Secretaria Nacional de Casas de Estudantes


Seja também uma colaboradora/or da SENCE.
Basta enviar um e-mail pra sencebrasil@gmail.com se disponibilizando.

Abraços
danilo, historia ufs
sence coord finanças

sábado, 4 de dezembro de 2010

AUTORITARISMO NO IFCS!/ ALOJAMENTO EM FOCO.


AUTORITARISMO NO IFCS!


Conforme me foi relatado, aproximadamente 8 estudantes que estariam usando algum tipo de droga nas dependências do IFCS, foram presos pela Polícia Federal dentro do prédio e acompanhados por autoridades da Universidade, hoje pela manhã.
Um ato puramente autoritário e repressor, que simplesmente não funciona, já que o uso de autoridade para reprimir essas atitudes consideradas "erradas" nunca deu e nem vai dar nenhum resultado positivo. Até porque se interessasse ao governo e as autoridades públicas resolver de fato a questão, não tomariam medidas de força para impor "autoridade" sobre os estudantes.
Portanto diante do fato há necessidade da nossa mobilização para repudiar esse ato, não apenas por uma questão de ser contra ou a favor do uso das drogas dentro das universidades, mas pelo método autoritário para tratar a questão e a forma de abordagem do problema. Se não nos manifestamos agora corremos o risco do autoritarismo se instalar nas universidades, lugar onde não deveria haver espaço para isso.

ALOJAMENTO EM FOCO.

Um agente da Polícia federal, durante a invasão hoje no IFCS, citou o alojamento para um aluno que estava sendo revistado. Segundo o agente, o alojamento também deve ser invadido porque há informações de dois "infiltrados" sobre o consumo de drogas.
Novamente o alojamento é foco de medidas reacionários e criminalização do espaço que há muito vem sendo negligenciado pela toda poderoso Universidade Federal do Rio de janeiro - UFRJ.
O alojamento não tem o menor receio que a Polícia Federal entre no prédio desde que venha munida de um mandado judicial, pois a lei é para ser cumprida por todos. Ademais, sugiro aos "infiltrados" que os convide para que a invasão seja na hora do café, pois, desta forma poderemos todos comungar de mais um momento agradável com os policiais os quais são corretos, honestos e
estão muitos preocupados com o consumo de drogas, por isso eles não estão vigiando as fronteiras.
Desde já deixamos claro nosso total repudio as ações de repreensão nos espaços populares da cidade, que agora chegar a universidade.
Não acreditamos que o problema do consumo de droga se resolva com medidas isoladas e repressivas, não se trata deste ou daquele sujeito o problema é muito mais amplo.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Reuniões da SENCE

PErsonas, pessoas,!!!SENCE

Nós da Comunicação da SENCE tamo passando para deixar um recadinho importante:

A PRÓXIMA REUNIÃO DA SENCE.

É isso mesmo que vocês leram. Agora a SENCE tem reuniões com data marcada, segundo combinamos  no Pré-ENCE Recife, ficou acertado que teríamos um calendáro de reuniões  previamente  divulgado.

Então, povão se preparem que a próxima reunião virtual é no dia 27 de novembro às 15h, sábado.
 O calendário deixaremos em brvee pra vocÊs apreciarem e colocar perto da cama de vocÊs.

Postado por: Idayana Marinho (SENCE Comunicação)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

projeto de casa de estudante na UNIPAMPA/Campus Bagé

Projeto de Casa do Estudante Universitário e Centro de Cultura Social do Povo de Bagé

Apresentação
Projeto de Assistência Estudantil, de abrangência comunitária, elaborado coletivamente pelos estudantes e comunidade acadêmica do Campus Bagé da Universidade Federal do Pampa e apoiado pela Secretaria Executiva Nacional das Casas de Estudante, proposto e endereçado às instâncias e órgãos competentes, afim de o projeto ser institucionalizado.

Histórico
A UNIPAMPA é uma das novas instituições federais de ensino superior que estão sendo construídas por meio dos investimentos na expansão do ensino superior e na ampliação da pesquisa e da tecnologia no país. A instituição vai atender à metade sul do Rio Grande do Sul (Figura 1), região que concentra uma população de 2,6 milhões de pessoas, distribuída por 103 municípios. Esta região é caracterizada por uma economia de base agropecuária e está localizada na área de divisa com o Uruguai e a Argentina, constituindo-se, portanto, em local privilegiado para a implantação de projetos voltados para o Mercosul.

A UNIPAMPA foi criada pelo governo federal para minimizar o processo de estagnação econômica onde está inserida, entendendo que educação viabiliza o desenvolvimento regional, buscando ser um agente da definitiva incorporação da região ao mapa do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Esta estagnação pode ser inferida através do PIB per capita de Bagé, de R$ 7.473,00, inferior à média do RS de R$ 13.310,00 e mesmo da média do Brasil, de R$ 11.658,00 (IBGE 2005).

O projeto de lei da criação da Universidade Federal do Pampa foi aprovado no Senado Federal no dia 18 de Dezembro de 2007, sendo sancionado pelo Presidente da República no 11 de Janeiro de 2008, e publicado no Diário Oficial do dia 14 de Janeiro de 2008. A partir desta data, a UNIPAMPA começa a existir juridicamente, sendo independente das universidades tutoras.

A sede da UNIPAMPA situa-se na cidade de Bagé, que possui 105 escolas de ensino fundamental e médio, sendo elas municipais, estaduais, federais ou particulares, atendendo cerca de 26.000 alunos, possuindo uma população que atinge cerca de 112.550 habitantes.

A UNIPAMPA - Bagé oferece os seguintes cursos: Engenharia de Produção, Engenharia de Alimentos, Engenharia Química, Engenharia da Computação, Engenharia de Energias Renováveis e de Ambientes, Licenciatura em Física, Licenciatura em Química, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Letras: Português/Inglês, Licenciatura em Letras: Português/Espanhol. E sinaliza a criação do curso de Licenciatura em Música.

As instalações provisórias da UNIPAMPA - Bagé são atualmente: no Colégio Frederico Petrucci, situado na Rua Carlos Barbosa, s/n, no Bairro Getúlio Vargas, Central de Laboratórios - Rua Bento Gonçalves, 430E, bairro Centro, Colégio Nossa Senhora Auxiladora - Avenida Marechal Floriano, 1335, bairro Centro, Escola Estadual de Ensino Fundamental Esther Ferreira Magalhães - Avenida Tupy Silveira, 2820 e Colégio São Pedro - Avenida Santa Tecla, 500, bairro Getúlio Vargas. Que será transferida para sua sede definitiva, a qual está sendo construída em uma área de 30 hectares, próxima à Vila Nova Esperança, nas imediações da entrada da cidade, pela BR 293 e Av. Santa Tecla, em 2010.

Apesar da importância que a UNIPAMPA representa para a reestruturação social e econômica da região, muito do seu potencial de transformação ainda está subutilizado. Alguns fatores contribuem para isto, em especial a discrepância que existe entre o conhecimento dominado por um aluno que sai do secundário e o aquele necessário para usufruir satisfatoriamente das disciplinas oferecidas na universidade. Esta lacuna tem sido manifestada pelos alunos e professores na UNIPAMPA. Este problema torna-se evidente quando se observa a baixa procura pelos cursos científicos e tecnológicos, que são a base da UNIPAMPA/Bagé, além dos índices de reprovação e evasão nas disciplinas técnico-científicas como um todo dentro destes cursos.

Para minimizar este problema, tem-se desenvolvido internamente na UNIPAMPA, diversos projetos de pesquisa, extensão e de ensino. Bem como a Bolsa Permanência para ajudar nos custos da formação.

Na conjuntura pós-ENEM-SISU, muitos estudantes de distintos estados e cidades - e da região de Bagé - mesmo com o apoio de projetos e das gamas já referidas, estão sendo vulnerabilizados pelos custos de vida, sobretudo da moradia que aumentaram, devido a ampliação da Unipampa, da Usina de Candiota e dos quartés militares.

Objetivos
Objetivo geral: Garantir uma estadia digna para os estudantes, que assegure seus direitos fundamentais em conjunto com uma amplitude de relações com a comunidade da região de Bagé em contínuo modelo de integração real universidade-comunidade.

Uma moradia estudantil e centro comunitário anexo, institucionalizados e mantidos totalmente pelos cofres públicos, apartir da destinação de um imóvel desocupado urbano de posse da União, do estado ou do município. Com a gestão da moradia estudantil feita pelos próprios estudantes da Unipampa moradores, organizados por regimento próprio e em órgão colegiado; e com a gestão do centro comunitário anexo feita pelos estudantes da Unipampa moradores e não-moradores e pelos usuários – qualquer cidadão - do centro, também em órgão colegiado. Sua localização será externa ao Campus, próxima a região periférica do futuro em bairro habitacional.

Sua institucionalização se dará na observação das peculiaridades de Bagé e região e ao mesmo tempo com a observação do aspecto multicampi da Unipampa. O que significa que tal moradia estudantil e centro comunitário anexo terão possível extensão aos outros Campus, se também observadas as suas peculiaridades, e também será absorvido ao projeto as políticas gerais da estrutura multicampi.

Objetivos Específicos:
Oferecer estrutura física e intelectual para a formação do estudante visando a sua integração social e permanência estável na sua formação.
Reunir em uma mesma localidade, todos os eixos fundamentais para o exercício da cidadania do estudante e da comunidade local: moradia, trabalho, alimentação, comunicação, lazer, cultura, esporte, meio ambiente, memória social.
Fazer como prática cotidiana a universidade integrar-se com a comunidade da região de Bagé, articulando os saberes da população local com os saberes acadêmicos.
Promover a difusão de manifestações culturais diversas em uma perspectiva que valorize a cultura local e também a pluriculturalidade.
Difundir a solidariedade como alternativa real para a sociedade, por meio da autogestão e cooperação entre os diversos espaços em todos os âmbitos.

Justificativa
Com o processo seletivo nacional ENEM-SISU, quem não conseguiu entrar numa universidade ou não havia um curso ao qual pleiteava na sua região, migrou para outras, sobretudo para as universidades novas como a Unipampa.

Porém, o que por um lado garante o acesso mais amplo, por outro se vê que não se tem estrutura para o exercício pleno das atividades, mesmo com a Bolsa Permanência e com o planejamento de mudança para o futuro Campus.

O que justifica a insuficiência é a inflação imobiliária na cidade de Bagé como constatou no início do ano o Jornal Minuano, de circulação regional, no dia 27 de fevereiro, colocando que “Preço dos aluguéis sobe e dificulta ainda mais a procura por imóveis”. Reportagem essa feita no começo do ano letivo quando era alta a procura por imóveis sobretudo por parte dos recém-matriculados na Unipampa, que vieram de outras cidades ou outros estados.

No dia 7 de abril de 2010 circula no Portal da Unipampa a seguinte notícia: “Alternativas de moradia e expansão da Universidade em pauta na reunião da Azonasul”, onde a Exma. Dr. Maria Beatriz Luce, reitora pró-tempore da Unipampa, faz afirma: “A moradia com família integra, ainda, os alunos à comunidade; uma casa do estudante no campus acabaria por isolar esses estudantes da realidade local”. O texto e contexto onde está inserida sua afirmação é: “Ao explanar sobre a movimentação econômica que a busca por moradia dos novos alunos
proporciona às cidades, a reitora da UNIPAMPA, Maria Beatriz Luce, comentou a importância do incentivo e do trabalho dos assistentes sociais da Instituição ao encaminharem os alunos para moradia com famílias locais que queiram alugar quartos e receber os estudantes. Com essa alternativa de instalação, os recursos do auxílio estudantil fornecido pelo governo federal seguem diretamente para a economia local. ‘A moradia com família integra, ainda, os alunos à comunidade; uma casa do estudante no campus acabaria por isolar esses estudantes da
realidade loca’”, ressaltou.”

Em contrapartida, por iniciativa dos estudantes é iniciado um processo de discussão sobre tal assunto e de mobilização.

As mesmas motivações no discurso da Exma. Prof. Maria Beatriz Luce estão contempladas no presente projeto de contrapartida. Uma Casa do Estudante Universitário com Centro de Cultura Social anexo, externos ao Campus e junto à um bairro populacional, faria a relação universidade-comunidade colocada pela reitora.

E em seu processo de institucionalização, para ser acelerado e cumprindo mais uma função social, será pela reativação de imóvel público urbano desocupado, cujos quais, segundo o Estatuto das Cidades, Lei Federal 10.257/2001, tais imóveis devem cumprir primeiramente a sua função social. Ou seja, não podem permanecer fechados, pois acarretam custos para toda a sociedade.

O presente projeto que sublinha a moradia estudantil como alternativa está amplamente respaldado juridicamente nessa especificidade, citando:
“(...) dispositivo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação(art 30, II da Lei 4.024/61) é plenamente recepcionado pela Constituição de 1988, que consagra a educação como dever do Estado e da família (art.205, ‘caput’) e tem como princípio a igualdade de condições de acesso e permanência na escola (art.206), aspecto sempre posto em relevo pelo escolanovismo em sua defesa de assistência estudantil.

Há educadores que reputam-na como integrante da gratuidade do ensino, princípio contido no art. 206, IV, da Carta Magna. José Afono da Silva assinala (Curso de Direito Constitucional Positivo, 8ªedição revista Malheiros Ed 1992, São Paulo, p. 280) ‘a norma, assim explicitada - ‘A educação, direito de todos e dever do estado e da família...(arts.205 e 227), significa em primeiro lugar, que o Estado tem que aparelhar-se para fornecer, a todos, os serviços educacionais, isto é, oferecer ensino, de acordo com os princípios estatuídos na constituição (art. 206); que ele tem que ampliar cada vez mais as possibilidades de que todos venham a exercer igualmente esse direito; e, em segundo lugar, que todas as normas da Constituição, sobre educação e ensino, irão de ser interpretadas em função daquela declaração e no sentido de sua plena e efetiva realização.’(grifos nosso).

Do que, conclui-se que a formulação de uma política de assistência estudantil ou mais especificamente de moradia estudantil, está amplamente respaldada na Constituição.

Observa-se, em consequência que a enumeração das garantias de cumprimento do dever do Estado, no que atine à Educação, disposta no art. 208 da Constituição, é meramente exemplificada, não exonerado o Poder Público de cumprir obrigações decorrentes de outros dispositivos e princípios constitucionais.”

Estes fragmentos foram extraídos do trabalho "Moradia estudantil: um direito conquistado na Luta", da acadêmica Fátima Nascimento do curso de Serviço Social, apresentado na disciplina Serviço Social e Movimentos Sociais, 2002, da Universidade Federal de Santa Catarina e grifados pelo site da moradia estudantil da mesma universidade.

A Casa do Estudante Universitário neste projeto só é compreendida conceitualmente para ser institucionalizada se anexado um Centro de Cultura Social.

Na publicação “I Encontro Nacional de Alfabetização e Cultura Popular”, da Coleção Educação para Todos, feita em 2009 pelo Ministério da Educação, é remontado através de documentações diversas os acontecimentos do I Encontro Nacional de Alfabetização e Cultura Popular ocorrido em 1963, no Recife, onde se articularam organizações de todo o Brasil. As organizações presentes eram em grande parte os Centros de Cultura Popular ou Social, entidades essas formadas por estudantes e comunidade acadêmica que em espaços comunitários - sobretudo periféricos - faziam intercâmbio entre os conhecimentos populares e universitários, além de atividades culturais, de trabalho e educação.

Em resgatar essa relação histórica entre universidade-comunidade, o presente projeto a tem como referência.

Em tal intercãmbio nessa relação universidade-comunidade, um estudante de Engenharia de Computação à exemplo, seria beneficiado em sua formação com um subprojeto acadêmico dentro do espaço do Centro de Cultura Social, de democratização da internet; a comunidade do bairro populacional seria beneficiada com um espaço onde poderia ter acesso gratuíto à internet.

Por considerações finais, este projeto tem origem em ampla discussão ao logo do corrente ano de 2010, com sólidos argumentos jurídicos e culturais que visa a formação progressiva material e imaterial da Universidade Federal do Pampa de acordo com os seus princípios fundamentais cristalizados em seu Regimento Geral (resolução nº 5 de Junho de 2010 do Conselho Universitário da Universidade Federal do Pampa):

(...) art.6º. A UNIPAMPA é regida pelos seguintes princípios:
I. formação e produção do conhecimento orientadas pelo compromisso com o desenvolvimento regional e a construção de uma sociedade justa e democrática;
II. equidade no acesso e na continuidade dos estudos;
III. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
IV. universalidade de conhecimentos, valorizando os saberes e práticas locais regionais;
V. pluralismo de ideias e concepções acadêmico-científicas;
VI. gratuidade do ensino nos cursos de graduação, mestrado e doutorado;
VII. democracia e transparência na gestão;
VIII. garantia do padrão de qualidade;
IX. indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.”



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Representante discente do Campus Bagé da Universidade Federal do Pampa.

___________,________________________ .



Enviado por uma das representantes da SENCE Regional Sul
Danilo, UFS
Sencenne coord nacional
Sence coord finanças

EM DEFESA DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

Assistência Estudantil não é Favor, É DIREITO! E por isso Lutaremos!

Quando falamos em democratização da educação, falamos da luta pelo acesso do povo à universidade pública brasileira, um direito nosso, que ainda precisamos avançar bastante, pois a grande maioria da juventude encontra-se fora do ensino superior. Para ter uma idéia: apenas 10% da juventude tem acesso ao ensino superior.
Porém, não basta somente garantir o acesso, é necessário garantir a permanência dos estudantes de origem popular na universidade até a conclusão do seu curso, evitando assim uma possível evasão – Na UFS, os índices de evasão são altíssimos, chegando a 40% em Itabaiana. Por isso a Assistência Estudantil é fundamental para que os estudantes tenham condições adequadas para se manterem dignamente estudando.
Na UFS os programas de assistência estudantil mais relevante como o de residência universitária e de bolsa trabalho, passam por sérias dificuldades. No Programa de Residência, os maiores problemas se encontram no modelo de residência fragmentado que obriga o estudante a tomar para si uma serie de responsabilidades, que deveriam ser assumidas pela universidade. Sem falar é claro, na carência em que se oferecem recursos básicos como alimentação, transporte e saúde. Já o programa de Bolsa Trabalho tem hoje o seu caráter desvirtuado, obrigando o bolsista a prestar 20h semanas de serviço à universidade, sem direito a férias, realizando um trabalho de um funcionário.
Por isso propomos: Mudança da Bolsa Trabalho para Bolsa Permanência, Direito a Férias aos Bolsistas, Aumento do Número de Vagas e do Valor da atual Bolsa Trabalho.
Outro ponto central para Assistência Estudantil é o Restaurante Universitário, que no ano passado corria sérios riscos de ser privatizado, consequentimente com aumento do preço da refeição. Mas, com a luta dos(as) estudantes que compõem o Fórum de Mobilização Estudantil conseguimos um posicionamento de compromisso da reitoria que o RESUN não seria privatizado, não aumentaria de preço e seria ampliado e reformado, porém esse último ponto ainda não foi realizado. Temos como implicações disso as filas “quilométricas” no RESUN, reflexo da falta de estrutura para atender a atual demanda.
Por isso propomos: Ampliação do Restaurante Universitário; Contratação de Funcionários por Concursos Públicos; e Construção de Restaurantes Universitários com preço a R$1,00 em todos os Campi.
Precisamos avançar na promoção de políticas de Assistência Estudantil, pois é condição fundamental para a democratização da educação e construção de uma universidade popular.
O CONSELHO DE BOLSISTA TRABALHO DA UFS DESSA LUTA NÃO SE RETIRA MESMO!!!

Manifesta lançado pelo Conselho de Bolsistas da UFS e Conselho de Residentes da UFS durante eleições do DCE UFS na qual compunham uma das chapas.
Danilo, UFS
sence coord finanças

Moção de apoio à criação da Casa de Estudantes Bagé. UNIPAMPA

SECRETARIA NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTE – SENCE

16 de novembro de 2010.


MOÇÃO DE APOIO

NÓS, representantes da Secretaria Nacional de Casas de Estudantes e da Regional Sul, juntamente com os demais moradores de Casas de Estudantes, vimos por meio desta, apresentar TOTAL apoio ao Projeto da Casa de Estudante Universitário e do Centro de Cultura Social da Universidade Federal do Pampa/UNIPAMPA – Campus Bagé. Salientamos a importância da manifestação estudantil, garantindo a necessidade de moradia, bem como, trazer à tona, a discussão a cerca da ASSISTENCIA ESTUDANTIL enquanto direito e não como uma prática assistencialista do Estado.
O engajamento estudantil é de fundamental importância para alcançarmos as verdadeiras mudanças no sistema de ensino brasileiro, na construção de uma Universidade verdadeiramente Pública, Popular e de Qualidade e, junto com isso, a verdadeira transformação da sociedade em que vivemos.
Que o exemplo de vocês sirva como impulsionador de reivindicações para os outros Campi da UNIPAMPA, bem como para as demais Universidade Estatais que ainda não dispõe de Programas de Assistência Estudantil.


FORÇA E LUTA!
Secretaria Nacional de Casas de Estudantes - BRASIL
Representantes da SENCE – Regional SUL

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CEU está em reforma há mais de dois anos

http://ceu-pr.blogspot.com/2010/11/ceu-esta-em-reforma-ha-mais-de-dois.html#more

Restauro, que custou R$ 4,9 milhões, deveria ter sido concluído há um ano. Prefeitura estabeleceu condições para a continuidade do contrato de licitação

No site da Fundação Casa do Estudante Universitário (CEU), um contador anuncia: há 856 dias em reforma. Desde março de 2007, quando a fundação particular se tornou Unidade de Interesse Especial de Pre servação de Curitiba, os trâmites da reforma, paga pela prefeitura, se desenrolam. O contrato inicial, assinado em junho de 2007, previa 12 meses para o fim da obra. Em agosto, dois anos depois do início, apenas o primeiro lado da casa foi finalizado e entregue. O segundo permanece fechado. Ao todo, a reforma custou ao município R$ 4,9 milhões, provenientes da venda de potencial construtivo.

“A placa que anunciava o prazo inicial caiu de podre”, reclama o presidente do Conselho Administrativo (CA) da Casa, Antônio Marcus dos Santos, estudante de Filosofia da Universidade Federal do Paraná. Segundo ele, os moradores já receberam uma série de desculpas formais sobre o atraso.

A prefeitura, por meio de sua assessoria, informa que o prazo sofreu mudanças devido a imprevistos da obra, como a recuperação da estrutura metálica. Em março, um processo para acréscimo de verba na licitação da empresa Projeto Urbano, responsável pela obra, também atrasou o cronograma. O Ministério Público, através da Promotoria de Justiça das Fundações e do Terceiro Setor, acompanha o caso e encaminhou ofícios para os responsáveis cobrando uma posição.

Na semana passada, o secretário municipal de Obras Públicas, Mario Tookuni, e o diretor do Departamento de Edificações, Hirotoshi Tami nato, se reuniram com responsáveis pela empresa e estabeleceram condições para continuidade do contrato de licitação. São duas as demandas principais: aumento do número de funcionários na obra, de 15 para 50, e estabelecimento de prazo final. A empresa tem até amanhã para se adequar. Do contrário, segundo a assessoria da prefeitura, corre o risco de uma rescisão unilateral do contrato, seguida de abertura de nova licitação para conclusão da obra. O diretor da Projeto Urbano, Nelson Maciel, adianta que já foram contratados novos funcionários e que até terça-feira a demanda será atendida. Além disso, afirma, um pedido de prorrogação de prazo para março já está em análise na prefeitura.

“Temos receio em caso de troca da empreiteira, pelos erros que ficaram na parte já finalizada da obra”, diz Marcus. Os estudantes relatam problemas de nivelamento, mofo, pintura descascada, entupimentos e infiltrações na parte já finalizada. Maciel afirma que a manutenção está em processo. “Ajus tes serão feitos durante a obra e posteriormente. Temos responsabilidade sobre o serviço executado”, diz. Moradores também reclamam da falta de preocupação com a parte de restauro do edifício, considerado unidade de preservação. Se gundo a presidência da CEU, pias e portas originais foram substituídas, e houve descaso com um vitral e um mural da edificação. Maciel afirma que, num imóvel que não é reformado há mais de 60 anos, fica difícil restaurar tudo. “Existe previsão no contrato de recuperar o que é possível”, conta. Segundo ele, alguns materiais, como as portas de madeira maciça e janelas, não estão mais disponíveis no mercado.

“O cronograma já está sendo desrespeitado há bastante tempo e o prejuízo é grande para a Casa: na metade que está sendo reformada não pode morar ninguém e a arrecadação cai”, acrescenta o promotor de justiça do Patrimônio Público, Edson Luiz Peters, ex-curador da fundação. Desde o início da reforma, a capacidade da casa diminuiu pela metade: hoje são 170 moradores de diversas universidades; 100 de um convênio com a UFPR. Com o fim da reforma, a CEU poderá abrigar até 430 estudantes. A queda na circulação de dinheiro resulta numa série de dificuldades para o funcionamento da casa e as dívidas se acumulam.

Entidade deve R$ 1,5 milhão

Atualmente, a Casa do Estu dante Universitário do Paraná (CEU) acumula dívidas de aproximadamente R$ 1,5 milhão, entre pendências com o INSS, processos trabalhistas e IPTU. Para tentar pagar o montante, a CEU decidiu vender terrenos que não são mais utilizados. Um deles, com problemas de ocupação ir re gular, é avaliado em R$ 3 mi lhões. Com o dinheiro da venda, a CEU pretende quitar todas as dívidas da casa. “A partir disso, podemos estudar a possibilidade de um administrador profissional para a CEU”, afirma a promotora de justiça Maria Natalina Nogueira de Magalhães Santarosa, atual curadora de Fundações do Ministério Público.

Em dois anos, a casa teve quatro gestões de Conselho Ad ministrativo (CA). Em 2009, o MP realizou um relatório de irregularidades que mostrou problemas na prestação de contas, com gastos em corridas de táxi, abastecimento de carros particulares e compra de bebidas. No processo, duas gestões foram exoneradas pelo Conselho Curador da CEU. “O problema já é antigo, data do fim dos anos 70”, diz Antônio Marcus dos Santos, atual presidente do CA. Maria Natalina concorda e acrescenta que hoje há esforço para transformar a residência. Segundo ela, atitudes primárias, como a retirada de moradores não estudantes da casa e o ressarcimento das despesas indevidas das últimas gestões, já foram tomadas.

Segundo a promotora, o maior problema da administração é a rotatividade dos estudantes. Além disso, eles costumam assumir outras obrigações, que incluem empregos e estágio. “Uma mentalidade individualista tomou conta e ninguém mais doa o tempo necessário para fazer uma gestão qualificada”, diz o promotor de justiça do Patrimônio Público, Edson Luiz Peters, ex-curador da fundação. Ele acrescenta que hoje as dificuldades da administração pública são bem maiores. “Quem não sabe fazer projetos adequados não consegue recursos públi cos”, afirma.

A nova gestão já discute a contratação de um escritório administrativo. “Precisamos de alguém que conheça as especificidades da CEU e saiba desenvolver projetos para conseguir verbas em editais ligados à educação”, diz o vice-presidente do CA, Fábio Dondoni. Promoção cultural está nos novos horizontes da CEU, que pretende realizar revisão de seu estatuto para inclusão de outras finalidades, além de acesso à moradia. Também está em pauta a discussão de tornar a casa mista, adaptando-a à nova realidade estudantil do Brasil, com mais mulheres nas salas de aula.

Manuela Salazar
Fonte: Gazeta do Povo

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Enviado por Anselmo (CEU-UFPR)
danilo, ufs
sencenne coord nacional / sence finanças

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A educação na sociedade de classe: possibilidade e limites (Paulino José Orso)

Paulino José Orso
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Em um artigo denominado “As possibilidade da educação”, publicado por ocasião das comemorações dos 130 anos da Comuna de Paris de 1871, realizadas em 2001, concluía o mesmo afirmando que quem acredita na educação luta para transformar a sociedade. Pois bem, neste partimos desta premissa para tratarmos da educação na sociedade de classes.


Muito se tem discutido sobre o papel da educação na sociedade, se ela apenas reproduz a sociedade em que está inserida ou se ela é ou pode ser revolucionária a ponto de transformar toda a sociedade. Entretanto, muitos, em vez de analisá-la e compreendê-la de acordo com a categoria da totalidade, caem na perspectiva positivista e simplesmente deslocam-na do conjunto das relações sociais de produção, embrenham-se pelo idealismo e apresentam-na como se fosse capaz de promover o desenvolvimento econômico, garantir o bem estar social e conduzir a todos à felicidade; fazem dela a responsável pelo sucesso ou fracasso década um. Analisando-a de forma abstrata, deslocada das contradições e dos antagonismos de classes, atribuem a ela um caráter redentor.

Entretanto, existem “n” formas de educação; não é possível para falar de educação abstratamente, nem desconsiderando a história. Além disso, as finalidades com que se educa também não são as mesmas em todas as épocas, em todos os lugares e em todas as sociedades. Simplificando, poder-se-ia dividir a educação àquela ministrada em sala de aula, com professores, programas e conteúdos, objetivos definidos, que é realizada de forma sistemática. A segunda diz respeito à realizada cotidianamente, baseada nos costumes, nas leis, nas tradições, nas lutas do dia-a-dia, nas mobilizações, na aprendizagem durante a vida. Ambas são as relações de força envolvidas, com a época, com o estágio de desenvolvimento e o lugar em que ocorrem. Mas, afinal de contas, o que é ou em que consiste a educação? Se pudéssemos abarcá-la numa mesma definição, poderia se dizer que a educação é a forma como a própria sociedade prepara seus membros para viverem nela mesma. Ora, se a educação é a forma como a sociedade educa seus membros para viverem nela mesma, então, para compreender a educação precisamos compreender a sociedade. Assim, na medida em que a compreendermos, também entenderemos aquela. Partindo do princípio de que, após o surgimento da propriedade privada dos meios de produção, a história da humanidade tem sido a história das lutas de classes e que atualmente vivemos no modo de produção capitalista, baseado na extração de mais-valia, na exploração, na competição e na concorrência, a educação, submetendo-se às determinações da base material, no geral acaba contribuindo para a reprodução desta sociedade, pois, “na produção social de sua vida, os homens contraem determinadas relações de produção que correspondem a uma determinada fase de desenvolvimento das forças produtivas materiais”. Ou seja, a educação tende a “refletir” a sociedade que a produz, pois, expressa o nível de compreensão dos que a fazem, permitida pela sociedade de cada época, de acordo com a etapa de desenvolvimento e das relações sociais.

...Para a sociedade capitalista, em sua forma pública ou privada, em princípio não há nenhum problema em oferecer educação para todos. Aliás, paulatinamente vemos o acesso à escola se popularizar cada vez mais, a ponto de que, mais dia menos dia, ela até possa ser universalizada...

Quanto á educação formal, ela geralmente se parece mais com uma forma de adestramento, disciplinarização, treinamento e docilização dos indivíduos, do que como meio de transformação e de revolução social. Mesmo quando tem a preocupação de ser crítica, de subverter a ordem acadêmica e de questionar o sistema vigente, o que é um tanto raro e incomum nos tempos atuais, é envolvida por um amplo aparato disciplinar e burocrático deixando pouco espaço para a flexibilidade e para a realização das experiências alternativas. Além disso, na maioria das vezes, os conteúdos estão mais voltados para ensinar que “a Eva viu a uva”, ou seja, conteúdos abstratos, do que para compreender a vida concreta, isto é, a matemática da fome, o português da violência, a geografia e a história da exploração e dos problemas sociais, a ciência da história da vida real dos homens e voltam-se mais para a adaptação, para a alienação e para o conformismo do aluno ao meio do que para desmistificar, para questionar as condições de vida e o modo de produção capitalista.

Estas forma de educação corresponde à essa sociedade, que tem na alienação da força de trabalho e, conseqüentemente, na alienação da consciência um meio de se reproduzir e se perpetuar. E não poderia admitir outra, pois se o fizesse, corresponderia a outra sociedade e não à de classes. Como ela não é constituída por um bloco monolítico, também é permeada por contradições e, eventualmente, até pode permitir a realização de algumas experiências diferentes. Todavia, no geral, predomina um tipo de educação abstrata, necessária á essa sociedade, pois, sendo o determinante maior que a base material, ela condiciona a consciência estabelecendo-se assim um tipo de educação correspondente a ela. Ou seja, uma educação voltada para estimular o individualismo, para fomentar a competição, para enaltecer resultados não desejados, permitindo, assim, selecionar os mais aptos e mais adaptados, de acordo com os valores vigentes nessa sociedade – uma educação para a subserviência. Ao lado desta, na América Latina, têm surgido inúmeras formas de educação popular; umas de forma institucionalizadas outras não. No Brasil, por exemplo, tivemos a experiência realizada por Paulo Freire, em que o aluno, ao mesmo tempo que aprendia a ler e escrever, também era levado a ler, compreender e interpretar o mundo e a sociedade em que vivia. Todavia, a ditadura militar se encarregou de esmagar a experiência e exilar seu idealizador. Em substituição a esse método, implantaram o Movimento Brasileiro de Alfabetização – Mobral, que visava eliminar um determinado conteúdo político e ideológico e substituí-lo por outro, por uma educação moral e cívica, adequada ao militarismo desenvolvimentista da época. Mas, se a educação está mais voltada para a adaptação do indivíduo ao meio e se este se constitui na sociedade capitalista em que um homem explora e domina o outro, por que se preocupar em alfabetizar e educar milhões de seres humanos que não sabem ler e escrever? Nossa sociedade é uma sociedade gráfica, isto é, baseada na escrita. Saber ler e escrever significa ter acesso a um mínimo de sociabilidade, ter um mínimo de autonomia individual. Entretanto, a escrita foi inventada há mais de 6.500 asnos e um bilhão de pessoas ainda não sabe ler e escrever. No Brasil, por exemplo, ainda temos cerca de 18 a 20 milhões de analfabetos, sem contar os analfabetos funcionais, que mal ou apenas sabem ler e escrever. Portanto, alfabetizar e possibilitar o acesso ao conhecimento formal, não significa fazer nenhuma grande revolução social. Mas, pelo menos, significa permitir que a pessoa saia do estado vegetativo e conquiste um mínimo de autonomia e independência perante o mundo em que vive, ainda que isto seja insuficiente para que realmente seja um homem livre e viva com um mínimo de dignidade. Mas, mesmo nessa sociedade capitalista, é possível garantir que todas as pessoas tenham acesso a um mínimo de educação formal ou até mesmo à escola pública e gratuita? Para a sociedade capitalista, em sua forma pública ou privada, em princípio não há nenhum problema em oferecer educação para todos. Aliás, paulatinamente vemos o acesso à escola se popularizar cada vez mais, a ponto de que, mais dia menos dia, ela até possa ser universalizada. Mo campo da educação, nesse momento também vemos a iniciativa privada avançar a passos largos. Contudo, é possível que em algum momento, de acordo com o grau de exigência social, a chamada educação pública possa vir a ser ofertada a todos ( tese esta um tanto utópica, mas perfeitamente possível). Se ela preservar, não questionar e não pôr em risco a propriedade privada, se houver condições econômicas suficientes para bancá-la, não há nenhum problema em universalizá-la. Entretanto, sabemos que a extensão da educação a mais ou menos pessoas, dependerá da pressão da sociedade, da exigência social e das necessidades do capital em cada época. Por isso, ainda que em determinado momento existam as condições matérias necessárias para possibilitá-la a todos, poderá não ser estendida ou somente será oportunizada quando existir pressão popular suficientemente forte e capaz de transformar o potencial em algo real. Pois, ela pode ser utilizada como ma moeda de negociação e canalização das lutas sociais. Por outro lado, se ela for paga, o problema será menor ainda. Pois, até servirá como um campo de extensão e de ampliação do capital em um momento de crise e de acumulação, por exemplo.

No momento em que o capital passa por uma profunda crise de superprodução, em que o capital encontra-se estrangulado, existem duas saídas para ela. Ima está na imposição da flexibilização e liberalização das fronteiras, no rompimento das barreiras e na desburocratização para abrir novos espaços e campos para o seu desenvolvimento. A outra está na necessidade de queimar e destruir forças produtivas, por exemplo, por meio da guerra, sob pena de provocar seu próprio aniquilamento. Então, a desestatização e a privatização transformam-se em alternativas que permitem desafogar, ao menos temporariamente, a crise do capital e garantir um novo, porém pequeno, período de desenvolvimento, até gerar uma nova crise.

O sucateamento da escola pública e a expansão da escola privada inserem-se dentro da necessidade do capital, uma vez que, “os processos educacionais e os processos sociais mais abrangentes de reprodução estão intimamente ligados”. Assim, para compreender as características da escola, para entender o processo de expansão e de retração da escola pública, bem como, da expansão da escola particular é preciso entender o processo de desenvolvimento do capital e seus ciclos de desenvolvimento e de crise. Portanto, é um equívoco centrar a discussão educacional numa abstração em, se ela é ou não é reprodutora, se ela é ou não é transformadora, se ela é ou pode ser revolucionária. Como a sociedade não é homogenia, como está permeada de contradições, de lutas e antagonismos de classes, a educação se transforma de acordo com movimento da sociedade, que ao se transformar e ser transformada, também possibilita uma educação de tipo diferente, adequada à nova realidade. Assim, em cada época e em cada sociedade, a educação “reflete” as condições do desenvolvimento social, o nível de desenvolvimento das forças produtivas e a relação de forças entre as classes envolvidas. Desse modo, falar de educação numa sociedade de classes, numa sociedade capitalista, significa dizer que ela está voltada à conservação do status quo e á legitimação das estruturas sociais vigentes. Se quisermos ter outro tipo de educação não nos resta outra alternativa senão lutar pela transformação da sociedade. A sociedade centralizada, hierárquica, especializada, elitista e seletiva como está organizada atualmente, bloqueia, cerceia e inibe as iniciativas que possam desafiá-la. Nesse sentido como diz Harper. É certo, porem, que estas experiências, ao aproveitarem as brechas existentes e ao utilizarem os espaços disponíveis, esgotam o campo do possível no interior do sistema escolar. Os educadores, os pais de alunos e os estudantes que conseguirem criar esses espaços de liberdade e de experimentação fazem de sua prática educativa uma negação viva do modo de organização social dominante e do tipo de escola seletiva e elitista que lhe é funcional. O bom profissional da educação, ao esmerar-se na realização de seu trabalho, também perceberá os limites dele e de sua ação no interior de sala de aula; perceberá que sua luta não poderá circunscrever-se à escola, apesar de ser este o local de seu trabalho profissional. Entretanto, a transformação da sociedade depende do processo de desenvolvimento das forças produtivas, das relações sociais e das contradições gestadas no seu interior. Pois, como diz Marx: (...) ao chegar a uma determinada fase de desenvolvimento, as forças produtivas matérias da sociedade se chocam com as relações de produção existentes (...) De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações se convertem em obstáculos a elas. E se abre, assim, uma época de revolução social. Ao mudar a base econômica, revoluciona-se, mais ou menos rapidamente, toda a imensa superestrutura erigida sobre ela.Todavia, se a educação não é propriamente reprodutora nem redentora, também não é revolucionária. Ela expressa as contradições e a própria sociedade em que está inserida. A sociedade estabelece os limites e as possibilidades da educação; estabelece sua qualidade e sua quantidade, sua forma e seu conteúdo. Isto significa que lutar somente pela educação, é lutar em vão; que é necessário lutar pela educação lutando simultaneamente pela transformação da sociedade. Pois, “a exigência de abandonar as ilusões sobre a sua condição é a exigência de abandonar uma condição que necessita ilusões”. Mas, a superação das ilusões, bem como daquilo que as produz, não ocorre por um ímpeto voluntarista. Entretanto, nessas condições o acesso ao conhecimento científico, que se identifica com o domínio da organização e do funcionamento da realidade, aparece como uma condição sine qua non à transformação, mas não suficiente por si só. O acirramento das contradições e dos antagonismos sociais desencadeiam as condições para a mobilização social. Até não se apresentar uma situação limite em que esteja em jogo a sobrevivência do homem, imperará o individualismo, a competição, a concorrência, a busca de saídas de tipo personalista e, no geral, de cada um a suas custas. Se a base material exige o estabelecimento de relações necessárias e independentes da vontade, somente no momento em que uma situação nova revelar a insuficiência das relações anteriores e exigir outras novas, elas serão desencadeadas.

De que adianta “dizer” que é preciso mudar de mentalidade, que é preciso deixar de ser individualista, que é preciso ser solidário, que é preciso pensar no outro, que é preciso ser fraterno, que é preciso deixar o egoísmo de lado, se isso não passar de palavras de efeito e de tipo moralistas? Por isso, é necessário considerar o modo como a sociedade está organizada para garantir a sobrevivência. As pessoas até podem não querer explorar e dominar os outros; podem querer ser fraternas e solidárias, mas são forçadas a fazer o contrário devido ao modo de produção dominante.

Portanto, não basta dizer que a educação é mediadora. Afinal, ela é mediadora para “n” coisas. Assim como é inócuo pensar que basta diferenciar educação de formação; que em vez de aluno (sem luz própria) os denominemos de educandos; que basta estabelecer novos “paradigmas” de produção do conhecimento, pois impõe-se a mesma observação feita por Marx na Tese 3 sobre Feuerbach, em que afirmava: A doutrina materialista da transformação das circunstancia e da educação esquece que as circunstancias têm de ser transformadas pelos homens e que o próprio educador tem de ser educado. (...) A coincidência da mudança das circunstancias e da atividade humana ou autotransformação só pode ser tomada e racionalmente entendida como práxis revolucionária.Ou seja, Marx reforça a tese de que, quem de fato educa o homem é a sociedade, tanto pelas pessoas que a fazem quanto pelas condições em que vivem. A educação corresponde ao nível de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção de cada sociedade, em cada época. Assim, as educação se transforma ou é transformada à medida em que também se transforma a sociedade, em que a luta se acirra.. Novas relações de produção exigem novas relações sociais. Estas suscitam novas representações ideais, novas teorias, novos conceitos, novas idéias, condições para novas ações e novas práticas, para mudanças que possam ir além das do tipo resposta. Dessa forma, impõe-se mais do que nunca, conhecer cada vez melhor a sociedade, conhecer como ela se movimenta, como se transforma, para poder intervir nela nos momentos adequados. A verdadeira aprendizagem se dá na luta concreta, na percepção de que a sociedade de classe e a sociedade capitalista é inviável ao ser humano; na destruição das promessas e ilusões burguesas. Isso ocorre com as transformações sociais, que vão provocando novas relações e que, por sua vez, vão minando o sistema e desencadeando novas formas de se organizar e se viver socialmente. As formas de organização baseadas no individualismo e na competitividade, vão sendo superadas por formas de organização baseada no coletivo e na cooperação, na negação do individualismo; vão rompendo com o personalismo e com a competitividade e levam à descoberta da necessidade de luta, de cooperação e do outro. Como se pode perceber, nesta sociedade, a educação, ainda que seja um espaço de contradição, no geral prepara o indivíduo para o mercado, para explorar ou para ser explorado, ou seja, para a adaptação e reprodução das condições vigentes. Entretanto, o que é que de fato importa? Importa é que a classe trabalhadora se liberte, que supere a dominação e conquiste a liberdade, não a ilusória e falsa liberdade burguesa, mas sim a liberdade humana; que construa uma nova humanidade e um novo homem, resultados do fim da propriedade privada e das classes sociais. Num sistema que submete tudo e todos à sua lógica é insuficiente promover reformas pontuais, periféricas e marginais. Mas, como conseguir isso? Vou citar três exemplos, dentre tantos que permitem perceber que é possível construir uma nova humanidade. O primeiro é o exemplo da Comuna de Paris, que em 1871 demonstrou que se quisermos construir uma nova humanidade e ter uma nova educação que permita que o homem se desenvolva integralmente, não basta promover reformas, é preciso acabar com o modo de produção capitalista, com a sociedade de classes e com o Estado. A comuna demonstrou não apenas a possibilidade, mas a necessidade de unidade de classe dos trabalhadores, condição para o enfrentamento da classe dominante. O segundo é o exemplo das Madres da Praça de Maio da Argentina. AS Madres que tiveram seus filhos perseguidos, presos, torturados, exilados e mortos por lutar e defender uma sociedade, inicialmente, passaram a procurar e buscar por seus filhos cada uma individualmente. Depois, os desafios fizeram com que elas se unisses e percebessem que o problema não era individual; perceber que outras mães também tinham filhos seqüestrados e mortos. Então passaram a se organizar e a lutar coletivamente. Na luta, perceberam que a comissão de direitos humanos, a igreja, os juízes, os políticos, além de não resolver seus problemas, de não trazer seus filhos de volta, eram cúmplices dos desaparecimentos e das atrocidades. Por isso, perceberam que era inútil recorrer a eles. Na luta compreenderam que a causa dos problemas está na sociedade de classes, na sociedade capitalista e que a única saída que havia para superá-lo era lutar pela transformação radical da sociedade. Ou seja, de donas de casas, a luta levou as Madres a superar suas diferenças individuais, seus interesses pessoais e imediatos, e fez com que percebessem que a única condição dos fracos se fortalecerem é na unidade. Com isso, perceberam a necessidade de se transformarem em revolucionárias. O terceiro exemplo é do MST – Movimento dos trabalhadores Sem Terra. Os sem-terras também cansaram da enganação, das ilusões e das promessas burguesas; cansaram das promessas de liberdade e de democracia; cansaram das promessas de que, “primeiro é preciso fazer crescer o bolo para depois dividi-lo”; de que primeiro é preciso acabar com a inflação, para depois promover a distribuição de renda; de que é preciso fazer a reforma agrária dentro da lei, dentro da negociação.. Todas essas estratégias burguesas revelaram-se ilusões. Entretanto, disso tudo resultou a aprendizagem de que, só pela organização e pela luta o povo consegue conquistar seus “diretos”; só o povo organizado pode revolucionar e transformar a sociedade em que vive. Como diz Marx, a liberação dos trabalhadores será uma conquista dos próprios trabalhadores ou não será de mais ninguém. Os sem-terra também perceberam que não basta conquistar um pedaço de terra, pois o sistema produz um número infinitamente maior de sem-terra do que os que consegue conquistar um pedaço de chão. Então, de uma luta voltada apenas para a conquista da terra individualmente, perceberam que mesmo que a luta fosse apenas por ela, no plano individual seria muito difícil de conquistar. Dessa aprendizagem resultou a compreensão de que a luta deveria ser coletiva, pois os seus problemas eram comuns. Além disso, entenderam que se a luta, mesmo sendo coletiva, tivesse seu fim apenas na conquista da terra e não como parte de um processo mais amplos, a superação do modo de produção capitalista, mais dia, menos dia, os problemas seus ou de outros voltariam a ser os mesmos.

Se quiséssemos enumerar teríamos mais uma série de exemplos semelhantes a estes para citar, nos quais se revela que a verdadeira aprendizagem ocorre na luta. Mas, penso que estes já são suficientes para ajudar os educadores a perceberem que também precisam aprender com a luta e com a história. Basta olhar um pouco para a história para perceber as mentiras seculares propagadas pela burguesia e deixar de acreditar em suas promessas de progresso, de bem estar, de redenção pela educação. Portanto, é preciso perder a ilusão, deixar de ser ingênuo. É preciso partir para a luta, tendo como referência a identidade de classe. Como diz Marx, ou se resolvem os problemas na prática ou não se resolve.

As armas da crítica não podem, de fato, substituir a crítica das armas; a força material tem de ser deposta pela força material, mas a teoria também se converte em força material uma vez que se apossa dos homens. A teoria é capaz de prender os homens desde que demonstre sua verdadeira face aos homens, desde que se torne radical. Ser radical é atacar o problema em suas raízes. Para o homem, porém a raiz é o próprio homem.

Mas, se é a sociedade que educa, qual o papel que cabe ao professor? Não nos esqueçamos que ele também faz parte da sociedade. E, nesse sentido, tem uma tarefa importante a cumprir. O professor realiza um trabalho social específico, não melhor, nem mais nobre ou superior, mas sim diferente dos demais trabalhadores; o professor não é um sacerdote. Se não fosse professor, como um trabalhador que precisar vender sua força de trabalho para poder sobreviver, possivelmente estaria realizando um outro tipo de trabalho qualquer e vendendo sua força como padeiro, marceneiro, agricultor, confeiteiro, vendedor, pedreiro, coveiro, escriturário, motorista, etc. – estaria educando e sendo educando em outro local. Ou seja, seria membro da classe trabalhadora, submetido à mesma lógica do modo de produção capitalista. Muitas vezes, pelo fato de o professor trabalhar com as idéias, tem a impressão de que não é trabalhador, de que não pertence à mesma classe dos demais. Daí a importância de se reconhecer como trabalhador, como membro da mesma classe, com a “missão” de, por intermédio do trabalho que realiza, contribuir para a superação de sua própria condição social. Enfim, o professor é um trabalhador que se especializou na arte de ensinar/aprender e, assim como os demais trabalhadores, deve realizar seu trabalho da melhor maneira possível. Para isso, não pode se dar o luxo de fazê-lo de qualquer jeito, confiar apenas na sua experiência, nos seus anos de trabalho, na sua própria sorte. Como profissionais da educação realizam um tipo de trabalho de certa forma privilegiado que, ao mesmo tempo, permite que os educandos tenham acesso ao saber científico historicamente acumulado e fazer a crítica radical do conhecimento e da própria sociedade que o produz. Dependendo da forma como for realizado, o trabalho pode revelar a própria condição existencial dos trabalhadores em educação e também dos demais trabalhadores, possibilitando identificar-se como pertencentes a uma classe, à classe trabalhadora. O reconhecimento dos trabalhadores em geral e dos da educação como classe e o reconhecimento das condições a que esta classe está submetida, exige que, por meio do trabalho que realizam, contribuam para a superação de sua condição. No mínimo seria um contra-senso os trabalhadores da educação fazerem de conta que esta é uma instância neutra e limitarem-se à sua própria reprodução. Quando esta compreensão se generalizar, quando a classe trabalhadora compreender isto, quando sua consciência for tal que não mais aceite sua condição de explorado e de classe, ela própria se transformará na força material que deporá as estruturas que a produzem e construirá as condições para humanização do homem. Cabe ao professor, por meio do trabalho que realiza, portanto, ajudar a preparar os alunos para uma nova sociedade; a ajudar ao aluno transitar do estado de consciência alienada para a superação de seu estado de classe; servir de ponte entre a realidade atual e a que se quer construir.

Os três exemplos acima, apesar de reforçarem o papel da luta organizada para educar e transformar a sociedade não desprezam a educação escolarizada, mesmo que dentro de suas limitadas possibilidade, dado o caráter dependente em relação às demais estruturas sociais. Tanto a Comuna de Paris, quando as madres da Praça de Maio como os sem-terras trataram de construir suas próprias escolas e elaborar suas próprias propostas educacionais, adequando-as, porém, às suas concepções e aos seus projetos de mundo e de sociedade. Ou nos organizamos e lutamos pela transformação da sociedade ou então não teremos uma educação de nova modalidade nem construiremos um homem novo.

Universidade Florestan Fernandes do MST
Paulino José Orso
Docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste -, membro do Espaço Marx – SP, líder do Grupo de pesquisa em História, Sociedade e Educação – GT da Região Oeste do Paraná - HISTEDOPR
Artigo publicado no livro Educação e luta de classes - Editora Expressão Popular

Enviado por Marlana (Pré-Vestibular Comunitário / RJ)
Danilo, historia ufs
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pré-ENCE 2010 UFPE - informações e programação

Ói nóis aqui ‘tra veiz!

Bem, informações quentinhas (assim como o tempo em Recife) sobre o nosso Pré-ENCE. Tivemos reunião hoje e tiramos alguns encaminhamentos para conhecimento de todas e todos:

  1. Estamos pensando o evento para 100 pessoas! Isso implica dizer que nós da COPré-ENCE, dentro de nossas limitações e embates com a reitoria, só poderemos disponibilizar alojamento, alimentação e afins, para esse número de pessoas. LEMBRETE: segundo o estatuto ou alguma plenária final, não me recordo bem, participarão do Pré-ENCE as/os coordenadoras/res nacionais da SENCE e no máximo, duas pessoas por casa de estudante.
  2. As incrições, conforme a convocatória, serão no valor de R$ 7,00 até o dia 20/10. Depois dessa data: R$ 10,00. Segue os dados bancários para depósito (LEMBRE-SE DE GUARDAR O COMPROVANTE!):

Idayana da Costa Marinho
Caixa Econômica Federal
Ag: 0678 POUPANÇA: 6213-7 variação 013

Elizabeth C. Silva
Bando do Brasil
Ag: 3613-7 POUPANÇA: 617.370-5 variação 01

  1. As pessoas que já tem passagem marcadas/compradas ou que já tenham certeza de sua vinda, por favor, manifestem-se! Pra CO é imprescindível essa informação.
  2. Algumas coisinhas básicas sobre Recife: tá beeeeeeeeeeem quentinho por aqui! Arrasem nas roupas leves, protetor solar, chapéus, mas não esqueçam um guarda-chuva. De repente o tempo vira e o céu desaba em água. Muriçoca, mosquito, pernilongo, como queiram, também costumam aperriar bastante nesse tempo: repelente é sempre bom! As passagens de ônibus custam entre R$ 1,85 e R$ 2,80 e temos sistema de integração e metrô (há quem diga que é trem, mas, enfim...)
  3. Sobre o alojamento, possivelmente será em salas do Núcleo de Educação Física. Porém, ainda estamos esperando essa confirmação. A outra possibilidade é na quadra do NEFD, então tenham uma barraca separadinha pra esse caso. Colchonetes, travesseiros e lençóis nem precisam ser lembrados, né? Tragam tudo xêrosinho de casa!
  4. TRAGAM SUAS CANECAS E CANECOS: em nenhum espaço teremos copos descartáveis!
  5. Para as culturais, nós da CO organizaremos um mural com o maior número de opções da noite recifense, pra todos os gostos e vontades. Fazer luau e tomar cervejas é sempre uma ótima, mas a noite ferve por aí...
  6. Por fim, a programação do Pré-ENCE:
Então, gente, por enquanto é isso! Dúvidas, por favor, encaminhem pra nós!
No mais, tragam toda criatividade, vontade e energias boas pra Recife!

abraços libertários,
CO Pré-ENCE 2011

--

Aline Ribeiro
"aprender a pensar, discutir, lembrar-se e a questionar-se." (Godwin)


Enviado por Aline (COPré-ENCE) na lista nacional da SENCE
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ENNECE 2010 JP PB - Video [Produzido por: TV Residencia ] (MORE UFRN)



por Carlos UFRN
MORE

SENCENNE Coordenação 2010-2011

SECRETARIA NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES REGIONAL NORTE-NORDESTE
SENCENNE 2010-2011
Gestão "Além das Residências: integração do Movimento de Casas aos movimentos sociais"

Coordenação Regional Geral:
Maise (UFPA) CAESUN, maisesousa@hotmail.com / (91) 8726-1146 / 8293-5736
Helene (UFPA) CAESUN,
Cleissiane (UFPA) (CAESUN) cleissecarvalho@yahoo.com.br

Combate às Opressões:
Fabio (UNEB-II) fabio.kabum@gmail.com e fabiohistoriauneb@hotmail.com
Paloma (UNEB-II) palomafteles@gmail.com
Wilha Tuca (UFPE) wilharoberta@hotmail.com

Coordenação de Comunicação
Idayana (UFPE) idayana13@yahoo.com.br
Rafael (UFC) rafalima123@gmail.com / rafael-de-lima@hotmail.com / (85) 9905-9045
Elvis (UFPA)

Coordenação de Política
Pauline (UFC) paulineprece@yahoo.com.br (85) 9166-2237/ 9648-3139
Shirlene (UFC), shirleneprece@yahoo.com.br / (85) 9132-1428
Gerusa (UNEB-XV), gellsobreira@gmail.com / (75) 8805-6782

Coordenação de Cultura:
Wellington (UNEB-II) wellingtonbp@yahoo.fr
Aurea (UFPA),
Juliana (UFPB),
Andrea (UFAL)

Coordenação de Finanças:
Rosimeire (UFPA) CAESUN,
Diego (UFAL) magalhaesrua@yahoo.com.br

Coordenação Nacional:
Danilo (UFS), danilokamarov@gmail.com
Idayana (UFPE), idayana13@yahoo.com.br
Juliana (UFPA)
Suplente: Bira (UFRB) ubiralobo@yahoo.com.br e ubiralobo@hotmail.com

Demandas do Movimento de Casas de Estudantes do Norte-Nordeste

Perspectivas de atuação da SENCENNE no Movimento de Casas e no FONAPRACE
(Moderador: Idayana-UFPE-SENCENNE)

A1) Bolsas Permanência sem contrapartida com valor de 1 salário mínimo conforme deliberado no ENCE 2010.
A2) O Movimento de Casas, as Universidades Federais e a SENCENNE não estão de acordo que as Calouradas nas IFES sejam impedidas de serem realizadas, ou mesmo que sejam proibidas pelas regras e estatutos das universidades, visto que entendemos as mesmas como um espaço no qual os estudantes de baixa-renda têm acesso ao lazer, à cultura, espaço esse que não se torna necessário para aqueles(as) que podem adquirir esses espaços através do capital;
A3) Garantia de melhoria do RU através da Lei de Segurança Alimentar com a finalidade de atender a todas/os estudantes da instituição priorizando refeições gratuitas para as/os alunas/os cotistas e/ou de baixa renda e residentes todos os dias incluindo finais de semana e feriado e a estes o direito de no mínimo três (03) refeições por dia com boa qualidade.
A4) Construção de Restaurantes Universitários em todos os Campi de Universidades Federais,de maneira a atender todos os estudantes de graduação que são de baixa-renda, e salientando que com gratuidade para eles, pois já foi demonstrado que o Restaurante promove a permanência do estudante na universidade;
A5) Exigir das/os Pró-reitoras/es, secretários(as) e administradores(as) da assistência estudantil de nossa universidade que seja realizada a prestação de contas com as verbas destinadas ao PNAES do ano de 2008 a 2010, bem como durante o período que o PNAES venha a existir;

Trabalho de base (Moderador: Leidivaldo -UFS-SENCENNE)
A1) Utilizar os espaços da internet para divulgar as reuniões das casas e também os encontros;
A2) Criar comissões delegando funções para cada uma, e dessa forma promover uma maior participação das/os residentes das questões relacionadas as suas casas;
A3) Utilizar espaços alternativos, como por exemplo: feijoadas, seções de filmes, etc, para promover uma maior interação entre as/os residentes e discutir de uma forma mais lúdica os problemas de suas casas;
A4) Que cada casa determine um tempo limite para o encerramento das assembléias (de acordo com a necessidade de cada assembleia para discutir todos os pontos de pauta) e cumpra aquilo que ficou acordado, para que os residentes se sintam estimulados a participar das assembléias de sua casa;
A5) Promover eventos para aproximar os residentes das/os outros estudantes, podendo estes servir como meio de arrecadação para melhorias em suas casas em caráter de urgência, pois é responsabilidade da instituição cuidar da manutenção da residência.
A6) Que cada casa faça seu pré-encontro para discutir os assuntos a serem abordados nos encontros e que seja feito um repasse das propostas aprovadas na plenária final para os residentes que não puderam participar do evento;
A7) Incentivar e valorizar a participação de pessoas que possuam talentos artísticos para promover os nossos encontros e o movimento estudantil em geral;

Quais movimentos sociais a SENCE defende? (Moderador: Suelio -UFG)
A1) Articulação entre as casas estaduais, autônomas, federais, municipais e repúblicas;
A2) Reforma no Estatuto da Casa para definir o valor da renda, a qual permite a permanência ou não da pessoa na residência universitária.
A3) Parceria de casas de estudantes com ONG's;
A4) O MCE defende a ampliação da bolsa permanência para todos os cursos e além disso a moradia e restaurante universitários para as/os estudantes do PROUNI que devem ser garantidos pelo MEC.
A5) Ampliar o número de vagas em creches universitárias;
A6) Reafirmar o rompimento com a UNE.

Demandas das residências estaduais com as diretrizes das políticas de assistência
estudantil. (Moderadores: Paloma Teles-Universidade do Estado da Bahia Campus II e Pedro da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB).

A1) As universidades estaduais devem assegurar, no mínimo, uma residência universitária, construída com recursos próprios daquelas, em cada Campus, bem como assegurar, por meio de políticas inclusivas, a permanência das/os estudantes residentes nessas casas.
A2) As universidades estaduais devem assegurar, no mínimo, um restaurante universitário por campus, de caráter público, construído com recursos próprios daquelas. Enquanto não forem construídos, em caráter emergencial, garantir alimentação através de bolsa alimentação ou convênio com restaurantes.
A3) Realizar um mapeamento das residências universitárias pelas próprias casas estudantis, SENCE e SENCENNE, quanto a situação atual das mesmas, no que tange as questões sociais, econômicas, antropológicas, de etnia, gênero, cor e outras semelhantes que contemplem as diversas realidades dos (as) estudantes, afim de que as representações de casas estudantis tenham conhecimento da realidade daquelas.
A4) Incentivar as/os estudantes das Universidades Estaduais a ocuparem as funções correspondentes às coordenações da SENCENNE e SENCE.
A5) Que as residências universitárias estaduais detenham uma completa autonomia na elaboração de seus estatutos internos, bem como na execução e legitimidade dos mesmos, independentemente, da aprovação desses pela administração das universidades.
A6) Exclusão das bolsas de auxílio-moradia em virtude da construção de residências assim como da ampliação de vagas das residências universitárias, porém vale salientar que caso não haja vagas na residência se garanta a permanência através da bolsa moradia.
A7) Inclusão pela SENCE e SENCENNE de ferramentas de comunicação específica para as residências universitárias estaduais, constituindo-se de um grupo de email, um blog, e a utilização de redes sociais.
Danilo, ufs
sencenne coord nacional
sence coord finanças

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Panfleto distribuído pelas/os residentes da UFRN no XIV ENNECE PB 2010

MOVIMENTO ORGANIZADO DE RESIDÊNCIAS ESTUDANTIS (MORE)

As Residências Universitárias são espaços destinados a assistir estudantes socioeconomicamente carentes, que em sua grande maioria são advindos das cidades do interior do Estado. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte é responsável por doze (12) Residências Universitárias que abrigam 487 estudantes.

Apesar de termos uma série de problemáticas e dificuldades, sobretudo no que se refere a espaço físicos, e em conseqüência disso os inúmeros problemas relacionados à convivência, as Residência da UFRN, vêm mostrando desempenho, organização e participação digna de um verdadeiro movimento social organizado. Em decorrência de tal organização e organicidade por parte dos Residentes, são reconhecidas as conquistas do nosso Movimento.

O DCE da UFRN, assim como de outras universidades tendem a apresentarem uma composição majoritária estudantes vindos de classes mais abastardas da sociedade e isso se da por uma série de fatores os quais não trataremos aqui. Temos pois aqui, um ponto que julgamos de grande importância; a conquista de espaços dentro do Diretório Central dos Estudantes da UFRN, espaço esse, não como meros “coadjuvantes” mais como sujeitos participativos e de grande destaque em todas as decisões do Diretório.

Tudo isso só foi possível com um amplo trabalho que se concretizou principalmente pela ocupação da Reitoria em 2009, por parte dos residentes para por em xeque uma decisão tomada por essa reitoria e que julgamos antidemocrática.

Inevitavelmente passamos a agregar uma maior responsabilidade nas decisões da Universidade. Assim entendemos a necessidade de nos aproximarmos dos movimentos sociais, por isso procuramos conhecer a Secretaria Nacional de Casas de Estudantes (SENCE), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Marcha Mundial das Mulheres, além de coletivos e organizações que nos deram uma cara própria.

No que tange ao tão polêmico REUNI – Reestruturação das Universidades Federais. Ao invés de cairmos em discussões intermináveis e improdutivas prezamos pela fiscalização de obras importantes como o Restaurante Universitário, Residência e acompanhamento das licitações que tanto causam polêmicas.

No entanto temos lutas atuais e bandeiras que precisamos continuar tocando. A transformação imediata da Secretaria de Assistência Estudantil (SAE) em Pró-reitoria, assistência médica de qualidade, acompanhamento pedagógico ao Residente a função das bolsas de apoio técnico entre outras, são bandeiras que estão erguidas e que não deixaremos cair.

Assim alcançamos um grande reconhecimento e respeito em quanto movimento organizado, seja dentro da Reitoria que nos ver com outro olhar, seja dentro das próprias Residências que passaram a agregar mais estudantes e mais confiança na nossa luta. Vale salientar que em momento algum lutamos a espera ou na busca de tal reconhecimento, mais sim na busca de melhores condições para nós que já somos Residentes e para aqueles que viram depois de nós.

Entendemos por isso, a importância de nossa organização e organicidade. Por isso, precisamos cada vez mais estarmos juntos em qualquer processo de decisão, pois as Residências já não são mais meras estruturas físicas onde se aglomeram estudantes filhos e filhas da classe trabalhadora, a partir de agora somos o Movimento Organizado de Residência Estudantil (MORE).

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. Martin Luther King


Danilo, ufs

sencenne coord nacional

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Convocatória: reunião do FONAPRACE em Recife

O FONAPRACE convocva as/os pró-reitoras/es e setores ligados a Assuntos Comunitários e Estudantis das IFES a participarem da reunião que se realizará em Recife, nos dias 27 a 29 de outubro de 2010 com o tema: "Demandas Atuais da Asisstência Estduantil: Mobilidade Acadêmica, Saúde e Esporte Universitário".
Enviado por Cleisseane (CAESUN-UFPA)
danilo, ufs
sencenne coord nacional
sence coord de finanças

Vídeos do Ato Público do XIV ENNECE (João Pessoa-PB)

 Eita povo bom que visita nosso blog querido. Para apreciação de vocês temos um vídeo disponiblizado na Comunidade do Orkut, criada para o XIV ENNECE onde também foi colocado algumas fotos retiradas. Mas quem quiser entrar no youtube temos 3 vídeos disponibilizados que mostram nossos gritos, nossa luta, e um pouco de nossas bandeiras. Os links encontram-se abaixo.

Aproveitem-os muito e divulguem aos quatro cantos.

  Vídeo 1
http://www.youtube.com/watch?v=nxKZs4xIIY0

  Vídeo 2
http://www.youtube.com/watch?v=vs66GCvdqec 

 Vídeo 3
http://www.orkut.com.br/Main#FavoriteVideoView?rl=as&uid=13030493976276295341&ad=1285153052&uit=/Home.aspx

Com atenção,

Postado por:
Idayana Marinho 
Comunicação SENCE 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Convocatória do Pré-ENCE ReCiFe (PE)

A Comissão Organizadora do Pré-ENCE divulgou a convocatória hoje(16/09) na lista virtual da SENCE e também se encontra nessa postagem, disponibilizada abaixo

Postada por
Idayana Marinho
SENCE Comunicação 




terça-feira, 14 de setembro de 2010

A casa dos estudantes Peixes do Paraguaçu Apresenta: Cine Ditadura

CONVITE

DIA 16-09-10, ÀS 19H, NO CENTRO DE ARTES HUMANIDADES E LETRAS DA UFRB/CACHOEIRA-BA, EXIBIREMOS O FILME LAMARCA, COM A DEBATEDORA CONVIDADA DRª SANDRA BARBOSA (UNEB).

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS.
CARTAZ EM ANEXO.

Um forte abraço

Sérgio Augusto Martins Mascarenhas
Licenciado em História
Aluno especial do mestrado - História, memória e cultura
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia





Postado por Danilo ufs
sencenne coor. nacional
sence coord. finanças

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