A SENCE

A Secretaria Nacional de Casas de Estudantes é um movimento social autônomo, independente e apartidário (mas não antipartidário) que se organiza de forma horizontal (sem direções centralizadas) através de colegiado.

Formada nos encontros nacionais, composta pelas/os coordenadoras/es eleitas/os no encontro regional, sendo 05 representantes de cada região.

Composta por Coordenadoria: Administrativa; de Cultura; de Finanças; de Comunicação; de Política; e Diversidade.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

UnB recebe fórum sobre assistência estudantil

Notícia antiga, mas importante.

11/09/2009 - UnB agência

Encontro debate políticas de promoção estudantil na região Centro-Oeste


O Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace) começou nesta quinta-feira, 10 de setembro, na Universidade de Brasília. O encontro discute as políticas de assistência dos estudantes da região Centro-Oeste. Todas as instituições federais da região participam do fórum e vão apresentar as experiências sobre a assistência estudantil, desde a moradia, alimentação, transporte, saúde, cultura, esporte até o apoio pedagógico.

Na abertura, o coordenador-geral de Relações Estudantis da Secretaria de Educação Superior do MEC, Lucas Ramalho, ministrou uma palestra sobre o Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). O plano apóia a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação das instituições federais de ensino superior (Ifes). O objetivo é viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico.

De acordo com o coordenador, a inserção de novos projetos no Plano Nacional de Assistência Estudantil em 2010 descentraliza a decisão que atualmente parte apenas do Ministério da Educação. “A universidade pode avaliar melhor os estudantes do que o MEC quanto à acessibilidade para portadores de deficiência (Incluir) e as bolsas para estrangeiros (Promisaes)”, explica. Lucas disse ao final da palestra que sentiu falta dos estudantes no fórum desta quarta em Brasília. Segundo ele, o Fonaprace do nordeste teve uma participação maciça dos estudantes.

A decana de Assuntos Comunitários, Rachel Nunes, disse que a iniciativa do MEC é ótima. “Podemos fazer uma política mais elaborada de acessibilidade na universidade. Torna a instituição mais cidadã e teremos autonomia para atender a necessidade da comunidade acadêmica da UnB”, explica. Rachel completou que o Fórum orienta sobre a política da assistência estudantil e ajuda as instituições a pensar e executar da melhor maneira possível, apesar de todas as dificuldades encontradas. A UnB é a universidade federal brasileira que mais recebe estudantes estrangeiros.

ESTUDANTES – O coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes, Raul Cardoso, disse que o DCE não foi informado sobre o fórum na UnB. “Na ultima reunião da câmara de assuntos comunitários, na semana passada, estava sendo discutida a bolsa de permanência e a deliberação foi adiada em 15 dias, porque o fórum Fonaprace seria realizado em Cuiabá”, explica.

O estudante de Filosofia Antonio Ferreira recebe o auxilio moradia e alimentação e não ficou sabendo do fórum. “Devemos nos mobilizar para amanhã. Vou divulgar as informações na casa do estudante e veremos o que pode ser feito”, disse. O representante da associação dos moradores e aluno de Letras João Teodoro ficou surpreso com a Fonaprace na UnB. “Participei do encontro nacional na sede da Andifes em junho, mas não sabia do regional aqui”, afirma.

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Segue a carta que a SENCENNE pretendia ler no encontro nacional do FONAPRACE que se realizou em Belo Horizonte (07 a 09/10/09). Infelizmente não conseguimos passagem nem contato com as/os residentes de lá.

Agora é ficarmos atentas/os, nos organizarmos pra garantir participação no próximo encontro.


Carta ao Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis

Belo Horizonte, 07 de outubro de 2009


Conforme contato no encontro conjunto das regiões norte e nordeste do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis / FONAPRACE ocorrido entre os dias 09 e 11 de setembro de 2009 em Aracaju/Sergipe, o Movimento de Casas de Estudantes, organizado na SENCENNE – Secretaria Nacional de Casas de Estudantes regional Norte Nordeste, apresentou um documento construído em seu último encontro (UFRN, 2009) no qual reafirma a importância do FONAPRACE na discussão, criação e execução de políticas públicas de Assistência Estudantil. Desde já, agradecemos o espaço aberto e a a boa recepção por parte dos pró-reitores e pró-reitoras durante as nossas intervenções na reunião do Fonnaprace em Aracaju / Sergipe – reconhecemos que foi um ótimo momento de diálogo entre representantes das instituições e a representação estudantil.

E assim sendo, reafirmamos que a ausência de representação estudantil limita as discussões uma vez que os e as estudantes, que são parte fundamental das políticas de Assistência Estudantil, não estão presentes para contribuírem com suas experiências – práticas e cotidianas – que em muito impulsionariam e dinamizariam a concepção e efetivação da Assistência Estudantil.

Neste sentido, reforçamos a necessidade da presença no FONAPRACE de estudantes que participam dos programas de Assistência Estudantil e dos Movimentos Sociais que de fato discutem a Assistência Estudantil, a saber a SENCE – Secretaria Nacional de Casas de Estudantes e o FEOP – Fórum Nacional de Estudantes de Origem Popular. Assim, avançaremos para a concepção de uma Assistência Estudantil na qual os e as estudantes deixam de ser sujeitos/as passivos/as e passam a ser protagonistas, adquirindo tais políticas públicas um caráter popular, inclusivo e democrático.

Por todos esses motivos, e mais ainda pela qualitativo diálogo que tivemos na reunião em Sergipe, reivindicamos uma participação efetiva e legítima nas reuniões do FONAPRACE. Garantindo esse diálogo, caminharemos para um horizonte em que as políticas públicas apontem para uma Universidade verdadeiramente democrática e voltada para os/as filhos/as da classe trabalhadora.

SENCENNE Coordenação Geral
sencebrasil@gmail.com

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Abaixo é a carta que escrevemos durante o XIII ENNECE 2009 (Natal, RN) para ler no encontro regional norte nordeste do Fonaprace que aconteceu em sergipe e teve a participação das/os estudantes a ue se refere a noticia da UnB.

Carta ao Fórum Norte-Nordeste de Pró-Reitores para Assuntos Comunitários e Estudantis


O movimento de Casas de Estudantes, organizado e representado aqui pela Secretaria Nacional de Casas de Estudantes Regional Norte e Nordeste – SENCENNE, articulado com o FEOP (Fórum de Estudantes de Origem Popular), a ACEB (Associação de Casas do Estado da Bahia) e todos/as participantes do XIII ENNECE – Encontro Norte e Nordeste de Casas de Estudantes realizado em Natal/RN, no período de 03 a 07 de setembro de 2009, reafirmou o FONNAPRACE como um espaço importante para debater a criação e a execução de políticas de Assistência Estudantil. Nesse sentido, entendemos como fundamental a participação dos/das estudantes nesse fórum, a fim de fomentar o debate acerca de tais políticas.

Gostaríamos ainda de legitimamente avançar na concepção de uma Assistência Estudantil na qual os/as estudantes deixem de ser sujeitos/as e passem a ser protagonistas, para que tais políticas públicas possam adquirir um caráter popular, inclusivo e democrático.

Por todos esses motivos reivindicamos uma participação efetiva e legítima nas reuniões do FONNAPRACE. Garantindo esse diálogo, caminharemos para um horizonte em que políticas públicas apontem para uma Universidade verdadeiramente democrática e voltada para os/as filhos/as da classe trabalhadora.


ASSINAM ESTE DOCUMENTO DELEGAÇÕES REPRESENTANTES DAS SEGUINTES UNIVERSIDADES:

UFBA, UFS, UNEB, UFPA, UFPI, UFRN, UFAL, UFPE, UFRPE, UFC, UFPB.

Noticia enviada por Idayana
Danilo feop/se
Sencenne coord. geral

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Residente faz BO após ato de racismo no Piauí

Eu, J.A.S.O, (Residente do Piauí) - fui vítima do mais cruel dos crimes: O Preconceito econômico e racial e gostaria de informa - ló(a) como forma de compartilhar dessa dor que estou passando.

No dia 09/12/209 por volta das 19h30min à estudante da Instituição e Curso que eu também estudo - Curso de Serviço Social no ICF: Maria Cleide Dias Nogueira falou várias expressões que feriram minha honra e dignidade.

Tudo isso, porque segundo ela eu não dei à devida atenção em um Trabalho de História (Pesquisa de campo e assunto da última prova). Sendo que eu ajudei-a, dentro das minhas possibilidades, visto que éramos de grupos diferentes:

Abaixo parte do que ela me disse na sala de aula:

-Você ta no curso errado, você é muito egoísta, nunca vai crescer na vida – Tu é negro, pobre anda de ônibus, vai morrer andando de ônibus – Hoje em dia todo pobre tem um computador em casa, nem isso se quer tu tem – Vou falar sempre mal de você: um neguim que entrou no ICF só por causa do PROUNI... (disse mais)

Fiquei em estado de choque e só vivia chorando ao lembrar do fato. No dia seguinte dei entrada na Delegacia Geral Especializada (86) 3216.5256

Por isso, foi marcada, três datas pra audiências, uma em dezembro e duas no início de janeiro, mas, não conseguiram manter contato com a agressora Maria Cleide, que segundo informações tinha viajado para sua cidade natal São Francisco do Maranhão (Próx. de Amarante). Semana passada conseguiram intima - lá e esta confirmada a data para à audiência, que será no dia 27/01/2010 às 09 horas na DGE (Delegacia Geral Especializada).

Um fato curioso é que ela já é reincidente em casos do tipo.

Hoje estou mais forte, após passar o final de ano e inicio de 2010 com os meus amigos, estou melhor emocionalmente para levar esse caso ao público.

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Enviado pela Casa do Estudante do Piauí

Amigo, compartilho de sua indignação e revolta. Fico feliz que esteja recuperando as forças, sei que não é fácil, mas lembre que você não está sozinho. Estamos todos/as juntos/as nesta luta.

É por isso que nos organizamos, no Feop, na SENCE, porque juntas/os somos mais fortes. E se num primeiro momento fraquejamos, em seguida nos levantamos mais fortes e mais firmes.

Exigir direitos é desafiar a ordem.
Garantir os direitos requer resistencia e luta.

abraços.

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THIAGO DE MELO

Fica decretado que o homem/não precisará nunca mais/ duvidar do homem./ Que o homem confiará no homem/ como a palmeira confia no vento,/como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.

Fica decretado que os homens/estão livres do jugo da mentira./Nunca mais será preciso usar/a couraça do silêncio/nem a armadura das palavras.

Grão de areia, quase nada,/ inútil quando sozinho./ Mas que é terra,/ a terra,/ quando é grão/ fazendo parte do chão/, esta coisa firma/ por onde o homem caminha.

Não deixarei, e não deixemos nunca,/ que os inimigos infância,/ os que têm pavor da aurora,/ devorem também o nosso gosto de viver.

Não é fácil para a língua/ encardida de esperança,/ sair no sol pra lamber/ o sal da perseverança.

Não importa que doa: é tempo/ de avançar de mão dada/ com quem vai no mesmo rumo,/ mesmo que longe ainda esteja de aprender conjugar o verbo amar.

Não sei mais ser sozinho e, todavia,/ como de pão de solidão careço,/ É dentro dela que consigo ver,/ como no escuro um vôo de andorinha.

Não somos melhores nem piores./ Somos iguais. Melhor é a nossa causa.

Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar.

O seu trabalho não é a pena que paga por ser homem, mas um modo de amar e de ajudar o mundo a ser melhor.

Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade,/ e a alegria será uma bandeira generosa/ para sempre desfraldada na alma do povo.

Sabendo que amor só cresce: quando se reparte por inteiro, e se deixa de crescer,/ de ser amor também deixa.

Sempre que a natureza é ferida quem acaba sofrendo é a humanidade.

Só viverá o homem novo,/não importa quando, um dia,/ se os que por ele sofremos/formos capazes de ser/semente e flor desse homem.

Somente sou quando em verso.

Toda vez que deixo a boca/ entregar-se à aventura da verdade,/ não demora e a traição da liberdade/ me devolve a palavra desolada.

Trabalho de homem para homem,/ palavra que me faz ser,/ escrever não seja ofício/ alheio ao chão de viver./ Tenha sempre a tessitura/ alada da claridão,/ mas principalmente seja/ de serventia a quem vive/ ferido na escuridão.

Via toda a impostura / que a vida tem de linda para dar / a quem prefere apenas engordar.

Volto armado de amor/ para trabalhar cantando/ na construção da manhã./ Reparto a minha esperança/ e canto a clara certeza da vida nova que vem.

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danilo, feop/se
sencenne coord. geral

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Convocatória do XXXIV ENCE 2010 (Cuiabá, MT)

A convocatória está temporariamente suspensa, pois a proximidade da data do Encontro de Casas com a SEREX - Semana de Extensão da UFMT impossibilita a realização do ENCE.

Infelizmente a UFMT há muito sabia da data do Encontro de Casas, mas somente esta semana informou o impasse. Dessa forma se faz necessário alterar a data do Encontro Nacional de Casas de Estudantes.

Em breve, uma reunião da SENCE com a COENCE encaminhará a situação.


Agradecemos a compreensão.
Danilo Kamaorv
SENCENNE Coord. Geral


Deixando aqui como registro, mas essa convocatória está cancelada!!
A nova concocatória está aqui.
O ENCE UFMT acontecerá entre os dias 16 e 21 de maio de 2010.

Danilo feop/se
sencenne coord. geral

domingo, 24 de janeiro de 2010

Biblioteca digital - prestes a ser fechada


REDE GLOBO NÃO DIVULGA NUNCA ! ! !


Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:

· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· Escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis e Fernando Pessoa;

- Ter acesso à Divina Comédia;
· Ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA;
· e muito mais....

Esse lugar existe!


O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar site:
www.dominiopublico. gov.br

Só de literatura portuguesa são 732 obras!

Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

Divulgue para o máximo de pessoas!

É MELHOR FAZER PROPAGANDA DOS BBB’s E DAS NOVELAS, POIS, O POVO ASSISTE E FICA BURRO, E ASSIM É MAIS FÁCIL DE SER ENGANADO!

VAMOS COLABORAR!!!

Enviado à lista da SENCE por: Gean Roger (UFBA)
Postado no blog por: Idayana (UFPE) - Coord. de Comunicação da SENCENNE

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Fórum Social Mundial- 25 a 29 de janeiro







Faltam poucos dias para o início do FSM comemorativo de 10 anos. Confira a agenda do Movimento Estudantil na Grande Porto Alegre, que começa no Acampamento Intercontinental da Juventude. O local já estará preparado para recebê-lo neste sábado, 23.

O evento que se tornou referência da luta da esquerda no mundo será inaugurado com a esperada marcha de abertura marcada para às 15h00 do dia 25, segunda-feira. Mas a partir deste sábado, 23, você já pode fazer parte do Acampamento Intercontinental da Juventude, que ficará localizado em Lomba Grande, no município de Novo Hamburgo, na região metropolitana da capital riograndense. O Acampamento desenvolverá três eixos temáticos específicos: Educação, Saúde e Participação Social; Desenvolvimento Sustentável e Democracia Participativa; e Agricultura Familiar e Orgânica.

Acampamento Intercontinental da Juventude 10 anos : Rua Albano Guilherme Konrath, 1305 Lomba Grande – Novo Hamburgo – RS


Inscrições

Consulte o site http://acampamentofsm.org.br
Como chegar
Linhas de ônibus farão o percurso entre Lomba Grande e os demais bairros de Novo Hamburgo, bem como com outras cidades. Ônibus de 15 em 15 minutos serão disponibilizados aos participantes do FSM. O Trensurb liga Porto Alegre a São Leopoldo, cidade vizinha de Novo Hamburgo, em 40 minutos, e também será adaptado às necessidades do Fórum.

Se você está em Porto Alegre (RS) pode chegar ao AIJ:

· De trensurb indo até a Estação Final em São Leopoldo. Lá pegue o ônibus São Leopoldo/Lomba Grande da Viação Feitoria. Valor R$2,20

Se você está em Novo Hamburgo (RS):

· Chegando ao Centro de Novo Hamburgo, vá até o Paradão. Lá pegue o ônibus Novo Hamburgo/Lomba Grande da Viação Feitoria. Valor R$2,00

Para quem vem do interior do Estado:
- Na Rodoviária, entre os dias 18 e 28/01, haverá linha especial FSM Rodoviária/Acampamento. Das 8h às 14h30min.

A partir do dia 25/01 haverá a linha especial gratuita FSM Estação São Leopoldo/ Acampamento NH, da empresa Central.

Mais sobre o Fórum Social Mundial no site:
http://www.forumsocialmundial.org.br/
Postado por: Idayana (Coord. de Comunicação da SENCENNE)

Com medo da mobilização estudantil, reitoria da UnB faz “mesa de negociação”

A reunião recebeu o nome de Fórum permanente para “estabelecer uma agenda das reivindicações do movimento estudantil e buscar consensos entre alunos e reitoria” (portal clicabrasilia. com.br. Para fazer demagogia com o movimento estudantil e aparentar que estaria aberto a discussão aceitando os argumentos dos estudantes, a reitoria aprovou este fórum. A tal Mesa Permanente foi composta por 16 membros, oito professores e oito estudantes. Esta é a famosa enrolação para não atender a pauta de reivindicações do movimento de ocupação. E ainda, esta “mesa” não é nenhum órgão deliberativo da universidade.
Segundo a imprensa, é para “ajudar a construir consensos entre estudantes e administração.”
A verdade é que não há como ter acordo, visto que a administração indicada pelo governo defende o que este quer: redução de gastos, invasão das fundações privadas e sucateamento da instituição pública.Enquanto os estudantes em todo o País se preparam para colocar abaixo o poder nas universidades e exigir uma verdadeira autonomia universitária, na UnB, um dos focos potenciais de crise, tentam convencer os estudantes de que estes poderiam interferir nas decisões. Pura ilusão difundida com a ajuda da burocracia estudantil.
Na UnB, em 2008, os estudantes ocuparam a reitoria e derrubaram o reitor.
A mobilização dos estudantes da UnB apenas foi interrompida pela política pelega das atuais direções do movimento estudantil, que entregaram o movimento para favorecer a parasita do estado, a burocracia universitária e o governo. A verdade é que a medida não é nada, nem sequer uma pequena mudança. A tentativa é de engrossar a cortina de fumaças e confundir ainda mais na identificação de que a ditadura se mantém na universidade.
Os estudantes continuam tolhidos do poder de decisão, deixando a universidade nas mãos do estado capitalista.
É preciso lembrar que a razão de existência da universidade são os próprios estudantes e este é o setor menos atrelado ao estado, sem privilégios, sendo ainda esmagadora maioria da comunidade universitária. Por isso devem estar no controle e não em uma reunião, sem poder algum, representados pela burocracia que não defende as reivindicações estudantis.
Esta burocracia sequer é controlada pela base dos estudantes. Ninguém nem sabe quem participou desta primeira reunião e o que lá defenderam de fato.
O movimento estudantil da UnB deu uma grande demonstração de força com a ocupação e a derrubada do reitor, Timothy Mulholland, o vice-reitor e o resto dos decanos.
No entanto, tem ficado cada vez mais claro que o problema não se resume a substituir uma pessoa, mas de mudar profundamente um sistema de autoritarismo, de privilégios e que não presta contas a ninguém. E é assim que o Estado burguês, as grandes empresas capitalistas e os bancos controlam a universidade; de acordo com os seus interesses.
A partir da experiência com a ocupação da reitoria, os estudantes devem tirar a lição de que apenas com a mobilização e a independência em relação ao governo, a reitoria, os professores e a burocracia estudantil é possível alcançar as reivindicações.

Notícia enviada por Wesley, estudante da UnB à lista da SENCE
Postada por : Idayana( Coord. de Comunicação da SENCENNE)
Fonte: http//www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=19246

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

XXXIV ENCE 2010 (Cuiabá, MT) arte do encontro

Atualização: a nova convocatória está aqui. O ENCE 2010 tem nova data que será de 16 a 21 de maio.


danilo, ufs, 15/04/10
sencenne coordenação geral

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A logo do XXXIV ENCE está pronta.
Ficou loka neh?? Muito boa mesmo.
Parabéns à COENCE.

O XXXIV Encontro Nacional de Casas de Estudantes – XXXIV ENCE acontecerá na cidade de Cuiabá, na UFMT entre os dias 18 de abril (Domingo) e 23 de abril (sexta-feira) de 2010 com o tema A universalização das Políticas Públicas e PNAES: e eu cu’isso?!”

Entre outras atividades teremos as mesas "A Assistência que temos e a Assistência que queremos", "Contexto das Casas Autônomas, Estaduais, Municipais, Privadas, Filantrópicas e Repúblicas" e "Inclusão onde e para quê: Modelo de Educação e Auxílio Permanência na Universidade".

Os Grupos de Discussão são os seguintes
  1. Como operacionalizar a permanência: Políticas Públicas, estratégias de criação e ampliação de vagas nas Casas;

  2. PNAES;

  3. Regimento Interno Disciplinar Estudantil nas universidades;

  4. Como despertar o interesse pelos Movimentos Sociais e a descriminalização dos mesmos?

  5. Qual o papel da SENCE dentro do Movimento de Casas e como resgatar os residentes para o Movimento de Casas?

  6. Casas municipais, estaduais e federais;

  7. Casas autônomas, filantrópicas, particulares e repúblicas;

  8. Estatuto: Pré-Ence e o que é uma casa de estudantes;

  9. Vivência;

  10. Diversidade: gênero, etnia e religião;

  11. Vestibular Unificado;

  12. Acessibilidade, Desenho Universal;

  13. Creches;

  14. Reuni;



Mais informações:
sencebrasil@gmail.com
sencenne@gmail.com
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Enviado por Caiubi para a lista da SENCE
Danilo, feop/se
sencenne coord. geral

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Blog da AMCEU - UnB

Para registro e conhecimento

Blog da Associação de Moradores de Casas de Estudantes - UnB

http://amceu-unb.blogspot.com/

danilo, feop/se
sencenne cooord. geral

UnB inaugura mesa de negociação com estudantes

UnB inaugura mesa de negociação com estudantes

Fórum permanente vai estabelecer uma agenda das reivindicações do movimento estudantil e buscar consensos entre alunos e reitoria
Leonardo Echeverria e Thais Antonio - Da Secretaria de Comunicação da UnB

A UnB inaugurou nesta quarta-feira, 13 de janeiro, a Mesa Permanente de Negociação com os Estudantes. É um fórum onde alunos e administração vão discutir as reivindicações do movimento estudantil, realizando avaliação e acompanhamento contínuo das questões em pauta. A Mesa Permanente é composta de 16 membros, oito da administração e oito dos estudantes. "Nossa pauta parte do termo de compromisso assinado pelo reitor durante a ocupação do Salão de Atos, em junho passado", esclarece a decana de Assuntos Comunitários, professora Rachel Nunes.

A mesa não substitui outros órgãos deliberativos da universidade, como a Câmara de Assuntos Comunitários. Mas vai ajudar a construir consensos entre estudantes e administração. "É um fórum permanente que nos vai permitir iniciar várias discussões que já acontecem no DCE, como a creche para estudantes e a biblioteca funcionando 24 horas", afirma Raul Cardoso, coordenador geral do DCE. "Agora que temos esse espaço dado, temos que ocupá-lo", completa.

O primeiro ponto de pauta da mesa é a reforma da Casa do Estudante, que estava parada por causa de divergências sobre onde alocar os moradores durante a realização da obra. A reitoria havia oferecido alojamentos no Minas Tênis Clube e em outros clubes da cidade, mas os estudantes recusaram. Eles pediram que a UnB alugasse apartamentos na Asa Norte, o que também não foi aceito. Na reunião desta quarta-feira, foi criado um grupo de trabalho para elaborar novas propostas.

O grupo será presidido pelo assessor de Juventude da reitoria, Rafael Barbosa. Também participam membros da Associação de Moradores da Casa do Estudante (Amceu), do Decanato de Administração e Finanças (DAF) e da Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS). "A vontade da reitoria é fazer essa reforma logo, porque é uma necessidade imediata dos alunos", afirma Rafael Barbosa. Já existe a ideia de se fazer uma pesquisa entre os 250 moradores da Casa do Estudante para saber como eles preferem que seja feita essa realocação temporária, se a universidade aluga um espaço ou se os moradores recebem um auxílio-moradia para procurarem repúblicas.

ESTRUTURA - A Casa do Estudante Universitário é um agrupamento de dois blocos com apartamentos duplex contendo dormitório e área social: cozinha, área de serviço, banheiro e sala e atende a alunos de baixa renda. A estrutura está velha e alguns parapeitos já cederam. O gramado é tomado por mato. A pintura está descascando. Não há equipe de manutenção para garantir o bom funcionamento das redes elétricas e hidráulicas e a equipe de limpeza é composta por apenas duas pessoas, uma para cada bloco.

A falta de manutenção constante deixou a Casa em condições precárias. ?A CEU atende pouca gente e atende mal?, diz Ghorque Joaquim Nhaga, estudante do 9º semestre de Sociologia na UnB. Nhaga veio da Guiné-Bissau há quatro anos e mora na casa desde então. ?Aqui na casa, nem as velas dos filtros têm sido trocadas. Solicitei a troca de uma lâmpada há dois meses e nada foi feito. Tive que comprar com meu dinheiro?, diz.

Além da reforma na CEU, outros pontos que deverão ser discutidos na mesa de negociação são: segurança no campus, assistência de saúde aos estudantes, alimentação para alunos dos campi avançados, assistência estudantil e bolsa de permanência. A próxima reunião da mesa está marcada para o dia 26 de fevereiro. "Tudo indica que a inauguração dessa mesa vai ajudar muito a diminuir a tensão no diálogo", diz a professora Rachel Nunes.
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Enviado por Efson pra lista nacional da Sence
danilo, feop/se
sencenne coord geral

domingo, 17 de janeiro de 2010

Orçamento da Educação para 2010 deve ter crescimento de quase 30%, diz Haddad

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse dia 10 de janeiro desse ano que o orçamento da pasta para 2010 será em torno de R$ 53 bilhões. Esse total superaria em quase 30% os recursos do ministério neste ano, que foram de R$ 40,5 bilhões.
“É uma estimativa ainda, mas com o salário-educação, nosso orçamento com quase toda certeza deve superar R$ 50 bilhões”, afirmou durante inauguração do novo prédio do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB).
O salário-educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de ações e programas voltados para a educação básica pública. São contribuintes do salário-educação as empresas em geral e as entidades públicas e privadas vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social. Ela é calculada com base na alíquota de 2,5% sobre o valor total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados empregados.
Durante a cerimônia, Haddad disse que os R$ 2,5 bilhões previstos para os quatro anos de implementação do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) já foram investidos nos dois primeiros anos do projeto. “Isso significa que o meu sucessor terá que buscar mais alguns bilhões para atender os reitores das universidades federais”, disse.


Amanda Cieglinski, Agência Brasil
Postado no blog por: Idayana Marinho, Comunicação da SENCENNE
Fonte: http://www.andifes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2088&Itemid=104

Ennece 2010 João Pessoa (PB)

O XIV Ennece se realizará na cidade de João Pessoa (PB) neste ano de 2010.

Dando início à preparação, a COennece já está se reunindo e divulgando os resultados neste blog.

COENNECEPB.


Ontem, sábado, dia 16 de janeiro de 2010, nós, da comissão organizadora e idealizadora do ENNECE 2010, que acontecerá na UFPB, nos reunimos para discussão acerca das coisas básicas de preparação.

Estavam presentes:

- Débora Accioly
- Valéria Silva
- Keylla Queiroz
- Jackeline Moreira
- Socorro Medeiros (chegou após)

-Leogildo (casa campus/dce)
- Lucas (dce)

A pauta foi:

- Informes
- Representantes ENCE Cuiabá
- Pré-ennece
- ENNECE
- Reunião Online

A reunião foi produtiva e algumas coisas foram deliberadas, como: possibilidades de temas a serem discutidos com a sede do pré,
Datas possiveis de reunião online entre as sedes
Mobilização no interior
Pedidos de passagens

[continua]

Em breve mais noticias.

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Informado por Débora (UFPB)
danilo, feop/se
sencenne coord. regional

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Carta aberta à Comunidade Universitária (UFS)

Da luta não nos retiramos!!

E como dissemos ao final da vitoriosa ocupação:
"Desocupamos a reitoria, mas continuamos ocupadas/os na LUTA"!

danilo, feop/se
sencenne cord. regional
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Olá compas

em virtude da postura antidemocrática e perseguitória da Proest, escrevi esse texto (em anexo) a fim de deixar claro os reais motivos da intrasigente e punitiva politica de recadastramento ocorrida no fim de 2009

beijos abraços e aperto de mão

Leidivaldo

Carta aberta à Comunidade Universitária


A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos.

Barão de Montesquieu

Quando saímos de nossas casas rumo à universidade, junto com a benção de nossos pais, trazemos conosco esperança: a deles e a nossa. Mais do que esperança, trazemos o firme objetivo de mudar a árida realidade em que vivemos, ou sobrevivemos. E esse certamente é o marco que baliza todas as ações dentro da universidade. Eles (nossos pais, amigos, professores) ficam lá; nós seguimos. Mas romper as fronteiras da opressão e da submissão impostas às classes populares não é tarefa simples.

A épica jornada percorrida pelos filhos da classe trabalhadora para cursar o ensino superior é o símbolo da luta cotidiana. Somo modelos para os que ficam. Exemplos a serem seguidos. Alguns conseguem, a maioria não. Dessa forma a universidade se torna um paradigma de valores: os que podem e os que não podem nela ingressar. Mas nem mesmo isso tira a força de uma juventude que sonha e busca. São sucessões de batalhas que provam diariamente as forças desses jovens.

Portanto, transposta a tarefa inicial de passar no vestibular, vem a grande dificuldade de permanecer cursando uma graduação em igualdade de condições com outros estudantes. Assim, a própria universidade numa tentativa de equalizar essa disparidade busca aplicar as políticas de Assistência ao Estudante, destinadas aos estudantes que comprovarem vulnerabilidade social.

Como disse, estudar é uma epopéia, mas sem elementos lendários, maravilhosos ou mitológicos. Ao contrário, constitui-se de um realismo machadiano. Contextualizarei a seguir essa breve introdução.

Entrei na Universidade Federal de Sergipe em 2006 para cursar Letras Português. Imediatamente solicitei inscrição no Programa de Residência Universitária. Após seis meses de espera consegui uma vaga no Núcleo Residencial Masculino 15. Desde então entendo a importância desse programa para a permanência dos estudantes de origem popular dentro da universidade. Aprendi a conviver, a respeitar, a solidarizar-se, a chorar pela perda de companheiros. Ganhei amigos; irmão que não sabiam que existiam.

Ano passado tentei novo vestibular para Comunicação Social/Jornalismo e passei. Realizei meu antigo sonho.

De 2006 para cá militei no movimento estudantil. Inicialmente no Conselho de Residentes. Depois na Secretaria Nacional de Casas de Estudantes concomitante com o Fórum de Estudantes de Origem Popular. Sempre fui às lutas na defesa de uma universidade pública democrática, popular e inclusiva.

Sempre pautei minha atuação através do compromisso de contribuir com os gestores da Assistência Estudantil na aplicação das políticas de permanência. Combati e combato qualquer ato que se configure com clientelismo ou paternalismo. Entretanto, discordo de gestos legalistas e burocráticos que venham a prejudicar os estudantes, mais de perto os residentes, sem um estudo aprofundado e respeitando as especificidades de cada um.

No programa de Residência Universitária temos direitos e deveres. O bojo dos deveres está expresso na Resolução 25/2006 do Conselho Superior, que dispõe sobre a normatização e funcionamento do Programa de Residência Universitária. Aliás, em muitas oportunidades estudantes e gestores consensuaram que a referida resolução já não atende à realidade do programa.

Baseado nessa resolução é dever do residente apresentar anualmente documentos para atualizar os dados socioeconômicos junto à CODAE/PROEST. Nisso não há problema. Ocorre que dado os prazos coincidentes com o fim do período letivo, aliado a casos de estudantes que moram em outros estados, impossibilitaram o recadastramento de vários estudantes. Como punição muitos deles podem perder a vaga na residência.

Em anos anteriores, inclusive, A CODAE/PROEST acordou com a gestão do Conselho de Residentes de então que no mínimo haveria três datas optativas para os estudantes atualizarem seus respectivos dados.

Esse ano, no entanto, numa decisão unilateral, a equipe da Proest deliberou apenas duas datas em um curto espaço de tempo que ocasionou que vários estudantes não conseguiram fazer o recadastramento.

Não se trata, portanto, de “dois pesos e duas medidas”. Somos intransigentes na defesa de uma assistência estudantil responsável e justa. Mas discordo de qualquer ação que soe a retaliação. E é justamente isso que transparece essa decisão punitiva e perseguitória da PROEST.

Aliás, é corrente entre os residentes o desejo da PROEST em desligar residentes que criticam o modelo e as ações de assistência estudantil adotadas na UFS. Isso fica claro quando em várias ocasiões o próprio Pró–reitor cerceou a voz de residentes e os expulsou de sua sala.

No meu caso especificamente, isso soa com mais força. É público e notório as minhas firmes criticas as formas de gerir as políticas de permanência no âmbito da Proest. Como também não foram incomuns atitudes que deslegitimassem minhas contestações: boicote de ônibus para Encontro de Casa de Estudantes (ENCE’s e ENNECE’s). O fato que mais contribui nessa minha defesa foi a manifestações dos residentes de Laranjeiras que ocuparam por doze dias a Proest reivindicando melhores condições para as residências daquele campus.

Quero alertar que toda as minhas criticas jamais foram direcionadas à pessoas. Mas à formas punitivas e antidemocráticas der gerir a res publica.

Temo assim que esse fato seja um instrumento de retaliação e perseguição. Que seja um julgamento político. Que a Proest use do legalismo burocrático para alijar residentes “subversivos”.

Coloco a disposição da Proest e de toda a comunidade universitária toda a documentação necessária e mesmo autorizo visita domiciliar que comprove minha situação socioeconômica dentro dos parâmetros dos direitos à residência universitária.

Atenciosamente
José Leidivaldo Oliveira

Para quem tem uma boa posição social, falar de comida é coisa baixa. É compreensível: eles já comeram.
Bertolt Brecht


Aracaju, 18 de dezembro de 2009

____________

Enviado por Leidivaldo na lista das/os residentes da UFS
Danilo, feop/se
sencenne coord. regional

Moradores do alojamento reivindicam mais políticas de assistência estudantil

Em reunião com a DAE, estudantes pediram reajuste nas bolsas

Em uma assembléia realizada no dia 16 de dezembro, os estudantes do alojamento da UFRJ apresentaram suas principais reivindicações para as representantes da Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) Telma Gil e Cíntya Oliveira. A diretora do Alojamento, Vera Lucy Aguiar, foi convidada para o encontro, mas não compareceu. Na discussão, os discentes pediram a criação de um regimento interno do alojamento, o reajuste da bolsa auxílio e uma maior cobertura da universidade na área de saúde.

De acordo com o estudante de Ciências Sociais Ciro Nogueira, é urgente que os próprios alunos se organizem para escrever o estatuto do alojamento, tendo em vista que o prazo para a entrega do documento, que expirava em maio de 2009, já foi prorrogado para março de 2010. Alojado, Ciro frisou que já houve diversas tentativas de criação do regimento interno: “O estatuto agora está vindo como uma determinação do CEG (Conselho de Ensino e Graduação). Se nós não tivermos uma proposta, o regimento vai ser uma intervenção. Se nós não fizermos de baixo para cima, o nosso estatuto vai vir de cima para baixo e não nos restará outra opção senão aceitá-lo”, alertou.

Segundo Ciro, o regimento é importante porque finalmente permitirá que o Alojamento seja reconhecido como uma unidade e possam, portanto, ter uma representação discente oficial o que, hoje, por falta do documento, não ocorre.

O estudante chamou a atenção ainda para a medida da UFRJ, inserida no contexto do Plano Diretor, de construir novos alojamentos próximos à Faculdade de Letras, no campus do Fundão: “Só 25% dessas moradias seriam as chamadas moradias sociais. Setenta e cinco por cento então seriam para quem? Marcianos? Porque eu não entendo uma instituição publica dizer que vai fazer moradias diferenciando o que é social do que não é. O que não é social? É moradia para quem?”, questionou.

Assistência à Saúde
Em relação à cobertura da universidade na área de saúde, os alojados foram unânimes em apontar falhas. Segundo eles, no caso de alguma doença, não há remédios disponíveis. De acordo com o estudante Cláudio Reis, do curso de Biblioteconomia, o encaminhamento de situações mais graves para o Hospital Universitário também não estaria ocorrendo.

A assistência psicológica também foi cobrada por vários alunos. Uma das propostas apresentadas para Telma Gil foi a criação de uma Frente de Saúde Sócio Familiar. Ciro Nogueira afirmou que muitos dos estudantes sofrem com problemas familiares, sendo que alguns até destinam parte da bolsa auxílio para complementar a renda em casa. A representante do DAE prometeu que realizará um levantamento para saber melhor qual é real demanda por ajuda psicológica dentro dos alojamentos.

Reajuste das bolsas
Outro ponto reivindicado pelos alunos foi o reajuste da bolsa auxílio que recebem da UFRJ. Atualmente, o valor é de R$ 300. Getúlio Cardoso, da Faculdade de Ciências Contábeis, lembrou o fato de que, desde 2005, o benefício não sofre alteração: “De 4 anos para cá, os brasileiros perderam 25% do poder de compra. O salário mínimo foi reajustado, por exemplo. Mas nossa bolsa, não. A bolsa atual não corresponde às nossas necessidades. Não é questão de conforto, é necessidade mesmo”, relatou.

Telma Gil frisou que essa questão do benefício deve ser devidamente documentada pelos alunos, para que ela possa encaminhar a nova proposta à diretoria do alojamento: “As necessidades deles devem estar detalhadas; os gastos, para que possamos estimar um valor que esteja mais condizente com a atual realidade”, projetou.

“Fiscais da DAE”
A questão que mais gerou polêmica na assembleia foi em relação a uma possível participação dos alojados no processo de exclusão de alguns moradores do próprio alojamento. Alabê Nujara, estudante de Relações Internacionais, defendeu que muitos alunos, após receberem o benefício da bolsa auxílio, simplesmente somem das residências: “Tem gente até que aluga o seu quarto. No meu módulo, por exemplo, só eu durmo. Os quartos estão trancados, acumulando poeira. Temos que avaliar quem está de fato morando aqui ou não. E, quem não está morando, não merece continuar recebendo a bolsa”, criticou.

Para Ciro Nogueira, é preciso tomar cuidado para que os alojados não acabem se tornando “fiscais da DAE”, dedurando quais alunos estão ou não de fato vivendo nas residências: “Essa função de verificar não deve ser nossa, deve ser da diretoria ou da própria Divisão”, sinalizou.

Wanderson Magalhães, do Serviço Social, sugeriu o estabelecimento de uma relação de cooperação entre os estudantes e a DAE, de forma que os alojados não participem de forma ativa no processo de fiscalização: “Os estudantes poderiam atuar de forma apenas colaborativa”, avaliou.

Ao fim da discussão, Telma Gil propôs uma documentação de todas as ideias e reivindicações que foram levantadas na assembleia. Lembrando que a DAE não responde pelas mudanças que poderão ser efetivadas no alojamento, a representante prometeu analisar as sugestões dos alunos e encaminhá-las para as instituições responsáveis. Telma avaliou o encontro como “muito proveitoso” e encaminhou outra plenária com alojados. A próxima reunião deve ocorrer nos dias 20 ou 27 de janeiro.

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Postado por Alojamento UFRJ no Alojamento em Luta em 1/13/2010 08:02:00 PM

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

SENCENNE cordenação 2009-2010 contatos

Coordenação Regional Geral:
Danilo (UFS) danilokamarov@gmail.com
(79) 9808-1838

Leidivaldo (UFS) tabareuletras@yahoo.com.br
(79) 8102-4752


Coordenação de Finanças:
Hermes (UFBA) hermesufba@yahoo.com.br
Ana (UNEB) anateresafs@yahoo.com.br

Coordenação de Comunicação:
Idayana (UFPE) idayana13@yahoo.com.br
Luanda (UFRN) luandasence@yahoo.com.br

Coordenação de Política:
Luis (UNEB),
Pedro Erton(UFRN)

Coordenação de Cultura:
Kleberson (UFS), rocksertao@yahoo.com.br
Kelvi (UFC), kelvievamiranda@yahoo.com.br
Gleiciane (UFS), gleiciane.rds@hotmail.com

Coordenação de Combate às Opressões:
Marcelo (UNEB),
Maria Valéria (UFPB), mariavaleria.dasilva@yahoo.com.br
(83) 87301750.

Vitor Blan FEOP (UFPB)

Coordenação de Nacional:
1.Danilo (UFS), 2.Luis (UNEB) e 3.Idayana (UFPE)
Suplentes:
1.Kelvi (UFC) e 2.Pedro Erton (UFRN)

Cine Ditadura UFRB

Cartaz

Projeto

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Centro de Artes Humanidades e Letras
Casa dos Estudantes Peixes do Paraguaçu

CINE DITADURA


PROPONENTES:
ADRIANO BATISTA PAIXÃO DO LAGO- ACADÊMICO DE HISTÓRIA
HEBER JOSÉ FERNANDES DE OLIVEIRA- ACADÊMICO DE HISTÓRIA
MAURICIO QUADROS DA MOTTA- ACADÊMICO DE HISTÓRIA
SANDRINE DA SILVA SOUZA- ACADÊMICO DE COMUNICAÇÃO
SÉRGIO AUGUSTO MARTINS MASCARENHAS - ACADÊMICO DE HISTÓRIA
WLAMIR NASCIMENTO DOS S. JUNIOR – ACADÊMICO DE HISTÓRIA

Projeto de extensão sob orientação da Profª. Drª Lucileide Cardoso Cachoeira

Agosto 2009


SUMÁRIO
1-JUSTIFICATIVA...................................................................................3
2-HIPÓTESE..............................................................................................4
3-OBJETIVO..............................................................................................4
3.1-GERAIS................................................................................................4
3.2-ESPECÍFICOS.....................................................................................4
4-METODOLOGIA...................................................................................5
5-RESULTADOS ESPERADOS...............................................................6
6-FILMOGRAFIA......................................................................................6
7-BIBLIOGRAFIA.....................................................................................6
8-ANEXO..................................................................................................10
9-CRONOGRAMA.................................................................................14

JUSTIFICATIVA
A abertura da residência estudantil e do CAHL à comunidade em geral, nos horários específicos, através da exibição de filmes proporciona aproximação entre a UFRB e a comunidade do Recôncavo exercendo o papel social que compete a instituição.

O projeto tem como objetivo conhecer melhor este período, ditadura militar no Brasil, e concomitantemente analisar os impactos políticos, sociais e econômicos na atualidade.

O cinema como fonte histórica ou a serviço da história como forma de mais um mecanismo de compreensão do passado não é algo novo. Muitos historiadores já se dedicaram ao estudo da temática na tentativa de criar os meios, os métodos e as formulações teóricas que permitam utilizar não só o cinema, mas outros tipos de fontes para a pesquisa histórica.

Ciro Flamarion Cardoso e Ana Maria Mauad1 apontaram que a discussão teórica e metodológica que legitima o uso de imagens e de filmes como fontes históricas não é algo novo, já existem desde o século XX. Segundo eles, no momento em que surgiu a crítica a história tradicional, ou a história “positivista”, aumentou-se também o leque de fontes em que o historiador podia utilizar em sua pesquisa. Neste sentido, os historiadores não estavam mais presos aos textos e aos documentos oficiais, podiam utilizar de diversas fontes, buscando construir a história a partir de todos os vestígios possíveis.

Nessa perspectiva, é interessante ressaltar a grande importância e contribuição que a Escola dos Annales proporcionou a historiografia no sentido de terem promovido uma verdadeira revolução no que tange a utilização de novas fontes, novos métodos e novas perspectivas para a pesquisa em história. A revolução historiográfica realizada por Marc Bloch e Lucien Febvre, quebrou as barreiras e os preconceitos que existiam entre o pesquisador e as fontes, o que acabou abrindo as portas para a utilização do cinema como uma fonte de pesquisa e como objeto a ser estudado.

O filme como documento histórico na verdade varia fundamentalmente em dois pontos: a concepção de história do pesquisador e o valor intrínseco do documento.

Para Flamarion e Mauad2, sempre que se trabalhar com o filme deve-se discutir a relação existente entre o filme como obra prima e como uma forma de percepção da realidade, seja ela uma realidade inventada, ou seja, uma realidade que se pretenda ser imparcial, porém carregada de uma ideologia e de um filtro social. Para eles, o historiador deve inserir o filme no mundo, dentro do contexto social que ele foi produzido ou que ele tenta passar com mensagem através de signos.

HIPÓTESE
A análise fílmica associada à bibliografia sugerida, possibilita uma melhor compreensão acerca das possibilidades de uso do cinema como fonte histórica. A hipótese principal a ser trabalhada é que, por meio da exibição de filmes que abordam a ditadura militar no Brasil, é possível discutir como problemas atuais são retratados nos Anos de Chumbo.

OBJETIVOS
Os objetivos gerais do projeto consistem em:
Aproximar a UFRB da comunidade do Recôncavo.
Fomentar discussões a partir da exibição de filmes acerca da ditadura militar no Brasil.

Os objetivos específicos consistem em:
Discutir aspectos da ditadura militar a partir do cinema.
Debater o uso do cinema como fonte histórica.

METODOLOGIA
Será exibido uma filme por mês durante o semestre letivo com a presença de convidados, especialista ou que vivenciou o período, para fomentar o debate. Todas as discussões serão registradas através de filmagens, fotografias e entrevistas, com um relatório mensal.

Quando se vai analisar um filme, a questão central que se coloca para o historiador que quer trabalhar com a imagem cinematográfica diz respeito exatamente a este ponto: o que a imagem reflete? Ela é a expressão da realidade ou é uma representação? Qual o grau possível de manipulação da imagem? Por ora, essas perguntas já nos são úteis para indicar a particularidade e a complexidade desse objeto, que hoje começam a ser reconhecidas3.

Para Cristiane Nova4, ao analisar um filme, devemos observar se ele se constitui de uma fonte primária ou de uma fonte secundária. O filme se apresenta como fonte primária quando estamos interessados em analisar a sociedade que o produziu, ou seja, quando estamos interessados em estudar a sociedade, e não o filme em si. Mas o filme pode ser utilizado como fonte ou documento secundário, quando nosso interesse é estudar a sociedade que o filme retrata. Na análise primária existe uma leitura histórica do filme, enquanto na análise secundária existe uma leitura cinematográfica da história.

Neste processo, a análise do filme se divide em três etapas. A primeira etapa é identificar aquilo que está explícito no texto, ou seja, aquilo que o filme quer mostrar de forma aberta, ou aquilo que está claro. A segunda etapa é identificar aquilo que está implícito, ou seja, aquilo que o filme não mostra claramente, o que está por trás. A terceira e mais difícil análise, se constitui em identificar aquilo que é inconsciente no filme, ou seja, o que passou despercebido pelos produtores e diretores do filme, e que proporcionou uma discussão, mesmo não sendo a idéia central do filme. Vale lembrar, que em qualquer análise o analista deve se afastar dos seus preceitos ideológicos, a fim de ser o mais imparcial possível de sua análise.

RESULTADOS ESPERADOS
Aproximação da UFRB com a comunidade do Recôncavo focando o papel social da instituição na região. Conscientização da importância do passado na constituição do presente, além de um melhor entendimento do tema proposto. Os filmes mostram-se como ricas fontes, tanto como primária, na qual analisamos a sociedade que o produziu, como secundária, na qual analisamos a sociedade retratada. Desta forma, ao mesmo tempo que analisamos, produzimos também fontes, quer seja nas atividades em conjunto, quer seja nas entrevistas, as quais o público coloca suas interpretações e seus anseios no presente. O trabalho torna-se fonte para, no futuro, ser mensurado o grau de atividades, juntamente com as dificuldades, que a UFRB realizou/enfrentou.

FONTES: Filmografia da Ditadura Militar

Filmes sobre a ditadura
Zuzu Angel; Sergio Rezende, 2006.
Pixote – a lei do mais fraco; Hector Babenco, 1980
Prá Frente Brasil, de 1983.
Ação entre Amigos; Beto Brant, 1998.
Barra 68, Sem Perder A Ternura; Vladimir Carvalho, 2000.
Bom Burguês, O; Oswaldo Caldeira, 1979.
Bye Bye Brasil; Cacá Diegues, 1979
Cabra Marcado Para Morrer; Eduardo Coutinho, 1964/84.
Eles não Usam Black-Tie; Leon Hirszman, 1981.
Hora e a Vez de Augusto Matraga, A; Roberto Santos, 1965.
Jango; Silvio Tendler, 1984.
Lamarca; Sérgio Rezende, 1994.
Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia; Hector Babenco, 1977.
Nunca Fomos Tão Felizes; Murilo Salles, 1983.
Pra Frente, Brasil; Roberto Farias, 1983.
Que Bom Te Ver Viva; Lúcia Marat, 1989.
Que É Isso, Companheiro, O; Bruno Barreto, 1997.
Terra Em Transe; Glauber Rocha, 1967.
Cabra-cega; Toni Venturi, 2005.
Desafio; Paulo César Saraceni, 1965.
Feliz ano velho; Roberto Gervitz, 1988.
Batismo de Sangue; Helvécio Ratton, 2006.
Alma Corsário; Carlos Reichenbach, 1994.
O ano em que meus pais saíram de férias; Cao Hamburger, 2006.
Lamarca; Sergio Rezende, 1994.
Sonhos e Desejos; Marcelo Santiago, 2006.
Bio Lessa – (empresários envolvidos na OBAN)

Documentários sobre a ditadura
Que Bom Te Ver Viva; Lúcia Marat, 1989.
Cabra Marcado Para Morrer; Eduardo Coutinho, 1964/84.
Muda Brasil; Oswaldo Caldeira, 1985.

BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Ciro Flamarion e MAUAD, Ana Maria. “História e Imagem: Os exemplos da fotografia e do cinema” In. CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007.
KORNIS, Mônica Almeida. História e Cinema: um debate metodológico. 1992.
NOVA, Cristiane. “O cinema e o conhecimento da História” In: Revista O olho da História. Salvador: Revista de História Contemporânea.

LIVROS E ARTIGOS SOBRE O PERÍODO
ALVES, Maria Helena Moreira. Estado e Oposição no Brasil: 1964-1984. Trad. de Clóvis Marques. Petrópolis, Vozes, 1984.
ARNS, Dom Paulo Evaristo. (Prefácio). Brasil: Nunca Mais. Petrópolis, Vozes, 3a. ed., 1985.
BETTO, Frei. Batismo de Sangue: os Dominicanos e a Morte de Carlos Marighella. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2a. ed. 1982; 3a. ed. 1982, 1a. ed. 1982.
DREIFUSS, René Armando. 1964: A conquista do Estado. Ação Política, Poder e Golpe de Estado. Petrópolis, Vozes, 1981.
FICO, Carlos. Como eles agiam. Os Subterrâneos da Ditadura Militar: espionagem e polícia política. Rio de Janeiro/São Paulo. Editora Record, 2001.
CARDOSO, Lucileide Costa. “Construindo a Memória do Regime de 1964” in Brasil - 1954 - 1964 - Revista Brasileira de História, vol. 14; nº 27. SP . ANPUH - Editora Marco Zero. São Paulo, 1994. Páginas 179 a 196.
GABEIRA, Fernando. O que é Isto Companheiro?. Depoimento. RJ., Ed. Codrecri, 1979, 190p. (Col. Edições do Pasquim, v.66).
GÁSPARIN, Elio. A Ditadura Envergonhada. Vol 1. São Paulo. CIA das Letra, 2003.
______________. A Ditadura Escancarada. Vol 2. São Paulo. CIA das Letras, 2003
GORENDER, Jacob - Combate nas trevas. A esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada. São Paulo, Ática, 1987.
___________________. ___________________. Rememória: Entrevistas sobre o Brasil do século XX Coletânea de Depoimentos. São Paulo, Fundação Perseu Abramo.
REIS FILHO, Daniel Aarão. Um passado imprevisível: a construção da memória da esquerda nos anos 60". IN VERSÕES E FICCÕES: O Sequestro da História. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 1997.
___________________________. Ditadura Militar, Esquerdas e Sociedade. Rio de Janeiro, J. Zahar Editora, 2000.
RIDENTI, Marcelo Siqueira. O fantasma da revolução brasileira. São Paulo. Editora da Universidade Estadual Paulista, 1993.
_______________________. Em Busca do Povo Brasileiro – artistas da revolução, do CPC à era da TV. Rio de Janeiro. Record, 2000.
SKIDMORE, Thomas. De Castelo a Tancredo. RJ., Paz e Terra, 1988.
TOLEDO, Caio Navarro de (Org.). 1964: Visões Críticas do Golpe; Democracia e Reforma no Populismo. Campinas, SP. Editora da UNICAMP, 1997.
TOLEDO, Caio Navarro de. O Governo Goulart e o Golpe de 1964. S.P., Brasiliense, 1982. Col. Tudo é História.
VENTURA, Zuenir. 1968: O Ano que não Terminou (A Aventura de uma Geração). RJ. Nova Fronteira, 1988.

1 CARDOSO, Ciro Flamarion e MAUAD, Ana Maria. “História e Imagem: Os exemplos da fotografia e do cinema” In. CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007.
2 Idem, 2007
3 KORNIS, Mônica Almeida. História e Cinema: um debate metodológico. 1992
4 NOVA, Cristiane. “O cinema e o conhecimento da História” In: Revista O olho da História. Salvador: Revista de História Contemporânea.

ANEXO

Batismo de Sangue
São Paulo, fim dos anos 60. O convento dos frades dominicanos torna-se uma trincheira de resistência à ditadura militar que governa o Brasil. Movidos por ideais cristãos, os freis Tito (Caio Blat), Betto (Daniel de Oliveira), Oswaldo (Ângelo Antônio), Fernando (Léo Quintão) e Ivo (Odilon Esteves) passam a apoiar o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella (Marku Ribas). Eles logo passam a ser vigiados pela polícia e posteriormente são presos, passando por terríveis torturas.

Ficha Técnica
Título Original: Batismo de Sangue
Gênero: Drama
Duração: 110min.
Lançamento (Brasil): 2007
Distribuição: Downtown Filmes
Direção: Helvécio Ratton
Roteiro: Dani Patarra e Helvécio Ratton
Produção: Helvécio Ratton
Co-produção: Quimera Filmes e V&M do Brasil
Música: Marco Antônio Guimarães
Fotografia: Lauro Escorel
Direção de arte: Adrian Cooper
Figurino: Marjorie Gueller e Joana Porto
Edição: Mair Tavares

No Olho do Furacão

No Olho do Furacão não é um filme sobre as questões políticas do final dos anos 60, sobre as ações armadas da guerrilha, sobre a violência da repressão. É um documentário sobre a história interior dos militantes. O que o filme busca é investigar como eles viviam na clandestinidade: seu cotidiano, sua vida pessoal, seus amores, suas crenças, seus medos, seus gestos. Um olhar penetrante na vida e na intimidade dos jovens que enfrentaram e se sacrificaram na guerra contra a ditadura militar.

No olho do furacão (Brasil, 2002, cor, 52min) direção: Renato Tapajós e Toni Venturi

O que é isso companheiro?


Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade, e em 1969 militantes do MR-8 elaboram um plano para seqüestrar o embaixador dos Estados Unidos para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.


Ficha Técnica
Título Original: O Que É Isso, Companheiro?
Gênero: Drama
Duração: 105 min.
Lançamento (Brasil): 1997
Estúdio: Luiz Carlos Barreto Produções Cinematográficas / Filmes do Equador /
Pandora Cinema / Quanta / Sony Corporation of America
Distribuição: Miramax Films / Riofilmes
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Leopoldo Serran, baseado em livro de Fernando Gabeira
Produção: Lucy Barreto e Luiz Carlos Barreto
Música: Stewart Copeland
Fotografia: Félix Monti
Desenho de Produção: Marcos Flaksman e Alexandre Meyer
Figurino: Emilia Duncan
Edição: Isabelle Rathery
Efeitos Especiais: DVC Arte & Técnica / Farjalla

Hercules 56

Documentário sobre a luta armada contra o regime militar, focado no seqüestro do embaixador Charles Elbrick, ocorrido na semana da Independência de 1969. Em troca do diplomata, foi exigida a divulgação de um manifesto revolucionário e a libertação de 15 presos políticos, representantes de todas as tendências que combatiam a ditadura. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, foram conduzidos ao México no avião da FAB Hércules 56.

  • (Hércules 56)
  • ano de lançamento ( Brasil ) : 2007
  • direção: Sílvio Da-Rin
  • atores: Agonaldo Pacheco , Flávio Tavares , José Dirceu de Oliveira , José Ibrahin , Maria Augusta Carneiro Ribeiro
  • duração: 01 hs 34 min

Lamarca


Crônica dos últimos anos na vida do capitão do exército Carlos Lamarca (Paulo Betti) que, nos anos da ditadura, desertou das forças armadas, e passou a fazer oposição, tornando-se um dos mais destacados líderes da luta armada.



Informações Técnicas
Título no Brasil: Lamarca
Título Original: Lamarca
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 129 minutos
Ano de Lançamento: 1994
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Paramount
Direção: Sérgio Rezend


CRONOGRAMA
-Batismo de Sangue, dia 12-11-09 às 19 h no auditório do Leite Alves;
-O que é isso companheiro?, dia 26-11-09 às 20 h na Casa dos Estudantes Peixes do Paraguaçu;
- Hercules 56, dia 10-12-09, às 20 h no auditório do Leite Alves;
- Lamarca, dia 17-12-09, às 20 h na Casa dos Estudantes Peixes do Paraguaçu;
- Eles não usam Black Tie, dia 14-01-10, às 20 h no auditório do Leite Alves.

1 CARDOSO, Ciro Flamarion e MAUAD, Ana Maria. “História e Imagem: Os exemplos da fotografia e do cinema” In. CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007.
2 Idem, 2007
3 KORNIS, Mônica Almeida. História e Cinema: um debate metodológico. 1992
4 NOVA, Cristiane. “O cinema e o conhecimento da História” In: Revista O olho da História. Salvador: Revista de História Contemporânea.

_____________
Enviado por Sergio Augusto na lista nacional da Sence
danilo, feop/se
sencenne coord. regional

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