Eu, J.A.S.O, (Residente do Piauí) - fui vítima do mais cruel dos crimes: O Preconceito econômico e racial e gostaria de informa - ló(a) como forma de compartilhar dessa dor que estou passando.
No dia 09/12/209 por volta das 19h30min à estudante da Instituição e Curso que eu também estudo - Curso de Serviço Social no ICF: Maria Cleide Dias Nogueira falou várias expressões que feriram minha honra e dignidade.
Tudo isso, porque segundo ela eu não dei à devida atenção em um Trabalho de História (Pesquisa de campo e assunto da última prova). Sendo que eu ajudei-a, dentro das minhas possibilidades, visto que éramos de grupos diferentes:
Abaixo parte do que ela me disse na sala de aula:
-Você ta no curso errado, você é muito egoísta, nunca vai crescer na vida – Tu é negro, pobre anda de ônibus, vai morrer andando de ônibus – Hoje em dia todo pobre tem um computador em casa, nem isso se quer tu tem – Vou falar sempre mal de você: um neguim que entrou no ICF só por causa do PROUNI... (disse mais)
Fiquei em estado de choque e só vivia chorando ao lembrar do fato. No dia seguinte dei entrada na Delegacia Geral Especializada (86) 3216.5256
Por isso, foi marcada, três datas pra audiências, uma em dezembro e duas no início de janeiro, mas, não conseguiram manter contato com a agressora Maria Cleide, que segundo informações tinha viajado para sua cidade natal São Francisco do Maranhão (Próx. de Amarante). Semana passada conseguiram intima - lá e esta confirmada a data para à audiência, que será no dia 27/01/2010 às 09 horas na DGE (Delegacia Geral Especializada).
Um fato curioso é que ela já é reincidente em casos do tipo.
Hoje estou mais forte, após passar o final de ano e inicio de 2010 com os meus amigos, estou melhor emocionalmente para levar esse caso ao público.
Enviado pela Casa do Estudante do Piauí
Amigo, compartilho de sua indignação e revolta. Fico feliz que esteja recuperando as forças, sei que não é fácil, mas lembre que você não está sozinho. Estamos todos/as juntos/as nesta luta.
É por isso que nos organizamos, no Feop, na SENCE, porque juntas/os somos mais fortes. E se num primeiro momento fraquejamos, em seguida nos levantamos mais fortes e mais firmes.
Exigir direitos é desafiar a ordem.
Garantir os direitos requer resistencia e luta.
abraços.
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THIAGO DE MELO
Fica decretado que o homem/não precisará nunca mais/ duvidar do homem./ Que o homem confiará no homem/ como a palmeira confia no vento,/como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.
Fica decretado que os homens/estão livres do jugo da mentira./Nunca mais será preciso usar/a couraça do silêncio/nem a armadura das palavras.
Grão de areia, quase nada,/ inútil quando sozinho./ Mas que é terra,/ a terra,/ quando é grão/ fazendo parte do chão/, esta coisa firma/ por onde o homem caminha.
Não deixarei, e não deixemos nunca,/ que os inimigos infância,/ os que têm pavor da aurora,/ devorem também o nosso gosto de viver.
Não é fácil para a língua/ encardida de esperança,/ sair no sol pra lamber/ o sal da perseverança.
Não importa que doa: é tempo/ de avançar de mão dada/ com quem vai no mesmo rumo,/ mesmo que longe ainda esteja de aprender conjugar o verbo amar.
Não sei mais ser sozinho e, todavia,/ como de pão de solidão careço,/ É dentro dela que consigo ver,/ como no escuro um vôo de andorinha.
Não somos melhores nem piores./ Somos iguais. Melhor é a nossa causa.
Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar.
O seu trabalho não é a pena que paga por ser homem, mas um modo de amar e de ajudar o mundo a ser melhor.
Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade,/ e a alegria será uma bandeira generosa/ para sempre desfraldada na alma do povo.
Sabendo que amor só cresce: quando se reparte por inteiro, e se deixa de crescer,/ de ser amor também deixa.
Sempre que a natureza é ferida quem acaba sofrendo é a humanidade.
Só viverá o homem novo,/não importa quando, um dia,/ se os que por ele sofremos/formos capazes de ser/semente e flor desse homem.
Somente sou quando em verso.
Toda vez que deixo a boca/ entregar-se à aventura da verdade,/ não demora e a traição da liberdade/ me devolve a palavra desolada.
Trabalho de homem para homem,/ palavra que me faz ser,/ escrever não seja ofício/ alheio ao chão de viver./ Tenha sempre a tessitura/ alada da claridão,/ mas principalmente seja/ de serventia a quem vive/ ferido na escuridão.
Via toda a impostura / que a vida tem de linda para dar / a quem prefere apenas engordar.
Volto armado de amor/ para trabalhar cantando/ na construção da manhã./ Reparto a minha esperança/ e canto a clara certeza da vida nova que vem.
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danilo, feop/se
sencenne coord. geral
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