A SENCE

A Secretaria Nacional de Casas de Estudantes é um movimento social autônomo, independente e apartidário (mas não antipartidário) que se organiza de forma horizontal (sem direções centralizadas) através de colegiado.

Formada nos encontros nacionais, composta pelas/os coordenadoras/es eleitas/os no encontro regional, sendo 05 representantes de cada região.

Composta por Coordenadoria: Administrativa; de Cultura; de Finanças; de Comunicação; de Política; e Diversidade.

quarta-feira, 23 de março de 2011

DIREITO CONQUISTADO NÃO SE TIRA GOVERNADOR!!!!!

Acredito que há esta altura já seja do conhecimento de todos nós a tamanha "sacanagem" imposta pelo tão adimirado Governo Wagner e seu "Governo de Todos Nós" com a imposição do Decreto de Lei que trava, disfarçadamente, nos tramites no âmbito Educacional. Percebemos que mais uma vez Governador, as nossas Universidades Públicas e Estaduais vão sendo, aos poucos ,desrespeitas e sucateadas. A luta encabeçada pelo Movimento Estudantil, Docente, Negro, Feminista, e seus outros pares em prol da Valorização das Universidades Públicas é uma bandeira levantada historicamente pelos quatro cantos do nosso país, que concatena-se à outras demandas de um Brasil que adota como prioridade aquilo que pode ser opção e classifica como opção aquilo que É prioridade. Sabemos que por muitas décadas as lutas em torno da origem e transformação da qualificação e valorização Docente no Brasil foi árdua e intensiva, desde as primeiras discussões em torno dos conceitos no campo educacional na época da Repúlblica até os dias de hoje.

Pois bem. Qual o cenário que vemos hoje? Puro descaso! No fringir dos ovos o Governo está tentando tirar o direito pela qualificação conquitado pelos milhares de Docentes espalhados por aí e DIREITO CONSQUISTADO NÃO SE TIRA. Por outro lado as nossas Universidades pilblicas sofrem com isso. Sabemos que a expansão descuidadosa da Universidade do Estado da Bahia, ocorrida  para atender interesses sólidos de grupos políticos, acentuou ainda mais o sucateamento da UNEB. Temos mais cursos, mais estudantes, sem o aumento do número de docentes, sem o aumento do orçamento real da UNEB, sem a adequação de suas instalações estruturais-físicas e sem o real sentido e garantia de uma política dígna de Assistência Estudantil. Conforme relata militantes do Movimento Estudantil do Recôncavo, "este é o cenário de abandono da UNEB, uma universidade com déficit de professores/as, funcionários e estrutura física, sem política de permanência estudantil, sem residências e restaurantes universitários e com insignificantes verbas destinadas pelo governo de todos os nós”.

É por estas e outras que repudio veementemente as condições oferecidas pela nossa Universidade e as ações vigentes do Governo que maquiadas aparecem para nós como "medidas inteligentes", mas na verdade não passam de uma política neo-ditadora. Nós não devemos engolir estas imposições. 

"Nas ruas, nas praças, a luta não sumiu, aqui está presente o Movimento Estudantil!!!"



Estudantes, reúnam-se, articulem-se e vamos à luta!

Professores/as, organizem "mutirões de transporte": aqueles/as que têm carro próprio ofereçam carona aos/às que não têm e vamos todos/as participar da Audiência pública que discutirá a crise da UNEB no dia 23 de março de 2011, em Salvador.



É uma boa oportunidade de denunciarmos o sucatemento da nossa universidade e de reivindicarmos providências!

Essa luta é NOSSA!


Ana Paula Araújo Lopes
Coor. de Assistência Estudantil - DAPe UNEB - Campus XI
Residência Universitária dos Estudantes de Serrinha - RUES_____________________________________________________________________________________________________________


DECRETO DO GOVERNO PREJUDICA UNIVERSIDADES PÚBLICAS
O decreto 12.583, publicado pelo governo do estado no Diário Oficial em fevereiro deste ano, prejudica milhares de estudantes das universidades públicas baianas. Isso porque o decreto, que tem como objetivo cortar gastos do governo, inviabiliza a contratação ou promoção de professores e deixa estudantes de algumas disciplinas sem aula, inclusive formandos, além de ferir a autonomia das instituições superiores de ensino.

Vice-presidente da Comissão de Educação e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Bruno Reis (PRP) apresentou hoje (15) requerimento propondo a realização de uma audiência pública para avaliar os impactos do decreto e propor mudanças ao governo, como reivindica os estudantes e professores em moção e carta pública enviada à sociedade. O requerimento foi aprovado e a audiência marcara para o próximo dia 23, pela manhã, no Plenarinho da Assembleia.


“Vamos defender que as universidades fiquem de fora desse decreto”, salientou o parlamentar. Ele lembrou que o governo federal publicou, em janeiro, decreto semelhante no Diário Oficial da União, mas não cortou recursos destinados ao aperfeiçoamento de professores e bolsas de estudo. “A educação é a mola mestra da sociedade e não pode sofrer cortes tão drásticos”, salientou o parlamentar.

“De uma vez só, o governador tira professores da sala de aula, coloca obstáculos para a qualificação dos docentes que necessitam fazer mestrados, doutorados e estágios e impede o aumento de professores em regime de dedicação exclusiva, na medida em que suspende a concessão ou ampliação de percentuais de gratificação por condições especiais de trabalho”, acrescentou Bruno Reis.

Reda - No decreto, o governo suspende gratificações e contratações via Reda, inclusive dos professores que foram aprovados em processo de seleção simplificado.  No campus da Uneb em Santo Antônio de Jesus, professores que haviam sido aprovados em processo de contratação simplificada através do Reda e que já vinham assumindo compromissos acadêmicos sem remuneração nãos serão mais chamados. Segundo carta aberta enviada pelos estudantes da instituição, estima-se que 14 disciplinas do curso de História fiquem sem professor em 2011.
 
Bruno Reis lembrou que, desde abril de 2009, as universidades públicas administradas pelo governo do estado sofrem com cortes de verbas, o que implicou em bloqueio nos processos de progressão, promoção e mudança de regime de trabalho. “Isso é um desestímulo a alunos e professores. Com esse decreto, por exemplo, os professores não poderão fazer mestrado ou doutorado fora da universidade com bolsas, o que vai prejudicar a avaliação das próprias universidades”.  

Movimento Estudantil do Recôncavo - MER - Santo Antônio de Jesus



--
Gerusa Sobreira
Graduanda em Pedagogia
Universidade do Estado da Bahia - Campus XV
Assessoria de Comunicação - ASCOM/UDO/UNEB
Conselho de Assistência Estudantil - CAE/PRAES/UNEB

DIREITO CONQUISTADO NÃO SE TIRA GOVERNADOR!!!!!

Acredito que há esta altura já seja do conhecimento de todos nós a tamanha "sacanagem" imposta pelo tão adimirado Governo Wagner e seu "Governo de Todos Nós" com a imposição do Decreto de Lei que trava, disfarçadamente, nos tramites no âmbito Educacional. Percebemos que mais uma vez Governador, as nossas Universidades Públicas e Estaduais vão sendo, aos poucos ,desrespeitas e sucateadas. A luta encabeçada pelo Movimento Estudantil, Docente, Negro, Feminista, e seus outros pares em prol da Valorização das Universidades Públicas é uma bandeira levantada historicamente pelos quatro cantos do nosso país, que concatena-se à outras demandas de um Brasil que adota como prioridade aquilo que pode ser opção e classifica como opção aquilo que É prioridade. Sabemos que por muitas décadas as lutas em torno da origem e transformação da qualificação e valorização Docente no Brasil foi árdua e intensiva, desde as primeiras discussões em torno dos conceitos no campo educacional na época da Repúlblica até os dias de hoje.

Pois bem. Qual o cenário que vemos hoje? Puro descaso! No fringir dos ovos o Governo está tentando tirar o direito pela qualificação conquitado pelos milhares de Docentes espalhados por aí e DIREITO CONSQUISTADO NÃO SE TIRA. Por outro lado as nossas Universidades pilblicas sofrem com isso. Sabemos que a expansão descuidadosa da Universidade do Estado da Bahia, ocorrida  para atender interesses sólidos de grupos políticos, acentuou ainda mais o sucateamento da UNEB. Temos mais cursos, mais estudantes, sem o aumento do número de docentes, sem o aumento do orçamento real da UNEB, sem a adequação de suas instalações estruturais-físicas e sem o real sentido e garantia de uma política dígna de Assistência Estudantil. Conforme relata militantes do Movimento Estudantil do Recôncavo, "este é o cenário de abandono da UNEB, uma universidade com déficit de professores/as, funcionários e estrutura física, sem política de permanência estudantil, sem residências e restaurantes universitários e com insignificantes verbas destinadas pelo governo de todos os nós”.

É por estas e outras que repudio veementemente as condições oferecidas pela nossa Universidade e as ações vigentes do Governo que maquiadas aparecem para nós como "medidas inteligentes", mas na verdade não passam de uma política neo-ditadora. Nós não devemos engolir estas imposições. 

"Nas ruas, nas praças, a luta não sumiu, aqui está presente o Movimento Estudantil!!!"



Estudantes, reúnam-se, articulem-se e vamos à luta!

Professores/as, organizem "mutirões de transporte": aqueles/as que têm carro próprio ofereçam carona aos/às que não têm e vamos todos/as participar da Audiência pública que discutirá a crise da UNEB no dia 23 de março de 2011, em Salvador.




É uma boa oportunidade de denunciarmos o sucatemento da nossa universidade e de reivindicarmos providências!

Essa luta é NOSSA!


Ana Paula Araújo Lopes
Coor. de Assistência Estudantil - DAPe UNEB - Campus XI
Residência Universitária dos Estudantes de Serrinha - RUES_____________________________________________________________________________________________________________


DECRETO DO GOVERNO PREJUDICA UNIVERSIDADES PÚBLICAS

O decreto 12.583, publicado pelo governo do estado no Diário Oficial em fevereiro deste ano, prejudica milhares de estudantes das universidades públicas baianas. Isso porque o decreto, que tem como objetivo cortar gastos do governo, inviabiliza a contratação ou promoção de professores e deixa estudantes de algumas disciplinas sem aula, inclusive formandos, além de ferir a autonomia das instituições superiores de ensino.

Vice-presidente da Comissão de Educação e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Bruno Reis (PRP) apresentou hoje (15) requerimento propondo a realização de uma audiência pública para avaliar os impactos do decreto e propor mudanças ao governo, como reivindica os estudantes e professores em moção e carta pública enviada à sociedade. O requerimento foi aprovado e a audiência marcara para o próximo dia 23, pela manhã, no Plenarinho da Assembleia.


“Vamos defender que as universidades fiquem de fora desse decreto”, salientou o parlamentar. Ele lembrou que o governo federal publicou, em janeiro, decreto semelhante no Diário Oficial da União, mas não cortou recursos destinados ao aperfeiçoamento de professores e bolsas de estudo. “A educação é a mola mestra da sociedade e não pode sofrer cortes tão drásticos”, salientou o parlamentar.

“De uma vez só, o governador tira professores da sala de aula, coloca obstáculos para a qualificação dos docentes que necessitam fazer mestrados, doutorados e estágios e impede o aumento de professores em regime de dedicação exclusiva, na medida em que suspende a concessão ou ampliação de percentuais de gratificação por condições especiais de trabalho”, acrescentou Bruno Reis.


Reda - No decreto, o governo suspende gratificações e contratações via Reda, inclusive dos professores que foram aprovados em processo de seleção simplificado.  No campus da Uneb em Santo Antônio de Jesus, professores que haviam sido aprovados em processo de contratação simplificada através do Reda e que já vinham assumindo compromissos acadêmicos sem remuneração nãos serão mais chamados. Segundo carta aberta enviada pelos estudantes da instituição, estima-se que 14 disciplinas do curso de História fiquem sem professor em 2011.
 

Bruno Reis lembrou que, desde abril de 2009, as universidades públicas administradas pelo governo do estado sofrem com cortes de verbas, o que implicou em bloqueio nos processos de progressão, promoção e mudança de regime de trabalho. “Isso é um desestímulo a alunos e professores. Com esse decreto, por exemplo, os professores não poderão fazer mestrado ou doutorado fora da universidade com bolsas, o que vai prejudicar a avaliação das próprias universidades”.  
Movimento Estudantil do Recôncavo - MER - Santo Antônio de Jesus

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Gerusa Sobreira
Graduanda em Pedagogia
Universidade do Estado da Bahia - Campus XV
Assessoria de Comunicação - ASCOM/UDO/UNEB
Conselho de Assistência Estudantil - CAE/PRAES/UNEB

Enviado por Gerusa à lista da SENCE.
Postado por Fabio nos comentários do blog da SENCE.
Postado no blog por danilo, ufs
sencenne

terça-feira, 22 de março de 2011

XXXV ENCE uefs 2011 - programação


Plenária Inicial: 1- Leitura e aprovação do regimento; 2- Apresentar Histórico do MCE;

Mesa de Abertura: Avaliar conjuntura nacional e da Bahia especificamente (“autoridades” x nós)

Formação Política Onde estou e o que é isso?”: 1- Funcionamento da Plenária Final; 2- Esclarecer Dinâmica do ENCE; 3- Importância dos movimentos sociais em geral. Facilitadoras/es = MCE, SENCE e COENCE. Dinâmica = várias rodas de diálogos (pra não ficar muuuuita gente)

Conferência: “Residências Estudantis do Brasil: a realidade da Bahia”: 1- Compreender a situação das Casas: Estaduais, Autônomas, federais, filantrópicas e Casas Indígenas; 2- Refletir sobre “O que é uma casa de estudante?”; 3- articulando a realidade nacional com a da Bahia. Professora Edileuza Garrido

Reunião da SENCE:
estará dividida da seguinte forma: Reunião das Regionais: eleger/definir nova coordenação da SENCE + balanço; Apresentação da nova gestão: Reúne todo mundo e apresenta; Reunião Ampliada da SENCE: dividir em coordenadorias, pegar contato, se conhecer e trocar informações. Aberta a todo MCE.

Teatro do Oprimido sobre Opressões: sensibilização quanto a determinadas opressões sociais seguida de discussão sobre opressões (até 13h). Facilitador Edemar Ferreira: ex-residente preto, pobre, professor de história.

Espaço de autogestão: momento para coletivos diversos trocarem experiências e levantar discussões com proposições políticas para o MCE. Ex: Coletivo de Mulheres, Coletivo da Maconha, Coletivo Gay.

Roda Viva “As políticas governamentais de assistência estudantil em relação as Universidades Estaduais”: esclarecimentos da conjuntura das UE’s

Discussão sobre o ATO”: começar a pensar o ato; discussão das pautas (obviamente); fazer um documento pra levar a Salvador.

Esteira “Educação Popular”: debates sobre Educação Popular (Sonia Meire – UFS); Educação, Trabalho e Capital (Coelho UEFS ou Daniel Rodrigues UFPE) (resp: Rafael UFPE); Privatização do Ensino e Desmonte da educação superior no Estado da Bahia (Professora “Maslova”); Classes e Movimentos Sociais (Coelho UEFS)

Grupos de Discussões: Espaços propositivos com os seguintes temas: 1.Rumos e perspectivas do movimento nacional de casas de estudante; 2.Financiamento de Ass. Estudantil federais ( PNAES); 3.Financiamento nacional (FUNAES e outros); 4.Financiamento estaduais (SEPROME e as rubricas direcionadas para permanência); 5.Vestibular unificado e Reuni; 6.Bolsa Permanência (PL em andamento); 7.Saúde; 8.Desenho Universal; 9.Casas autônomas; 10.SENCE; 11.Relações interpessoais nas casas; 12.Lei 7176/97– lei estadual que emperra a autonomia ; 13.Classe, movimentos sociais e criminalização; 14.Políticas de acesso e permanência e as ações afirmativas nas estaduais; 15.Políticas de acesso e permanência e as ações afirmativas;16. Segurança nas residências; 17.Gênero e Sexualidade; 18.Pensando uma proposta de educação básica no Brasil (Alabê)

GD Metodologia
: 3 propostas por GD; haverá facilitadoras/es; apresentação de trabalhos acadêmicos relativos pra fomentar o debate; debate mais lúdico, uso de material multimídia, além de fazer vídeos para divulgação; separar as propostas em duas categorias 1) tarefas operacionais e 2) bandeira de luta MCE.

Planejamento e confecção do Ato

Ato público: chamar atenção pra a realidade das EU’s

Dia Livre: Conhecimento da realidade local solicitar gasolina extra 300km (incluir na convocatória)

Plenária Final. Prestação de contas da SENCE e da COENCE 2011; Aprovar as deliberações do encontro; Escolha do lugar dos prox. Encontros (ENCE e Pré-ENCE); Avaliação do encontro; o que ocorrer.

Observações:
As/os participantes serão divididas/os em Casas de Base – grupos responsáveis por alguma atividade (planejamento, alvorada, mística, etc). Cada dia haverá uma rotatividade estabelecida pela co-ence. Algumas pessoas podem chegar antes do encontro para ajudar a CO-ENCE
Todos os espaços podem propor para plenária final (desde que seja consenso);
Certificados: receberá o certificado quem tiver o mínimo de 75% de participação


Texto retirado da Cartilha de Avaliação do Pré-ENCE ufpe 2010 feita por Danilo (sencenne) para apresentar ao Conselho de Residentes da UFS.

Postado por danilo, ufs
sencenne coord nacional
sence coord finanças

sexta-feira, 18 de março de 2011

Pré-ENNECE CEPI-PI 2011 - CONVOCATÓRIA


Segue a convocatória enviada pela CEPI.
Postada por danilo
sencenne

sexta-feira, 11 de março de 2011

MOVIMENTO PELA MANUTENÇÃO DOS DIREITOS DOS MORADORES DA CEU-UnB

Para você que perdeu o direito de morar no Campus Darcy Ribeiro, foi para longe ou muito longe, e acha que seu destino tomou “outro rumo”, “vida nova”, não é necessário “olhar para trás”, não é bem assim. Você continua tendo os mesmos direitos, reconhecidos oficialmente pela UnB, amparados pelo Decreto Presidencial No 7.234, baseados nas iniciativas do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) do Governo Federal, da sua época de morador regular da Casa do Estudante (CEU). O que foi dado oficialmente a você na CEU não pode ser retirado. A desculpa de que se trata de algo “emergencial” é infundada, descabida, absurda, ridícula. As discussões sobre a Reforma não duraram já dois anos, no mínimo? Não existe dinheiro para a construção de 05 prédios novos da CEU há, pelo menos, três anos, e nada foi construído? Emergencial com todo esse tempo disponível?!!

O Nosso Magnífico Reitor é advogado, ele com certeza pode defender você na recuperação dos seus direitos legítimos como estudante regular de baixa renda (grupo I ou II) da Universidade de Brasília. Ou o Magnífico Reitor não reconhece publicamente que quem assinou o contrato de auxílio-moradia de R$ 510,00 reais perdeu direitos, como, por exemplo, o amplo acesso gratuito a Internet que antes era disponibilizado na CEU?

Essa é a razão do nosso movimento, essa é a luta de todos os moradores da CEU.


Não fique sem CEU: não fique sem direitos!

Obrigada pela atenção

Paula Teixeira,

Ex-estudante de filosofia da UnB


Não se acanhe, morador! Que isso! Pergunte na Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS), no Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), na Vice-reitoria, no Gabinete do Reitor, em todos esses lugares, que está sendo feito por eles para garantir seus direitos (baseados no Decreto Presidencial No 7.234) agora que você saiu da CEU. Observe que interessante serão as respostas!! Ou faça gravação delas! (Youtube...)

Quem está falando a verdade? Quem está se defendendo e te defendendo...


Quer a mesma prioridade na construção dos prédios novos da CEU que o Beijódromo teve? Apenas peça, e divulgue na Internet as respostas.

Uma vez na Rede, a gente nunca esquece...


Prédio novo! Prédio novo! Prédio novo! Prédio novo! Prédio novo! Prédio novo! Prédio novo!


Detalhe: Ontem, 03/03/2011, ofereceram comida estragada no Restaurante Universitário para nóis pobres famintos. (http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4699) Fala sério.

Enviado por Paula beatriz para o e-mail da sencenne@gmail.com.
Postado por Danilo (ufs)

Movimento NOVOS TABANOS de Ocupação da Administração do PME/Unicamp

2) Documento de Divulgação 1
OCUPAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA MORADIA ESTUDANTIL DA UNICAMP
Isso começou agora?

A moradia da Unicamp foi produto de uma intensa luta nos anos de 1986 a 1988. Durante estes dois anos, estudantes de diferentes cursos, organizados através do movimento denominado “TABA”, mantiveram uma ocupação no prédio do Ciclo Básico, transformando salas de aula em suas casas diante da recusa da reitoria em garantir moradia aos estudantes de baixa renda. A “TABA” lutava por casas e por espaços que garantissem o convívio entre os estudantes e a permanência destes na universidade.

Por que estamos ocupados?

Diante da reivindicação de 1500 vagas, o movimento “TABA” conseguiu cerca de 900. Contudo, no acordo feito com o então reitor Paulo Renato de Souza, assinado no dia 16 de dezembro de 1987, ficou firmado que caso a reitoria não construísse um espaço adequado para a locação de 1500 estudantes - o que na época representava 10% do contingente discente da universidade, os estudantes poderiam legitimamente ocupar outro espaço da Unicamp.

Baseando-se no fato de que após 23 anos a reitoria não cumpriu com o acordo, em assembléia de estudantes e moradores, foi deliberada e efetivada a ocupação da administração da moradia, na manhã do dia 03 de março de 2011, a fim do cumprimento atualizado deste acordo de 1987, visto que o número de estudantes da Unicamp aumentou em 100%.
As condições atuais da moradia são precárias. As casas estão superlotadas; famílias com crianças aguardam por estúdios; móveis e eletrodomésticos retirados das casas encontram-se entulhados pela moradia, possibilitando a proliferação de animais nocivos como ratos e pombos, entre outros problemas. Além disso, os espaços de convivência são constantemente limitados pela administração autoritária de Luiz Antônio Viotto. Este, indicado pela reitoria da universidade assim como administradores anteriores, tem tomado decisões sem a presença e aprovação do conselho deliberativo - o qual possui representação discente.

Hóspedes?

Hoje, com o atual número de vagas oficiais, o processo de seleção para o PME (Programa de moradia Estudantil) não contempla todo o contingente de estudantes que necessitam destas vagas para dar prosseguimento aos estudos em nossa Universidade. Conseqüência disso é o contingente de estudantes “não oficiais” que, embora não contemplados pelo processo seletivo, não têm onde morar. Esse déficit contribui para a superlotação da moradia, fruto da falta de uma política de permanência estudantil capaz de atender todos os estudantes que necessitam. Defendemos também a autonomia das casas em receber os moradores não contemplados, mas que dela precisam. Dessa forma, somos contra a classificação destes moradores como “hóspedes”, pois, para nós, eles são moradores efetivos.

O que tentamos até agora e o que já conseguimos?

Há anos, foram inúmeras as tentativas de diálogo com a administração da moradia e a Reitoria da Unicamp para que este problema histórico fosse solucionado: reuniões, reivindicações por carta, debates, assembléias, propostas de projetos para a utilização dos espaços, etc. Em 2007, com a queda do “Bloco B”, os estudantes, novamente, desencadearam uma série de atividades que culminaram na ocupação da Reitoria, conquistando a reforma e a promessa, ainda não cumprida, da ampliação de vagas.

Polícia na moradia?


Desde a ditadura, a polícia não entrava nos espaços das Universidades. Contudo, depois de 2009, ano em que a polícia reprimiu uma manifestação na USP, intensificou-se o processo de criminalização e perseguição ao movimento estudantil e dos trabalhadores. Isso é reflexo de uma política da reitoria de impedir a organização política dos estudantes, ao mesmo tempo que, esvazia os espaços de vivencia, como a perseguição daqueles que fazem festas ou atividades culturais no campus. Como ocorreu na manha do dia 03/03/11, quando a força tática e a tropa de choque estavam preparados para usar de força para reprimir a manifestação. Repudiamos a política da reitoria de repressão e perseguição ao movimento estudantil, tirando fotos dos estudantes, intimidando-os e tentando impedir a organização de nosso movimento.


Reivindicamos

- Aumento de Vagas na Moradia da Unicamp equivalente a 10% do número de discentes da referida universidade.

- Não à polícia dentro do Campus e da Moradia Estudantil.

- Fora o autoritarismo e fora Viotto!



Movimento NOVOS TABANOS de Ocupação da Administração do PME/Unicamp
Março/2011

Mais informações sobre o Movimento
Ocupação da Moradia Estudantil da Unicamp:

Movimento NOVOS TABANOS de Ocupação da Administração do PME/Unicamp

2) Documento de Divulgação 1
OCUPAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA MORADIA ESTUDANTIL DA UNICAMP
Isso começou agora?

A moradia da Unicamp foi produto de uma intensa luta nos anos de 1986 a 1988. Durante estes dois anos, estudantes de diferentes cursos, organizados através do movimento denominado “TABA”, mantiveram uma ocupação no prédio do Ciclo Básico, transformando salas de aula em suas casas diante da recusa da reitoria em garantir moradia aos estudantes de baixa renda. A “TABA” lutava por casas e por espaços que garantissem o convívio entre os estudantes e a permanência destes na universidade.

Por que estamos ocupados?

Diante da reivindicação de 1500 vagas, o movimento “TABA” conseguiu cerca de 900. Contudo, no acordo feito com o então reitor Paulo Renato de Souza, assinado no dia 16 de dezembro de 1987, ficou firmado que caso a reitoria não construísse um espaço adequado para a locação de 1500 estudantes - o que na época representava 10% do contingente discente da universidade, os estudantes poderiam legitimamente ocupar outro espaço da Unicamp.

Baseando-se no fato de que após 23 anos a reitoria não cumpriu com o acordo, em assembléia de estudantes e moradores, foi deliberada e efetivada a ocupação da administração da moradia, na manhã do dia 03 de março de 2011, a fim do cumprimento atualizado deste acordo de 1987, visto que o número de estudantes da Unicamp aumentou em 100%.
As condições atuais da moradia são precárias. As casas estão superlotadas; famílias com crianças aguardam por estúdios; móveis e eletrodomésticos retirados das casas encontram-se entulhados pela moradia, possibilitando a proliferação de animais nocivos como ratos e pombos, entre outros problemas. Além disso, os espaços de convivência são constantemente limitados pela administração autoritária de Luiz Antônio Viotto. Este, indicado pela reitoria da universidade assim como administradores anteriores, tem tomado decisões sem a presença e aprovação do conselho deliberativo - o qual possui representação discente.

Hóspedes?

Hoje, com o atual número de vagas oficiais, o processo de seleção para o PME (Programa de moradia Estudantil) não contempla todo o contingente de estudantes que necessitam destas vagas para dar prosseguimento aos estudos em nossa Universidade. Conseqüência disso é o contingente de estudantes “não oficiais” que, embora não contemplados pelo processo seletivo, não têm onde morar. Esse déficit contribui para a superlotação da moradia, fruto da falta de uma política de permanência estudantil capaz de atender todos os estudantes que necessitam. Defendemos também a autonomia das casas em receber os moradores não contemplados, mas que dela precisam. Dessa forma, somos contra a classificação destes moradores como “hóspedes”, pois, para nós, eles são moradores efetivos.

O que tentamos até agora e o que já conseguimos?

Há anos, foram inúmeras as tentativas de diálogo com a administração da moradia e a Reitoria da Unicamp para que este problema histórico fosse solucionado: reuniões, reivindicações por carta, debates, assembléias, propostas de projetos para a utilização dos espaços, etc. Em 2007, com a queda do “Bloco B”, os estudantes, novamente, desencadearam uma série de atividades que culminaram na ocupação da Reitoria, conquistando a reforma e a promessa, ainda não cumprida, da ampliação de vagas.

Polícia na moradia?


Desde a ditadura, a polícia não entrava nos espaços das Universidades. Contudo, depois de 2009, ano em que a polícia reprimiu uma manifestação na USP, intensificou-se o processo de criminalização e perseguição ao movimento estudantil e dos trabalhadores. Isso é reflexo de uma política da reitoria de impedir a organização política dos estudantes, ao mesmo tempo que, esvazia os espaços de vivencia, como a perseguição daqueles que fazem festas ou atividades culturais no campus. Como ocorreu na manha do dia 03/03/11, quando a força tática e a tropa de choque estavam preparados para usar de força para reprimir a manifestação. Repudiamos a política da reitoria de repressão e perseguição ao movimento estudantil, tirando fotos dos estudantes, intimidando-os e tentando impedir a organização de nosso movimento.


Reivindicamos

- Aumento de Vagas na Moradia da Unicamp equivalente a 10% do número de discentes da referida universidade.

- Não à polícia dentro do Campus e da Moradia Estudantil.

- Fora o autoritarismo e fora Viotto!



3) Documento de Divulgação 2

E agora, por que Fora Viotto?

Alguns moradores tem acompanhando a ocupação da administração da moradia e tem discordado de determinadas pautas. A que tem causado mais polêmica até o momento é a “FORA VIOTTO”, que objetiva sua destituição do cargo de administrador da moradia.
Mas por que? O que ele tem feito? E o que não tem feito?


Mas, antes de tudo...
O que significa a moradia pra você?
Qual sua relação com este espaço?

Para muitos, a administração da moradia não interfere em nada no rendimento dos estudos – CR (coeficiente de rendimento) algo considerado primordial na universidade. Porém, considera-se que outras questões podem influenciá-lo como, por exemplo, a estabilidade em permanecer dentro da moradia, a salubridade do espaço e as relações sociais.
Estamos na universidade em busca de formação profissional qualificada. Porém isto somente é possível se houver outros espaços que possibilitem vivência e formação social para além das salas de estudos.
Se pensarmos a moradia estudantil como um espaço de grande potencial para a aprendizagem comunitária, a visão de que administração formal desse espaço não interfere nos rendimentos dos estudos passa a ser equivocada, pois esta pode acabar por delimitar e impedir o uso nos espaços de convivência.

Quem toma as decisões na moradia?

Segundo a regimento da moradia, o administrador deve atuar no âmbito executivo e não deliberativo, ou seja, não pode tomar decisões (principalmente as mais complexas e importantes como expulsão de moradores oficiais ou não) sem a consulta dos devidos conselhos.

“A direção do PME será exercida deliberativamente por uma Coordenação Deliberativa do Programa de Moradia Estudantil e administrativamente por um coordenador executivo, assessorado por um Conselho Consultivo ” (Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 Cap. 3 Art 7)

Todavia, desde do início da gestão de Luiz Antônio Viotto, algumas medidas foram tomadas sem tal consulta, outras não foram executadas corretamente, além de casos em que observamos uma completa indiferença para com os moradores:

1) Expulsão de moradores e dissolução de três casas em 2010 sem a consulta do Conselho Deliberativo

2) Tentativa injustificada de expulsar famílias da moradia em 2010 sem a consulta do Donselho Deliberativo (o caso das famílias com crianças maiores de 7 anos)

3) Tentativa injustificada de expulsar estrangeitos sem a consulta do Conselho Deliberativo (indicando tendências xonófobas da administração)

Obs. Nos casos 2) e 3) a agilidade e a união de alguns estudantes pode impedir que as injustiças fossem cometidas pela administração da moradia.

4) Impedimento injustificado do uso de espaços de vivência sem a consulta do Conselho Deliberativo. (atelie, CV3 e CV4)

“O programa de moradia estudantil tem como um de seus objetivos possibilitar a integração entre os estudantes.” (Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 Art. 3 item iii.)

5) Utilização do CV4 como almoxarifado (um espaço que não foi construído e não possui estrutura para tal, comprometendo a regularidade da reforma da moradia)

6) A não demonstração dos gastos referentes à moradia e à reforma, uma vez que os moradores exigiram inúmeras vezes.

7) Utilização indevida dos corredores entre os blocos como depósitos de materiais da reforma e de móveis antigos que foram recolhido das casas. Tendo como resultado a proliferação de animais e insetos nocivos (baratas, ratos e pombos)

8) Algumas casas foram reformadas recentemente e no entanto, a cada chuva, inúmeras goteiras, rachaduras e outros problemas se mantem nos cômodos.

Lixeiras...

Como todos os moradores já sabem, a situação das lixeiras coletivas da moras é calamitosa e extremamente insalubre. Durante à noite é comum ver ratos de um lado para outro e subindo nas lixeiras. Algumas notificações da vigilância sanitária já indicaram que este tipo de lixeira deve ser substituída imediatamente, mas até agora a administração não fez nada a respeito.


ESPAÇOS DE VIVÊNCIA

O que é?

Nossos colegas da moradia construíram, há alguns anos, um projeto chamado AMORAMORAS. Este projeto prevê o uso dos CVs como centros de vivência de fato, ou seja, um espaço aberto, com móveis, TV, dvd, jogos, revistas e jornais, arquivos com a memória da moradia, lavanderia coletiva, internet institucional, computador, entre outros. Além disso o espaço seria sede de diversas oficinas tais como Cinemoras, Capoeira, Memoras, Yoga, Dança e etc.

“Funcionando como residência estudantil desde 1989, quando foi criada, a Moradia da UNICAMP necessita aprimorar suas experiências tanto gerencias como de vivência.” (Participação plena na vida universitária: O desafio da Moradia da UNICAMP. Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 p. 15


Quem é responsável por ele?

Os moradores elaboram projetos para a utilização do espaço ?


O Projeto AMORAMORAS foi encaminhado à atual administração, com o objetivo de que o Sr. Prof. Luiz Antônio Viotto apoiasse e desse respaldo para a utilização dos espaços. Porém, acabou por cancelar todas as reuniões que tinham este caso em pauta, evitando assim o diálogo e anulando a possibilidade de efetivação do projeto.

No fim do ano de 2010, alguns moradores reivindicaram formalmente a efetivação de, pelo menos, uma parte do projeto (solicitando a utilização do CV3 para realização de projetos na moradia), a fim de que este fosse levado em consideração naquele momento. Após muitas tentativas, mudanças no texto a pedido da administração e reuniões desmarcadas, conseguiram ter em mãos um documento assinado pelo Viotto permitindo o uso do CV3 para vários projetos na moradia.

No dia 03 de dezembro, moradores organizaram uma festa de aniversário da moradia, que contou com a participação de mais de 400 pessoas, incluindo moradores, convidados e famílias com crianças. Durante toda a festa seis bandas tocaram e não houve qualquer incidente, reclamação, ou ocorrência – interna e externa da Moradia -, além de terminar com uma faxina coletiva, deixando o espaço limpo e organizado.

Mas nem tudo são rosas...

Uns dias antes de ocorrer a festa, moradores não puderam entrar no CV3 pois a chave não se encontrava na moradia (moradores foram informados que a chave estava com o Funcionário Donizette). Após o uso do espaço para exibição de filmes de animação – onde estavam presentes novamente crianças acompanhadas de suas famílias, os cadeados do CV3 foram trocados sem prévio aviso e a chave do espaço não foi mais disponibilizada aos moradores.
Dias depois a luz do CV3 foi cortada evitando mais uma atividade de vivência no espaço. Além disso, novamente sem aviso prévio, a administração retirou do local diversos objetos pertencentes à moradia – como patrimônio público - e aos estudantes, tais como geladeira, fogão, filtro de água etc. Nenhum comunicado foi dado sobre o destino destes objetos.

E agora, por que Fora Viotto?


O Atual administrador Viotto tem se mostrado desqualificado para exercer a função de administrador, pois:

-Não respeita a instância soberana de decisão, o Conselho Deliberativo;

-Não consegue gerenciar tarefas básicas de manutenção e saneamento;

-Não cumpriu o estabelecido no documento que permitia a utilização do CV3 para a execução de projetos;

-É autoritário, visto que tentou expulsar vários moradores, incluindo famílias com crianças maiores de 7 anos, sem a consulta do conselho deliberativo.

-Tem se mostrado um administrador ausente, visto que está na moradia apenas uma vez por semana em um único período, logo não acompanha a realidade dos moradores.

Queremos que a moradia seja um espaço de vivência, com boas condições e que atenda a todos os estudantes que necessitam de auxilio para a permanencia estudantil.

POR UMA ADMINISTRAÇÃO MAIS DEMOCRÁTICA!


Movimento NOVOS TABANOS de Ocupação da Administração do PME/Unicamp
Março/2011

Mais informações sobre o Movimento
Ocupação da Moradia Estudantil da Unicamp:

namoras.org
http://ocupacaomoradiaunicamp.blogspot.com
E-mails: integramoras@gmail.com, ocupacao.moradia@hotmail.com
facebook: Ocupação Moradia Unicamp
Twitter: @amoramoras

Movimento NOVOS TABANOS de Ocupação da Administração do PME/Unicamp

2) Documento de Divulgação 1
OCUPAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA MORADIA ESTUDANTIL DA UNICAMP
Isso começou agora?

A moradia da Unicamp foi produto de uma intensa luta nos anos de 1986 a 1988. Durante estes dois anos, estudantes de diferentes cursos, organizados através do movimento denominado “TABA”, mantiveram uma ocupação no prédio do Ciclo Básico, transformando salas de aula em suas casas diante da recusa da reitoria em garantir moradia aos estudantes de baixa renda. A “TABA” lutava por casas e por espaços que garantissem o convívio entre os estudantes e a permanência destes na universidade.

Por que estamos ocupados?

Diante da reivindicação de 1500 vagas, o movimento “TABA” conseguiu cerca de 900. Contudo, no acordo feito com o então reitor Paulo Renato de Souza, assinado no dia 16 de dezembro de 1987, ficou firmado que caso a reitoria não construísse um espaço adequado para a locação de 1500 estudantes - o que na época representava 10% do contingente discente da universidade, os estudantes poderiam legitimamente ocupar outro espaço da Unicamp.

Baseando-se no fato de que após 23 anos a reitoria não cumpriu com o acordo, em assembléia de estudantes e moradores, foi deliberada e efetivada a ocupação da administração da moradia, na manhã do dia 03 de março de 2011, a fim do cumprimento atualizado deste acordo de 1987, visto que o número de estudantes da Unicamp aumentou em 100%.
As condições atuais da moradia são precárias. As casas estão superlotadas; famílias com crianças aguardam por estúdios; móveis e eletrodomésticos retirados das casas encontram-se entulhados pela moradia, possibilitando a proliferação de animais nocivos como ratos e pombos, entre outros problemas. Além disso, os espaços de convivência são constantemente limitados pela administração autoritária de Luiz Antônio Viotto. Este, indicado pela reitoria da universidade assim como administradores anteriores, tem tomado decisões sem a presença e aprovação do conselho deliberativo - o qual possui representação discente.

Hóspedes?

Hoje, com o atual número de vagas oficiais, o processo de seleção para o PME (Programa de moradia Estudantil) não contempla todo o contingente de estudantes que necessitam destas vagas para dar prosseguimento aos estudos em nossa Universidade. Conseqüência disso é o contingente de estudantes “não oficiais” que, embora não contemplados pelo processo seletivo, não têm onde morar. Esse déficit contribui para a superlotação da moradia, fruto da falta de uma política de permanência estudantil capaz de atender todos os estudantes que necessitam. Defendemos também a autonomia das casas em receber os moradores não contemplados, mas que dela precisam. Dessa forma, somos contra a classificação destes moradores como “hóspedes”, pois, para nós, eles são moradores efetivos.

O que tentamos até agora e o que já conseguimos?

Há anos, foram inúmeras as tentativas de diálogo com a administração da moradia e a Reitoria da Unicamp para que este problema histórico fosse solucionado: reuniões, reivindicações por carta, debates, assembléias, propostas de projetos para a utilização dos espaços, etc. Em 2007, com a queda do “Bloco B”, os estudantes, novamente, desencadearam uma série de atividades que culminaram na ocupação da Reitoria, conquistando a reforma e a promessa, ainda não cumprida, da ampliação de vagas.

Polícia na moradia?


Desde a ditadura, a polícia não entrava nos espaços das Universidades. Contudo, depois de 2009, ano em que a polícia reprimiu uma manifestação na USP, intensificou-se o processo de criminalização e perseguição ao movimento estudantil e dos trabalhadores. Isso é reflexo de uma política da reitoria de impedir a organização política dos estudantes, ao mesmo tempo que, esvazia os espaços de vivencia, como a perseguição daqueles que fazem festas ou atividades culturais no campus. Como ocorreu na manha do dia 03/03/11, quando a força tática e a tropa de choque estavam preparados para usar de força para reprimir a manifestação. Repudiamos a política da reitoria de repressão e perseguição ao movimento estudantil, tirando fotos dos estudantes, intimidando-os e tentando impedir a organização de nosso movimento.


Reivindicamos

- Aumento de Vagas na Moradia da Unicamp equivalente a 10% do número de discentes da referida universidade.

- Não à polícia dentro do Campus e da Moradia Estudantil.

- Fora o autoritarismo e fora Viotto!



3) Documento de Divulgação 2

E agora, por que Fora Viotto?

Alguns moradores tem acompanhando a ocupação da administração da moradia e tem discordado de determinadas pautas. A que tem causado mais polêmica até o momento é a “FORA VIOTTO”, que objetiva sua destituição do cargo de administrador da moradia.
Mas por que? O que ele tem feito? E o que não tem feito?


Mas, antes de tudo...
O que significa a moradia pra você?
Qual sua relação com este espaço?

Para muitos, a administração da moradia não interfere em nada no rendimento dos estudos – CR (coeficiente de rendimento) algo considerado primordial na universidade. Porém, considera-se que outras questões podem influenciá-lo como, por exemplo, a estabilidade em permanecer dentro da moradia, a salubridade do espaço e as relações sociais.
Estamos na universidade em busca de formação profissional qualificada. Porém isto somente é possível se houver outros espaços que possibilitem vivência e formação social para além das salas de estudos.
Se pensarmos a moradia estudantil como um espaço de grande potencial para a aprendizagem comunitária, a visão de que administração formal desse espaço não interfere nos rendimentos dos estudos passa a ser equivocada, pois esta pode acabar por delimitar e impedir o uso nos espaços de convivência.

Quem toma as decisões na moradia?

Segundo a regimento da moradia, o administrador deve atuar no âmbito executivo e não deliberativo, ou seja, não pode tomar decisões (principalmente as mais complexas e importantes como expulsão de moradores oficiais ou não) sem a consulta dos devidos conselhos.

“A direção do PME será exercida deliberativamente por uma Coordenação Deliberativa do Programa de Moradia Estudantil e administrativamente por um coordenador executivo, assessorado por um Conselho Consultivo ” (Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 Cap. 3 Art 7)

Todavia, desde do início da gestão de Luiz Antônio Viotto, algumas medidas foram tomadas sem tal consulta, outras não foram executadas corretamente, além de casos em que observamos uma completa indiferença para com os moradores:

1) Expulsão de moradores e dissolução de três casas em 2010 sem a consulta do Conselho Deliberativo

2) Tentativa injustificada de expulsar famílias da moradia em 2010 sem a consulta do Donselho Deliberativo (o caso das famílias com crianças maiores de 7 anos)

3) Tentativa injustificada de expulsar estrangeitos sem a consulta do Conselho Deliberativo (indicando tendências xonófobas da administração)

Obs. Nos casos 2) e 3) a agilidade e a união de alguns estudantes pode impedir que as injustiças fossem cometidas pela administração da moradia.

4) Impedimento injustificado do uso de espaços de vivência sem a consulta do Conselho Deliberativo. (atelie, CV3 e CV4)

“O programa de moradia estudantil tem como um de seus objetivos possibilitar a integração entre os estudantes.” (Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 Art. 3 item iii.)

5) Utilização do CV4 como almoxarifado (um espaço que não foi construído e não possui estrutura para tal, comprometendo a regularidade da reforma da moradia)

6) A não demonstração dos gastos referentes à moradia e à reforma, uma vez que os moradores exigiram inúmeras vezes.

7) Utilização indevida dos corredores entre os blocos como depósitos de materiais da reforma e de móveis antigos que foram recolhido das casas. Tendo como resultado a proliferação de animais e insetos nocivos (baratas, ratos e pombos)

8) Algumas casas foram reformadas recentemente e no entanto, a cada chuva, inúmeras goteiras, rachaduras e outros problemas se mantem nos cômodos.

Lixeiras...

Como todos os moradores já sabem, a situação das lixeiras coletivas da moras é calamitosa e extremamente insalubre. Durante à noite é comum ver ratos de um lado para outro e subindo nas lixeiras. Algumas notificações da vigilância sanitária já indicaram que este tipo de lixeira deve ser substituída imediatamente, mas até agora a administração não fez nada a respeito.


ESPAÇOS DE VIVÊNCIA

O que é?

Nossos colegas da moradia construíram, há alguns anos, um projeto chamado AMORAMORAS. Este projeto prevê o uso dos CVs como centros de vivência de fato, ou seja, um espaço aberto, com móveis, TV, dvd, jogos, revistas e jornais, arquivos com a memória da moradia, lavanderia coletiva, internet institucional, computador, entre outros. Além disso o espaço seria sede de diversas oficinas tais como Cinemoras, Capoeira, Memoras, Yoga, Dança e etc.

“Funcionando como residência estudantil desde 1989, quando foi criada, a Moradia da UNICAMP necessita aprimorar suas experiências tanto gerencias como de vivência.” (Participação plena na vida universitária: O desafio da Moradia da UNICAMP. Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 p. 15


Quem é responsável por ele?

Os moradores elaboram projetos para a utilização do espaço ?


O Projeto AMORAMORAS foi encaminhado à atual administração, com o objetivo de que o Sr. Prof. Luiz Antônio Viotto apoiasse e desse respaldo para a utilização dos espaços. Porém, acabou por cancelar todas as reuniões que tinham este caso em pauta, evitando assim o diálogo e anulando a possibilidade de efetivação do projeto.

No fim do ano de 2010, alguns moradores reivindicaram formalmente a efetivação de, pelo menos, uma parte do projeto (solicitando a utilização do CV3 para realização de projetos na moradia), a fim de que este fosse levado em consideração naquele momento. Após muitas tentativas, mudanças no texto a pedido da administração e reuniões desmarcadas, conseguiram ter em mãos um documento assinado pelo Viotto permitindo o uso do CV3 para vários projetos na moradia.

No dia 03 de dezembro, moradores organizaram uma festa de aniversário da moradia, que contou com a participação de mais de 400 pessoas, incluindo moradores, convidados e famílias com crianças. Durante toda a festa seis bandas tocaram e não houve qualquer incidente, reclamação, ou ocorrência – interna e externa da Moradia -, além de terminar com uma faxina coletiva, deixando o espaço limpo e organizado.

Mas nem tudo são rosas...

Uns dias antes de ocorrer a festa, moradores não puderam entrar no CV3 pois a chave não se encontrava na moradia (moradores foram informados que a chave estava com o Funcionário Donizette). Após o uso do espaço para exibição de filmes de animação – onde estavam presentes novamente crianças acompanhadas de suas famílias, os cadeados do CV3 foram trocados sem prévio aviso e a chave do espaço não foi mais disponibilizada aos moradores.
Dias depois a luz do CV3 foi cortada evitando mais uma atividade de vivência no espaço. Além disso, novamente sem aviso prévio, a administração retirou do local diversos objetos pertencentes à moradia – como patrimônio público - e aos estudantes, tais como geladeira, fogão, filtro de água etc. Nenhum comunicado foi dado sobre o destino destes objetos.

E agora, por que Fora Viotto?


O Atual administrador Viotto tem se mostrado desqualificado para exercer a função de administrador, pois:

-Não respeita a instância soberana de decisão, o Conselho Deliberativo;

-Não consegue gerenciar tarefas básicas de manutenção e saneamento;

-Não cumpriu o estabelecido no documento que permitia a utilização do CV3 para a execução de projetos;

-É autoritário, visto que tentou expulsar vários moradores, incluindo famílias com crianças maiores de 7 anos, sem a consulta do conselho deliberativo.

-Tem se mostrado um administrador ausente, visto que está na moradia apenas uma vez por semana em um único período, logo não acompanha a realidade dos moradores.

Queremos que a moradia seja um espaço de vivência, com boas condições e que atenda a todos os estudantes que necessitam de auxilio para a permanencia estudantil.

POR UMA ADMINISTRAÇÃO MAIS DEMOCRÁTICA!


Movimento NOVOS TABANOS de Ocupação da Administração do PME/Unicamp
Março/2011

Mais informações sobre o Movimento
Ocupação da Moradia Estudantil da Unicamp:

namoras.org
http://ocupacaomoradiaunicamp.blogspot.com
E-mails: integramoras@gmail.com, ocupacao.moradia@hotmail.com
facebook: Ocupação Moradia Unicamp
Twitter: @amoramoras

Movimento NOVOS TABANOS de Ocupação da Administração do PME/Unicamp

2) Documento de Divulgação 1
OCUPAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA MORADIA ESTUDANTIL DA UNICAMP
Isso começou agora?

A moradia da Unicamp foi produto de uma intensa luta nos anos de 1986 a 1988. Durante estes dois anos, estudantes de diferentes cursos, organizados através do movimento denominado “TABA”, mantiveram uma ocupação no prédio do Ciclo Básico, transformando salas de aula em suas casas diante da recusa da reitoria em garantir moradia aos estudantes de baixa renda. A “TABA” lutava por casas e por espaços que garantissem o convívio entre os estudantes e a permanência destes na universidade.

Por que estamos ocupados?

Diante da reivindicação de 1500 vagas, o movimento “TABA” conseguiu cerca de 900. Contudo, no acordo feito com o então reitor Paulo Renato de Souza, assinado no dia 16 de dezembro de 1987, ficou firmado que caso a reitoria não construísse um espaço adequado para a locação de 1500 estudantes - o que na época representava 10% do contingente discente da universidade, os estudantes poderiam legitimamente ocupar outro espaço da Unicamp.

Baseando-se no fato de que após 23 anos a reitoria não cumpriu com o acordo, em assembléia de estudantes e moradores, foi deliberada e efetivada a ocupação da administração da moradia, na manhã do dia 03 de março de 2011, a fim do cumprimento atualizado deste acordo de 1987, visto que o número de estudantes da Unicamp aumentou em 100%.
As condições atuais da moradia são precárias. As casas estão superlotadas; famílias com crianças aguardam por estúdios; móveis e eletrodomésticos retirados das casas encontram-se entulhados pela moradia, possibilitando a proliferação de animais nocivos como ratos e pombos, entre outros problemas. Além disso, os espaços de convivência são constantemente limitados pela administração autoritária de Luiz Antônio Viotto. Este, indicado pela reitoria da universidade assim como administradores anteriores, tem tomado decisões sem a presença e aprovação do conselho deliberativo - o qual possui representação discente.

Hóspedes?

Hoje, com o atual número de vagas oficiais, o processo de seleção para o PME (Programa de moradia Estudantil) não contempla todo o contingente de estudantes que necessitam destas vagas para dar prosseguimento aos estudos em nossa Universidade. Conseqüência disso é o contingente de estudantes “não oficiais” que, embora não contemplados pelo processo seletivo, não têm onde morar. Esse déficit contribui para a superlotação da moradia, fruto da falta de uma política de permanência estudantil capaz de atender todos os estudantes que necessitam. Defendemos também a autonomia das casas em receber os moradores não contemplados, mas que dela precisam. Dessa forma, somos contra a classificação destes moradores como “hóspedes”, pois, para nós, eles são moradores efetivos.

O que tentamos até agora e o que já conseguimos?

Há anos, foram inúmeras as tentativas de diálogo com a administração da moradia e a Reitoria da Unicamp para que este problema histórico fosse solucionado: reuniões, reivindicações por carta, debates, assembléias, propostas de projetos para a utilização dos espaços, etc. Em 2007, com a queda do “Bloco B”, os estudantes, novamente, desencadearam uma série de atividades que culminaram na ocupação da Reitoria, conquistando a reforma e a promessa, ainda não cumprida, da ampliação de vagas.

Polícia na moradia?


Desde a ditadura, a polícia não entrava nos espaços das Universidades. Contudo, depois de 2009, ano em que a polícia reprimiu uma manifestação na USP, intensificou-se o processo de criminalização e perseguição ao movimento estudantil e dos trabalhadores. Isso é reflexo de uma política da reitoria de impedir a organização política dos estudantes, ao mesmo tempo que, esvazia os espaços de vivencia, como a perseguição daqueles que fazem festas ou atividades culturais no campus. Como ocorreu na manha do dia 03/03/11, quando a força tática e a tropa de choque estavam preparados para usar de força para reprimir a manifestação. Repudiamos a política da reitoria de repressão e perseguição ao movimento estudantil, tirando fotos dos estudantes, intimidando-os e tentando impedir a organização de nosso movimento.


Reivindicamos

- Aumento de Vagas na Moradia da Unicamp equivalente a 10% do número de discentes da referida universidade.

- Não à polícia dentro do Campus e da Moradia Estudantil.

- Fora o autoritarismo e fora Viotto!



3) Documento de Divulgação 2

E agora, por que Fora Viotto?

Alguns moradores tem acompanhando a ocupação da administração da moradia e tem discordado de determinadas pautas. A que tem causado mais polêmica até o momento é a “FORA VIOTTO”, que objetiva sua destituição do cargo de administrador da moradia.
Mas por que? O que ele tem feito? E o que não tem feito?


Mas, antes de tudo...
O que significa a moradia pra você?
Qual sua relação com este espaço?

Para muitos, a administração da moradia não interfere em nada no rendimento dos estudos – CR (coeficiente de rendimento) algo considerado primordial na universidade. Porém, considera-se que outras questões podem influenciá-lo como, por exemplo, a estabilidade em permanecer dentro da moradia, a salubridade do espaço e as relações sociais.
Estamos na universidade em busca de formação profissional qualificada. Porém isto somente é possível se houver outros espaços que possibilitem vivência e formação social para além das salas de estudos.
Se pensarmos a moradia estudantil como um espaço de grande potencial para a aprendizagem comunitária, a visão de que administração formal desse espaço não interfere nos rendimentos dos estudos passa a ser equivocada, pois esta pode acabar por delimitar e impedir o uso nos espaços de convivência.

Quem toma as decisões na moradia?

Segundo a regimento da moradia, o administrador deve atuar no âmbito executivo e não deliberativo, ou seja, não pode tomar decisões (principalmente as mais complexas e importantes como expulsão de moradores oficiais ou não) sem a consulta dos devidos conselhos.

“A direção do PME será exercida deliberativamente por uma Coordenação Deliberativa do Programa de Moradia Estudantil e administrativamente por um coordenador executivo, assessorado por um Conselho Consultivo ” (Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 Cap. 3 Art 7)

Todavia, desde do início da gestão de Luiz Antônio Viotto, algumas medidas foram tomadas sem tal consulta, outras não foram executadas corretamente, além de casos em que observamos uma completa indiferença para com os moradores:

1) Expulsão de moradores e dissolução de três casas em 2010 sem a consulta do Conselho Deliberativo

2) Tentativa injustificada de expulsar famílias da moradia em 2010 sem a consulta do Donselho Deliberativo (o caso das famílias com crianças maiores de 7 anos)

3) Tentativa injustificada de expulsar estrangeitos sem a consulta do Conselho Deliberativo (indicando tendências xonófobas da administração)

Obs. Nos casos 2) e 3) a agilidade e a união de alguns estudantes pode impedir que as injustiças fossem cometidas pela administração da moradia.

4) Impedimento injustificado do uso de espaços de vivência sem a consulta do Conselho Deliberativo. (atelie, CV3 e CV4)

“O programa de moradia estudantil tem como um de seus objetivos possibilitar a integração entre os estudantes.” (Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 Art. 3 item iii.)

5) Utilização do CV4 como almoxarifado (um espaço que não foi construído e não possui estrutura para tal, comprometendo a regularidade da reforma da moradia)

6) A não demonstração dos gastos referentes à moradia e à reforma, uma vez que os moradores exigiram inúmeras vezes.

7) Utilização indevida dos corredores entre os blocos como depósitos de materiais da reforma e de móveis antigos que foram recolhido das casas. Tendo como resultado a proliferação de animais e insetos nocivos (baratas, ratos e pombos)

8) Algumas casas foram reformadas recentemente e no entanto, a cada chuva, inúmeras goteiras, rachaduras e outros problemas se mantem nos cômodos.

Lixeiras...

Como todos os moradores já sabem, a situação das lixeiras coletivas da moras é calamitosa e extremamente insalubre. Durante à noite é comum ver ratos de um lado para outro e subindo nas lixeiras. Algumas notificações da vigilância sanitária já indicaram que este tipo de lixeira deve ser substituída imediatamente, mas até agora a administração não fez nada a respeito.


ESPAÇOS DE VIVÊNCIA

O que é?

Nossos colegas da moradia construíram, há alguns anos, um projeto chamado AMORAMORAS. Este projeto prevê o uso dos CVs como centros de vivência de fato, ou seja, um espaço aberto, com móveis, TV, dvd, jogos, revistas e jornais, arquivos com a memória da moradia, lavanderia coletiva, internet institucional, computador, entre outros. Além disso o espaço seria sede de diversas oficinas tais como Cinemoras, Capoeira, Memoras, Yoga, Dança e etc.

“Funcionando como residência estudantil desde 1989, quando foi criada, a Moradia da UNICAMP necessita aprimorar suas experiências tanto gerencias como de vivência.” (Participação plena na vida universitária: O desafio da Moradia da UNICAMP. Deliberação CONSU-A-24/01, de 27/11/2001 p. 15


Quem é responsável por ele?

Os moradores elaboram projetos para a utilização do espaço ?


O Projeto AMORAMORAS foi encaminhado à atual administração, com o objetivo de que o Sr. Prof. Luiz Antônio Viotto apoiasse e desse respaldo para a utilização dos espaços. Porém, acabou por cancelar todas as reuniões que tinham este caso em pauta, evitando assim o diálogo e anulando a possibilidade de efetivação do projeto.

No fim do ano de 2010, alguns moradores reivindicaram formalmente a efetivação de, pelo menos, uma parte do projeto (solicitando a utilização do CV3 para realização de projetos na moradia), a fim de que este fosse levado em consideração naquele momento. Após muitas tentativas, mudanças no texto a pedido da administração e reuniões desmarcadas, conseguiram ter em mãos um documento assinado pelo Viotto permitindo o uso do CV3 para vários projetos na moradia.

No dia 03 de dezembro, moradores organizaram uma festa de aniversário da moradia, que contou com a participação de mais de 400 pessoas, incluindo moradores, convidados e famílias com crianças. Durante toda a festa seis bandas tocaram e não houve qualquer incidente, reclamação, ou ocorrência – interna e externa da Moradia -, além de terminar com uma faxina coletiva, deixando o espaço limpo e organizado.

Mas nem tudo são rosas...

Uns dias antes de ocorrer a festa, moradores não puderam entrar no CV3 pois a chave não se encontrava na moradia (moradores foram informados que a chave estava com o Funcionário Donizette). Após o uso do espaço para exibição de filmes de animação – onde estavam presentes novamente crianças acompanhadas de suas famílias, os cadeados do CV3 foram trocados sem prévio aviso e a chave do espaço não foi mais disponibilizada aos moradores.
Dias depois a luz do CV3 foi cortada evitando mais uma atividade de vivência no espaço. Além disso, novamente sem aviso prévio, a administração retirou do local diversos objetos pertencentes à moradia – como patrimônio público - e aos estudantes, tais como geladeira, fogão, filtro de água etc. Nenhum comunicado foi dado sobre o destino destes objetos.

E agora, por que Fora Viotto?


O Atual administrador Viotto tem se mostrado desqualificado para exercer a função de administrador, pois:

-Não respeita a instância soberana de decisão, o Conselho Deliberativo;

-Não consegue gerenciar tarefas básicas de manutenção e saneamento;

-Não cumpriu o estabelecido no documento que permitia a utilização do CV3 para a execução de projetos;

-É autoritário, visto que tentou expulsar vários moradores, incluindo famílias com crianças maiores de 7 anos, sem a consulta do conselho deliberativo.

-Tem se mostrado um administrador ausente, visto que está na moradia apenas uma vez por semana em um único período, logo não acompanha a realidade dos moradores.

Queremos que a moradia seja um espaço de vivência, com boas condições e que atenda a todos os estudantes que necessitam de auxilio para a permanencia estudantil.

POR UMA ADMINISTRAÇÃO MAIS DEMOCRÁTICA!


Movimento NOVOS TABANOS de Ocupação da Administração do PME/Unicamp
Março/2011

Mais informações sobre o Movimento
Ocupação da Moradia Estudantil da Unicamp:

namoras.org

http://ocupacaomoradiaunicamp.blogspot.com

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