A SENCE

A Secretaria Nacional de Casas de Estudantes é um movimento social autônomo, independente e apartidário (mas não antipartidário) que se organiza de forma horizontal (sem direções centralizadas) através de colegiado.

Formada nos encontros nacionais, composta pelas/os coordenadoras/es eleitas/os no encontro regional, sendo 05 representantes de cada região.

Composta por Coordenadoria: Administrativa; de Cultura; de Finanças; de Comunicação; de Política; e Diversidade.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sence Relatoria reunião on line 23-05-09

ENCAMINHAMENTOS:
= Elaborar texto em três blocos, movimento nacional + regional + problemas específicos de casas. Não só relatando a assistencia estudantil, mas também a representatividade do movimento de casa de estudantes. Na lista temos texto suficiente sobre o movimento nacional + regional: sistematizálos.
Debater e fazer os textos locais.

= Procurar saber e o último encontro e Belém não teve saldo em caixa?

= Fazer apresentações via email para agilizar as reuniões.

= Discutir mais propostas de implementação nacional e menos problemas específicos de cada casa.

= Próximas reiniões on line
30/05 -> regionais 16:30h
07/06 -> nacional 16h

Sugestão que me perece não ficou encaminhada
= sugeri que após discussão na lista e fechado o pre-projeto, ou seja, a estrutura, uma pessoa se resposabilizaria por uma parte, juntaríamos o frankstein, aperfeiçoaríamos e finalizamos numa reunião presencial.

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danilo, feop/se
sennece sec genero

UFAL - apresentação do Movimento de Casas

retirado da reunião on line do dia 23-05-09

Dhaye diz: RUA- Infiltrações, não responde a demanda, seleção mal feita, além do projeto de construção da nova residência, que estamos encaminhando, mas infelizmente não será politicamente bom, pois a exemplo do Rio Grande do Norte, não há um boa mobilização nas casas por módulos.

Existe ainda a possibilidade da construção da nova residência não atender à demanda.

A falta de mobilização política da casa está ficando seria, estamos praticamente sem comissão. A última assembléia tinha pouquíssimas pessoas

Debora ufpb diz: Então o que tem sido pensado para a mobilização? Já que com a discussão da nova residência, tem a discussão interna de vocês deixarem o prédio?

Danilo Historia UFS diz: Dhaye: e as/os residentes estão sozinhos, o DCE E O ME DA UFAL ninguém acompanha as discussões?

Dhaye diz: Pensamos em realizar um seminário político, mas infelizmente terei que trabalhar sozinha.O DCE acompanha as discussões, mas geralmente sabem por mim por que sou próxima. É uma das pautas do ME UFAL e o GT/RUA só surgiu depois da ocupação 2007

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danilo, feop/se
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UFPB - apresentação do Movimento de Casas

Retirado da reuniao on line do dia 23.05.09

Debora ufpb diz: Débora, estudante de LEtras da UFPB, parte da coordenação da Residencia Feminina Elizabeth Teixeira, que fica no centro e tem atualmente 59 residentes. SENCE nordeste... Enfim!

Debora ufpb diz: UFPB: a casa ta caindo, tivemos uma mobilização massa aqui com a participação de uma boa parte dos estudantes, tivemos uma audiência pública e uma visita do Reitor às dependências da casa. A promessa de reforma ficou no ar.

A situação é parecida com a da maioria: teto caindo, esgoto estourado, pouca qualidade de vida, porém o que se viu aqui nesse período de caos foi que as meninas da casa abraçaram a casa. Tivemos ano passado o I SER - Seminário dos Estudantes Residentes e tb foi um passo importante. Estamos na construção do II SER. As expectativas enquanto mobilizar são boas!

No mais, é isso!

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danilo, feop/se
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UFSC - apresentação do Movimento de Casas

Retirado da reunião on line do dia 23.05.09

Isa UFSC diz: Sou a Isabela, estou na 3ª fase de Jornalismo, entrei ano passado na casa CEU-UFSC, mas só este ano comecei a participar efetivamente nas questões da nossa moradia. Faço parte da coordenação da casa feminina, onde residem 34 mulheres. Faço parte da coordenadoria da SENCE-SUL

Isa UFSC diz: Nosso maior problema atualmente é a construção do novo prédio da CEU, onde o projeto tem algumas irregularidades. No inicio do semestre os moradores conseguiram embargar a obra no ministério público federal, mas agora as negociações com o ministério e a reitoria da UFSC não estão sendo muito favoráveis a nós. Uma das nossas reivindicações é a melhoria da qualidade de vida, por isso achamos primordial ter 2 moradores por quarto ao invés de 3, como é o atual prédio e como está previsto no projeto da nova construção. A UFSC se nega em diminuir as vagas e tbm não quer construir mais andares para assim ter mais quartos. Por enquanto as negociações estão assim e vamos procurar alguma assessoria jurídica para termos mais argumentos nessa ação.

Infelizmente são poucos os que participam do andamento da moradia. Semana passada fizemos uma festa de integração de todos os módulos e apresentamos a SENCE e o que é a ENCE para os moradores. Esperamos mobilizar mais moradores.

Outra politica da Pro-reitoria que fiquei sabendo essa semana foi o aumento de 100 para 170 alunos recebendo o auxilio de 200 para pagarem alugueis.

Agora estou participando junto com alguns moradores no projeto do nosso JORNAL DA MORADIA, onde a pauta principal é a questão do novo prédio e o descaso da pró-reitoria. Será um jornalzinho de de 4 a 8 pag onde nós querermos mostrar para a comunidade acadêmica os problemas que estamos enfrentando.

Debora ufpb diz: Questionamento: qual é a recepção da galera em relação ao auxilio p aluguel?

Isa UFSC diz: entao, o que acontecer freqüentemente aki eh a preferência pelo auxilio do que a vaga na moradia. Eles não querem vir morar na céu por não termos vagas com qualidade entao a maioria é a favor aos auxilios... São 34 mil reais por mês gasto com aluguel ao invés de investir em novas moradias preferem encher o bolso das imobiliárias.

Debora ufpb diz: Ou seja a politica de sucateamento funciona..

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danilo, feop/se
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UFRN - apresentação do Movimento de Casas

Retirado da reunião on line do dia 23.05.09

luanda ufrn diz: Luanda, UFRN, engenharia mecânica, residência mipibu. Não sou do conselho de residência, apenas luto pelas nossas melhorias. e estamos organizando o XIII ENNECE para mobilizarmos os moradores de casas do RN e principalmente da UFRN

Gaby Oliveira... diz: galera, o nosso problema aqui persiste: desmobilização da galera, 3, 4 ou 5 são os que se interessam pelo movimento... RN. Estamos na organização do nosso ENNECE, mas somente com aqueles gatos pingados como diz o ditado...

Nós estamos realizando as assembleias alternando os locais pra que as pessoas n tenham que reclamar de distancia, mas mesmo assim n estamos vendo efeito.

O nosso pré-projeto (se é q posso falar um pouco dele aqui), já esta bem andado... esta pronto. Tivemos nossa última reunião presencial, agora estamos apenas uma semana daqui pra frente com ele disponibilizado na nossa lista local pra que as pessoas que n fazem questão d estar na reunião presencial possa tbm da sua opinião... assim que nosso tempo de uma semana esgotar estaremos nos reunindo pra disponibilizá-lo na lista nacional com foi combinado

luanda ufrn diz: Saindo da pauta do encontro e acrescentando a fala de Gaby...Algo q ta nos preocupando eh que no lugar de construir residências eles estão alugando casas como medida paliativa enquanto as do REUNI não ficam prontas, mas com rumores que venham a ser residências fixas. Estamos tendo que nos preocupar com a formação do ENNECE e mais essas discussões.

Gaby Oliveira... diz: sim... o que teria de falar ainda foi o que Lua complementou, era sobre a questão dos aluguéis que tem nos preocupado... Ate pq n estamos com tanto tempo pra ver isso com a reitoria devido ao projeto ne??? No mais é isso... são uma pergunta aproveitando minha fala... esta marcada reunição regional???

Danilo Historia UFS diz: conversei com alguem dae do RN como foi a construção do ennece aqui. Começamos com 20 pessoas lá em Santa Maria, mas chegou em Sergipe viramos 8. Faltando 2 meses éramos três pessoas! Ou seja, não dar pra esperar todos que se comprometeram ou que começaram a construir, certas coisas devem ser agilizadas com 2 ou 3 pessoas. Atribui tarefas a pessoas e executa-se sem necessariamente ter reunião. Evidente q reunião será necessário pra trazer os informes, e resultados, mas o toq é, infelizmente, não pode deixar o prazo apertar por falta de mobilização...

Gaby Oliveira... diz: mas tai o problema, é que aqui não são existe desmobilização a respeito de montar o projeto do ennece... a desmobilização aqui é desde a troca de uma lâmpada da casa entende??? As pessoas simplesmente querem PASSAR pela casa como um dia passaram pela cassa de sua mãe ou de um amigo que dividiu espaço entenderam??? Isso é o q mais preocupa... acredito que do jeito que as coisas estão no próprio ENNECE aqui vai ser muuuuito difícil de ver as carinhas daqui... Mas estamos traçando estratégias pra que isso n venha a acontecer e em uma oportunidade de discutirmos sobre o nosso pré-projeto esplaneremos elas pra vcs e quem sabe até acrescentaremos algumas sugestões vindas de vcs

luanda ufrn diz: a questão de prazos e reuniões é por conta da reitoria. O reitor quer q tudo passe por ele Danilo, dessa forma temos q ver tempo q ele possa se reunir conosco para analisar o projeto. E assim toda vez q ele eh revisado e alterado passa novamente pela reitoria, mas amanha teremos a reunião final e logo estará na lista da sence.

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danilo, feop/se
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UFBA - apresentação do Movimento de Casas

Retirada da reunião On line do dia 23.05.09

josinelia UFBA - Salvador diz: Meu nome é Josinélia, estudante do 6º semestre de Letras e moro na Residência Universitária 3 da UFBA, localizada no Canela. Estamos passando por muitos problemas depois que o Teto desabou, parece ser o fim de 52 anos de luta para mantê-la como Residência Universitária.

O momento é de muita tensão. Temos atualmente 96 pessoas na casa, e no dia do desabamento muitos ficaram com medo e chocados, e na assembléia decidiram por sair. Tudo o que a administração queria está acontecendo, fechar a R3, e oferecer um serviço de hospedagem e bolsas moradias para aqueles mais afetados.

Não sei se vcs acompanharam as informações. Mas, as pessoas estão muito desmobilizadas. As negociações com o vice-Reitor é uma baixaria. No momento a casa está rachada entre os que querem ficar entre os que querem sair.

Debora ufpb diz: Eu queria que vc se aprofundasse mais nessa questão... De como estão as negociações.. a nao ser que isso esteja no blog.. ai eu dou uma olhada por fora!

Danilo Historia UFS diz: não tem outras/as estudantes junto na luta? qual a defesa da reitoria pelo desabamento? O MP foi acionado?

josinelia UFBA - Salvador diz: Olhe até agora foram feitos 4 termos de compromisso, para agilizar a negociação, só que a Administração se recusou a assinar o termo ao qual constasse que uma parte da casa iria ficar. Sendo que o laudo técnico saiu ao nosso favor.

Temos o DCE, e alguns ex-residentes que nos apóiam, como a advogada que está fazendo parte da comissão para elaboração e negociação com a Reitoria.

Debora ufpb diz: Josi 2: foi votada a saída da residência? tem algum movimento de resistência?

josinelia UFBA - Salvador diz: Já foi votada, mas conseguimos negociar que quem não quisesse não sairia. Só que quem quer sair não está nem um pouco preocupado com quem vai ficar. Porque como todos sabem, se assinarem o termo dizendo que a R3 sai, os que ficarem serão invasores, a qualquer momento eles podem nos tirar.

Gaby Oliveira... diz: Josi, vcs já realizaram algumas assembléias na casa pra falar pra essa galera da importância d esta todos unidos JUSTAMENTE nesse momento

josinelia UFBA - Salvador diz: Pois, é. As assembléias o povo só participa para avacalhar o processo, dizendo que uma cúpula de medíocre desejam ser os heróis. Já foram feitas várias assembléias com estes teores, mas as pessoas não conseguem entender. Comprei briga com muita gente já, está muito complicado.

Gaby Oliveira: Manda todo mundo pra o trio da ufrb, dai ele volta a ser o REFORMATORIO.

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danilo, feop/se
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UFS - apresentação do Movimento de Casas

Retirado da reunião on line do dia 23.05.09
Danilo (feop/se):
Eu sou danilo, estudo na UFS e participo do movimento de casas e do Feop. Sou residente autônomo, mora na Gomorra no bairro da UFS, estou como sec de gênero da reginal nordeste

Estou com as/os residentes da UFS na luta, mas infelizmente o mov aqui enfraqueceu depois que a ultima gestão (fragmentada e diluída) teve o mandato vencido. Lutamos ano passado no ennece (set) e no final do ano (out / nov) e fomos muito vitoriosos/as no momento, mas sem qq organização pra levar adiante. desmobilizamos. E assim estamos até hj.

Agora deixei as/os residentes meio que por conta própria, tava foda correr atrás e puxar pelo braço pra sentarmos e discutirmos. Não quis ser babá.

Estou me aproximando dos/as bolsistas que estão puto/a com os atrasos das bolsas. A perspectiva das/os residentes é a formação de uma nova gestão do CR (conselho de residentes), temos as pessoas dispostas e interessadas, mas perecem q nem tanto, pois apesar de falar 1 a 1 pra fazermos uma reunião, não conseguimos reunir essa pova de forma alguma (aula, trab, família no interior, passagem, etc... impedem) E tomamos mais 1 atraso qdo a proest cancelou o busao do ence em cima da hora. Preciso voltar a falar com as galerinha pra saber a qto anda essa questão e o q vamos fazer pro futuro, nosso futuro como residentes na luta.

Débora ufpb diz: Queria saber como funciona esse Conselho de Residentes...
Danilo Historia UFS diz: É como se fosse um CA dos residentes. Uma entidade institucional que representa as/os residentes, encaminha oficio, participa de reunião, visita casas, intermedia com a proest. Orienta, administra parte do dindin, organiza encontros, eventos, etc. tem estatuto, é reconhecida pela univ, institucionalizado, como disse. Um CA que ao invés de agir no curso age na Proest

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danilo, feop/se
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UFPB - Notícias boas

Então, contagiada pelo e-mail Danilo, sigo o exemplo.

Ontem, dia 28 de maio de 2009, tivemos na RUF Elizabeth Teixeira, o lançamento do documentário "EU MARCHAREI NA TUA LUTA", de Renata Escarião, ex-residente que se formou em Jornalismo e fez um documentário sobre o cotidiano e as lutas da nossa residência Foi um sucesso! Vamos disponibilizar uma copia para cada casa! ;)

As obras na casa começaram, depois de promessas do reitor. O prefeito do campus tem ido quase todos os dias à casa e tem acompanhado a reforma pessoalmente. Um bom avanço!

Força e Luta! :)

Débora Accioly
Coordenação da RUF Elizabeth Teixeira - UFPB
Movimento de Casas de Estudante
SENCE

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danilo feop/se
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Ofício ao presidente Lula quando da inauguração da Casa de Estudante em Cachoeira (BA)

Coordenadoria Geral
Núcleo de apóio da Bahia, Rua Inocêncio Boaventura Nº 37, Centro, Cachoeira-Ba, Residência estudantil da Cachoeira/UFRB. Fone: 75- 88110898, 71- 8823-2365.

Ofício nº 2009/30
Cachoeira, 25 de maio de 2009.

Ilmo.Luiz Inácio Lula da Silva
MD: Presidente da República

Venho através deste, solicitar a revisão, por parte do M.E.C, de priorizar a assistência estudantil, em âmbito nacional, através do pagamento de bolsas em espécie. Entendemos que a construção de Residências Estudantis valoriza melhor o dinheiro público, pois além de se perpetuar possibilitando atender várias gerações, não fica sujeita as intempéries de outros governos. O PNAES não prevê recursos suficientes para promover políticas de assistência estudantil que contemplem as demandas das IFES e seus poucos recursos estão sendo liberados muito próximo do final do ano, sem tempo para que as IFES realizem licitações para obras.


Sérgio Augusto Martins Mascarenhas
Coordenador Geral
História-UFRB
Matrícula nº: 200622080

Ditadura na CEU-FURG

Caros Companheiros, estamos passando por um momento muito difícil, na nossa universidade e Principalmente na nossa casa.

O nosso Reitor se reelegeu sem eleição, apenas por indicação, mas a universidade fica em uma inercia e só reclama pelos corredores, mas o problema maior é na nossa casa:

--Não podemos mais receber visitas para dormir aqui, apenas se tivermos uma altorização deles, com 24 horas de antecedência, e nem sempre ele autorizam;
--Nâo pode se consumir bebidas alcólicas;
--Não podemos realizar festas
--Nem uma pessoa que não for morador pode ficar na casa depois da meia noite, mesmo sendo estudante da universidade;
-- Não podemos mais hospedar moradores de outras casas do estudante;
--Alguns moradores estão sento coagidos e todos estamos tendo nossa privacidade invadida, entre outras coisas, em fim estamos passando por uma verdadeira ditadura.

Logo meu e-mail tem o intuito de divulgar e pedir todas as formas de ajuda possivel, pois não sabemos o que fazer diante de tudo isso, pois eles já deixaram bem Claro que não estão abertos a negociação.

Desde já agradeço a todos os companheiros!
Enviado por Maria Izabel (Carioca)

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quem é o responsável pela gestão da Casa? são os moradores ou a reitoria? tem um fiscal morando aí?

o q eu posso dizer é pra vcs passarem a não aceitar mais este tipo de situação, afinal se a universidade é nossa a casa tambem é, e pensem uma estratégia de luta.

Defendam a autonomia política e administrativa da CEU, no minimo.
Façam uma campanha tipo CADÊ A DEMOCRACIA NA FURG???

Vcs chegaram a conversar com o DCE, DAs, se tiver como autoconvoquem um conselho de DAs e passem a discutir essas questões, mas não só nesses espaços, em todos que conseguirem, pra acumular forças e fazer muita luta!! Isso tudo é inaceitável!!

Além da Assistência ser precária, vcs ainda estão sendo alvo de uma política repressora, onde o jovem estudante não é visto como um sujeito de direitos (onde a Assistência não está sendo entendida enquanto parte do direito a educação, e nem asseguradas simples liberdades pessoais a vcs), mas sim como alguém a ser tutelado pelo estado/reitoria.. Geralmente existe um forte preconceito com as CEUs, como espaços de libertinagem, promiscuidade, drogadição.. mas aí já é demais!!

Aqui em santa maria, no ano passado a reitoria reafirmou o regimento que proibe o consumo e a venda de bebidas no campus, proibindo a boate da Uniao Universitária (que faziamos duas por semestre). Daí em decorrência dessa pauta, mas principalmente pela ampliação de vagas com o Reuni, fizemos por meio do DCE, DAs, projetos de extensão populares e diretorias das CEUs uma campanha pela Assistência Estudantil, onde após alguns atos em que conseguimos a realizaçao de audiências públicas abertas pra todos com a reitoria, tivemos vários avanços (construção de um novo RU, término de mais um bloco da CEU, retorno da Boate da união, mas ainda faltam outras coisas, como redução da multa da biblioteca, ampliação do horário noturno..)

agora estamos passando pelo processo de eleição pra reitor, onde o DCE, Assufsm e Sedufsm (sindicatos dos servidores e docentes) é q estamos compondo a Comissão de Consulta Paritária a Comunidade e organizando toda a eleição, q depois repassará o resultado aos conselhos superiores que referendarão o resultado - pois todo esse processo de acordo com a LDB de 96 é ilegal né..

Então, o que eu posso dizer é isso, contem com todo o apoio do movimento de Casas, especialmente da região sul, mas procurem se articular aí e rearticular o ME da FURG, caso contrário a tendência é vcs serem patrolados cda vez mais. Isso tudo tem que ter volta!!

Se conseguirem bastante gente (não só da casa) inclusive pode-se pensar em radicalizar nas manifestações, ocupar a reitoria, mas pra que isso se viabilize é necessário um forte acumulo de forças prévio, com muito debate na base e luta real a partir disso, caso contrário vcs podem sair é mais queimados e desarticulados ainda..

Não existe uma fórmula pra tudo isso, mas é preciso dar um ponta-pé inicial, e para aglutinar setores de fora da CEU, casar o conjunto de reivindicações com outras questões concretas que digam respeito aos estudantes da FURG, pra assim traze-los pra luta tambem.

há braços!
Pedro
DCE UFSM
CEU II

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danilo feop/se
sennece sec genero

quinta-feira, 28 de maio de 2009

UFS - noticias boas fazem parte do movimento de casas!!

Então, há uma cara penso nisso: Nem só de noticias ruins vivem os movimentos. É importante espalharmos qq noticia boa para fortalecer, dar uma gás no movimento.
Então, aqui vão algumas

a) Apesar de ainda não termos nossa tão sonhada casa unificada nos campi, temos agora duas casas alugadas no bairro próximo à universidade. Aqui o preconceito é grande contra o bairro popular (Rosa Elze) e a situação "privilegiada" dos/as residentes de morarem em apartamento alugados nas zonas nobres da cidade de Aracaju é cômoda. Mas a noticia de que uma segunda casa veio pro Rosa Elze é ótima. Temos também uma residência feminina pensando em vir! Que venham todas/as!!!

b) Amanhã teremos reunião com algumas/uns residentes para a formação de um novo coletivo para concorrer à gestão do nosso Conselho de Residentes!! Vamos apresentar a Sence, o Ennece e o Mov de Casas. Boto feh!! Galerinha firmeza!!

c) Amanhã tb ou semana que vem teremos reunião com bolsistas para organizar a galerinha de origem popular que é mt desrespeitada pela universidade.

Estamos na Luta, sempre!! E que seja contagiante.
O Ennece já começou faz tempo!!!
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Danilo, ufs
Feop - feop.blogspot.com
Sencenne Sec. Gênero - sencebrasil.blogspot.com

Moradia estudantil em Breves-Pará

Olá pessoas.

O movimento de casa no Pará, agora mas do que nunca começa a ganhar força.Os estudantes de Breves ( municipio da ilha do marajó), aonde a ufpa possui um campusConseguiram depois de muita luta que a Prefeitura de Breves e a Universidade asumissem a responsabilidade com moradia estudantil.Encaminho o email do João ( estudante de Breves ) que explicar melhor a situação

De: joão Pinheiro Alves
<>Assunto: [] AJUDA SOBRE MORADIA ESTUDANTIL EM BREVES
Para: "
Data: Terça-feira, 26 de Maio de 2009, 21:18

Companheiros,

O Campus de Breves firmou recentemente um contrato com a prefeitura do município em que esta se responsabiliza por financiar uma casa para funcionar como alojamento estudantil. Hoje estivemos visitando as instalações da casa e verificamos que a estrutura do imóvel é ótima, ficando por resolver sua precariedade de móveis.

Entendemos isto como uma grande vitória dos estudantes. Principalmente para os estudantes do extensivo que dificilmente poderiam se manter com o custo mensal de aluguel por volta de R$ 200,00 (fora as outras despesas!) e para os estudantes do intensivo (intervalar) que percorrem grandes distâncias para poderem cursar uma universidade e têm custos altíssimos para tal.

A presença do Diretório Acadêmico do Campus de Marajó/Breves foi imprescindível, pois a nossa entidade sempre esteve na linha de frente de exigência por moradia estudantil propondo, discutindo, trabalhando, lutando por melhores condições de desenvolvimento acadêmico para os universitários deste Campus. E assim continuaremos.

Concebendo esta vitória como parcial (visto que a prefeitura pode requerer a casa a qualquer momento, por mais que temporariamente não há esse risco ), nos comprometemos a buscar novos e velhos apoios a favor de uma moradia estudantil própria e mantida pelo Campus.

Por agora, gostaria de solicitar aos companheiros que têm experiência com gestão de casas de estudantes (em especial a Leila da Caesun, ou a algum companheiro de Castanhal, pois me parece que havia ou há uma moradia estudantil lá!) que me ajudassem com propostas de gestão (regimentos internos, regras de convívio, critérios para entrada, etc) pautados em suas experiências.

Desde já agradeço.
Abraços
João P.

Leila Bentes
Romper o Dia! e anunciar a primavera
CAESUN
"Nada causa mais horror à ordem do que mulheres que lutam e sonham"
Revolucionário cubano José Marti.
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danilo, feop/se
sennece sec genero

Pré-Ennece - como chegar a Alagoinhas

Alagoinhas, 27 de maio de 2009.

Olá, Luanda!!!

Nós da CO-Pré-Ennece ficamos engrandecidos (as) em saber que um estudante estará presente aqui em Alagoinhas. Mas, como eu havia dito, quem sair do nordeste, e seguir o trajeto da BR - 101, o destino final é passar por Alagoinhas. É só pedir ao "motô" para descer um ponto após a rodoviária (eles não podem, mas pedindo com "jeitinho", eles param. O próximo ponto que falo é a UNEB)

Caso o itinerário seja outro, na rodoviária de Salvador (a capitá) têm as empresas expresso Alagoinhas, planeta, Bonfim, regional, São João. Porém, as mais cotadas são as duas primeiras. Se vierem, e passarem por Feira de Santana, só haverá uma empresa: a planeta.

Os valores das passagens: Salvador - Alagoinhas (em média uns r$14.00), Feira de Santana - Alagoinhas (em média uns R$ 10,00). A distância Alagoinhas - Salvador (108 km); Feira de Santana - Alagoinhas (100 km).

Espero ter respondido não só a Luanda, mas a todos (as) residentes do norte/nordeste. Disponham...

Só para complementar: Natal /RN tem linha direta para Alagoinhas (empresa São Geraldo).
Enviado por Djalma na lista da SENCE regional nordeste.
danilo, feop/se
sennece sec genero

quarta-feira, 27 de maio de 2009

ALUNO AMEAÇADO DE AGRESSÃO FISICA NA RESIDÊNCIA DA CACHOEIRA

É por essas e outras que temos de ter uma organização forte e atuante. Absurdos como estes não podem ser naturalizados.

É interessante e importante mais informações para melhor avaliar o caso.
danilo feop/se
sennece sec genero
segue...
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Prezados senhores(as),

Recentemente o movimento estudantil da UFRB conseguiu uma grande conquista, que foi a concretização do projeto de construção de Residências Universitárias em todos os centros, e a implementação das provisórias em Amargosa, Cachoeira e Sto Antônio de Jesus. Em âmbito nacional elas representam a possibilidade de estudantes de baixa renda poderem concretizar a formação superior com dignidade; representa a maior possibilidade de articulação estudantil com uma significativa contribuição para formação acadêmica dos assistidos e são símbolos de autonomia estudantil.

Esta autonomia vem sendo drasticamente ameaçada, com a conivência dos gestores, pois já sabiam dos atritos que vêm acontecendo na Cachoeira. No dia 25-05-09 um indivíduo que se intitula proprietário do imóvel invadiu a residência e impediu aos residentes presentes, e alguns alunos convidados, como Lucas Santos Café, que estavam responsáveis pela filmagem da chegada do presidente e a colocação das faixas, a liberdade de expressão relutando através da retirada das faixas, sob a argumentação de que tratava-se da casa dele e tinha direito de fazer o que quiser. Encontrando resistência, com o embasamento de que trata-se de um espaço que foi alugado para o governo federal e que os estudantes tem liberdade de ir e vir respeitando a autonomia da casa, o individuo apelou para agressão física e foi impedido pelos presentes. Sob ameaças de agressões físicas e com agressões verbais, o individuo só foi de fato contido com a interferência de sua esposa, a Sra Cristina.

Tendo em vista que de fato a integridade moral e física dos alunos deve ser respeitada, viemos comunicar e solicitar a intervenção dos setores responsáveis na universidade, ressaltando que a autonomia das casas contribui para formação política dos estudantes e deve ser respeitada.

Esperamos que as providências cabiveis sejam tomadas, e que fatos como este não voltem a acontecer.

Diretório Acadêmico de História
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enviado por
Sérgio Augusto Martins Mascarenhas
Coordenador Geral - SENCE
Diretor de Políticas Afirmativas e Assusntos Estudntis
Diretório Acadêmico de História
Membro do Conselho Acadêmico
Membro da Câmara de Políticas Afirmativas

sábado, 23 de maio de 2009

Atuação da SENCE durante visita do presidente Lula para inauguração de residência na UFRB

Boa tarde pessoal,
O presidente Lula estará aqui em Cachoeira na segunda feira para inauguração do nosso prédio, Leite Alves, depois de onze datas de inauguração agora vai sair. Nós nos reunimos com um dos acessores dele, Jose Mauro, conseguimos garantir voz, contato com o presidente e entregaremos algumas solcitações. Por favor, me ajudem a fazer um documento da SENCE, um ofício. Pensei em nos posicionarmos frente ao que achamos em âmbito nacional no que se refere a construção de casas que não é hoje política do MEC, o que acham. Ficaram de nos confirmar a presença do ministro da educação.

Por favor respondam logo.
Um forte abraço a todos...

Sérgio Augusto Martins Mascarenhas
História-UFRB
Coordenadoria Geral da SENCE
Diretor de Políticas Afirmativas e Assusntos Estudntis
Diretório Acadêmico de História
Membro do Conselho Acadêmico
Membro da Câmara de Políticas Afirmativas
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Oi Sergio, seria interessante elaborar uma carta baseada nas deliberações do ENCE 2009.

Acho que o que ficou mais enfático entre as nossas necessidades é que:

1 - a atual ampliação da política de moradia estudantil nas IFES (via REUNI e PNAES) está fortemente baseada em programas de bolsa aluguel e isto foi fortemente rejeitado em Belém.

2 - o PNAES não prevê recursos suficientes para promover políticas de assistência estudantil que comtemplem as demandas das IFES e seus parcos recursos estão sendo liberados muito próximo do final do ano, sem tempo para que as IFES realizem licitações para obras.

É importante falar sobre a necessidade de assistência estudantil: democratização do ensino superior, e redução da retensão, evasão e reprovação (esse povo do governo adora isse triunvirato)

Seria interessante que outras pessoas tb sugerissem tópicos para colocar na carta. Lembrando que este documento (carta ou outro formato) não pode ser longo. tem que ser objetivo e tem que tratar de questões mais amplas e específicas.

Bijuca! Teo
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Cara, vamos reivindicar a criação de uma Secretaria de Assistência Estudantil no MEC, com rubrica no orçamento do ministério, pra que isso vire uma política de estado de fato - e não "opcional" pelas universidades.

Abração
Pedro
DCE UFSM
CEU II
NARUA Terra e Liberdade
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Como pauta geral a defesa pela Lei de Extensão, visto que ela permitirá a atuação qualificada nas comunidades populares e é uma forma das/os estudantes de origem popular e da comunidade acadêmica em geral apresentarem na prática de fato algum retorno à sociedade.
Como é pela pro-reitoria de extensão permitirá às/aos eop' residentes terem acesso à essas bolsas. Além de garantir a continuidade e a institucionalização do Programa Conexões deSaberes, que é hoje o maior programa de Ação Afirmativa desenvolvido nas IFES.

Ficaê o toque.
Abraços sempre sinceros = ]

danilo
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discussão que está acontecendo na lista nacional da sence. Fiquem atentas/os!! A luta é de todas e todos nós!! \o/

danilo, feop/se
sennece sec genero

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Momento Histórico na UEFS

Bolsista entram em Greve e OCUPAM a Reitoria da UEFS.
Vejam mais detalhes nos links abaixo:

Fotos da Ocupação:
http://picasaweb.google.com/coletivobolsistauefs/Ocupacaoreitoriauefs

Vídeo da TV SUBAÉ:
http://www.youtube.com/watch?v=nqpzNLipYxw

Noticiário:
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1149337

Notas públicas:
http://www.uefs.br/portal/noticias/2009/nota-publica-do-comando-de-ocupacao-20-5-2009

Assembléia dos Bolsistas:
http://www.uefs.br/portal/noticias/2009/nota-publica-do-comando-de-ocupacao-20-5-2009
Retirado do blog da ocupacao
http://coletivodebolsistasuefs.blogspot.com/


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A luta das/os estudantes de origem popular não pode estar isolada, ser fragmentada.
Estudantes bolsistas, residentes, cotistas, trabalhadoras/es, enfim, todos e todas as estudantes de origem popular devem estar juntas/os, pois a luta é uma só: por uma universidade realmente democrática e verdadeiramente popular!

danilo, feop/se
sennece sec genero

sábado, 16 de maio de 2009

Convocatória para o pré-ennece em Alagoinhas/BA

SALVADOR, 15 DE MAIO DE 2009.
PREZADOS (AS) RESIDENTES DO NORTE NORDESTE DO PAÍS,

A Residência Universitária de Alagoinhas, baseada no que lhe confere sua autonomia, segundo regimento interno (estatuto), vem por meio deste, convocar (a convocatória encontra-se em anexo) os (as) representantes dos residentes do norte/nordeste para participarem do seminário de construção do XIII Encontro Norte/Nordeste de Casas de Estudantes (pré-ennece), a se realizado na cidade de Alagoinhas (Bahia) entre os dias 08 a 10 de julho de 2009. Carecemos do "apoio" de todos (as) na nossa empreitada, já que em 25 anos de história da Universidade do Estado da Bahia esse é o primeiro encontro de casas que sediaremos. Vale lembrar que como o encontro é pequeno, pedimos que envie para os e-mails transitos na convocatória até no "máximo" 25/06/2009, os dois representantes de cada instituição. Não excluiremos ninguém, mas trabalharemos com uma estimativa de 100 pessoas (em decorrência do nosso estado ser grande). O valor cobrado na inscrição será de R$5,00 (cinco reais), que não foi explícito na convocatória. Contamos com a colaboração de vocês, pois nossa causa é grande e sabemos que a solidariedade do movimento de casas é maior ainda... inté..

Atenciosamente.
Djalma Diniz (CO-PRÉ-ENNECE).
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Algumas dúvidas que à medida que forem sendo respondidas vamos atualizando a notícia.
a) Por que nos dias de 4ª a 6ª?? Não tem como ser no final de semana?
b) Por que três dias?? Né muito tempo naum?
c) Informações sobre alojamento, alimentação, transporte precisam ser apresentadas, certo?
d) Pauta? Evidentemente a discussão do projeto do ENNECE. Mas teremos formação pedagógica? Tiraremos uma agenda de atividades?

Abraços e vamos à Alagoinhas!!
danilo, sennece sec genero
feop/se

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Hoje a Residência Universitária da UFBA pede socorro!!!

* Peço a todos que receberem essa mensagem que a repassem ao máximo de pessoas possível: Somos hoje mais que nunca símbolo do descaso que opoder publico tem para com aqueles que fazem parte da camado pobre da população. A UFBA têm o dever e responsabilidade de nos ofrecer uma vida com dignidade.Queremos uma assitêcia estudantil que aos ofereça dignidade que dela necessitam.

Hoje a Residência Universitária da UFBA pede socorro!!!

Olá você pode não me conhecer,
Mas se assistiu os noticiários deve ter acompanhado...
Um sonho que esta prestes a ruir...
O sonho de manter unidos seres que compartilham dos mesmo sonho...

Hoje nossa casa ruiu e nossos sonhos foram despedaçados,
A Residência Universitária 3 da UFBA esta prestes a cair...
Esta que é mais que simples estrutura,
Esta nos proporciona perseguir nossos objetivos,
Esta que significa resistência...

Não queremos que com ela se vá tudo que foi contrido,
Somos parte de um movimento histórico,
Somos parte de uma luta...
Somos aqueles que deixam suas casas, suas famílias...
E saem a perseguir um sonho,
Que é vencer as barreiras da opressão,
Que é vencer a miséria,
Que é vencer a injustiça,
Que é de tentar ter uma vida mais digna,
Que é em fim construir um pais mais justo,
Um mundo mais humano,

Hoje mais uma vez,
Tentam destruir nossos sonhos,
Nossa casa esta caindo,
E pedimos a todos os residentes, ex-residentes, movimentos sociais e pessoas solidárias à nossa causa,

Que nos dêem a mão e nos ajudem...
Sejam solidários à nossa luta...
A não deixar nossos sonhos morrem soterrados, ante aos males da injustiça....
Queremos uma vida digna...

Geiziane Matos de Oliveira –RESIDENTE da R3 ( Direito UFBA)
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Enviado por Efson Batista

danilo, ufs
sennece sec genero
feop

Informes sobre a situação da Residência 3 da UFBA

Diante do que aconteceu nesta madrugada enviamos as fotos para que vocês vejam o tamanho do descaso desta universidade com a Assistência Estudantil, uma casa com mais de 100 pessoas, que chegou ao cúmulo de desabar um teto e ainda oferece riscos aos residentes. A proposta do reitora é de alocação, mas sem a segurança de uma reforma ou construção de uma moradia.

Confesso que estou com medo, acho que desta vez não vamos resistir estamos sendo levados pela emoção e medo de continuarmos pondo em risco as nossas vidas.

Na assembléia que rolou desde o acontecido até as 13 h do dia dehoje, decidiu por unamidade, sair da casa com a proposta que todos fossem relocados para o mesmo lugar, não havendo a possibilidade de desarticular o movimento. Além disso, decidimos que convocaremos de imediato um CONSUNI para decidir e aprovar a verba da construção de uma nova residência. Mesmo assim, com a maioria decidindo sair, algumas pessoas optaram por ficar na casa como um simbolo de força e resistência, até que as medidas cabíveis sejam feitas, porque se sairmos todos não voltaremos mais. E, ainda corremos o risco de ficarmos com o mesmo serviço proposto em 2006 de hospedagem, que era provisório mas perdura até hoje. Estou desesperada e precisamos de todo o apoio possivel, não podemos deixar que uma residência com mais de 112 anos, com uma história de luta e conquistas acabe desta forma.
Assim companheiros de luta mande o possivel de apoio e faça intervenções no sentido de nos apoiarmos.

Vejam as fotos do teto que desabou e as condições da Residência Universitária 3.
Josinélia Chaves Moreira
Letras Vernáculas - UFBA
"Nem a chuva, nem o sol vai me tirar do movimento,
pois se a casa desabar ficaremos no relento".
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danilo, ufs
sennece sec genero
feop

UFBA vai transferir ocupantes da Residência Universitária do Canela

Vejam a solução dada pela Reitoria ao nosso problema.
Isso é o reflexo da concepção de Assistência Estudantil das IES, mesmo depois do REUNI, o nosso reitorado acha que relocação é ampliação.
Josinélia Chagas, UFBA



Em vista do estado de precariedade da Residência Universitária do Canela – que resultou na queda de um beiral na varanda da casa na madrugada de ontem (8) – a Reitoria da UFBA decidiu transferir todos os seus ocupantes, cerca de 100 estudantes, para pousadas conveniadas com a UFBA. A Universidade também possibilitará a concessão de bolsa-moradia, valor mensal que auxiliará na hospedagem do estudante enquanto a Universidade constrói uma nova Residência Universitária. As obras do novo espaço já começaram no Campus de Ondina. Na manhã de sexta, 8, o vice-reitor da UFBA, Francisco Mesquita, fez uma visita à Residência Universitária para averiguar os problemas da casa e conversar com os estudantes sobre as alternativas criadas pela Reitoria para contornar a situação.
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Danilo, ufs
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Carta de apoio aos residentes da UFBA

Vimos através desta, manifestar total apóio aos residentes da Residência Universitária 3/UFBA, os quais estão passando por dificuldades estruturais que transparecem o total descaso por parte do reitorado em vigor. Lembramos para estes gestores que a assistência estudantil é um direito e desta forma garante aos estudantes de baixa renda condições de competetividade no âmbito acadêmico. Acompanhamos a situação das residências na UFBA e repudiamos a negligência com que são tratadas. Desde já, estamos a disposição e aguardamos a resolução desta situação.

Sérgio Augusto Martins Mascarenhas
Coordenador da SENCE
Residência Universitária da Cachoeira/UFRB
Deliberado em reunião extraordinária em 08-05-09

Sergio Augusto-Podovsky/História-UFRB
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Comentário de Efson Batista na lista sencebrasil@yahoogrupos.com.br

Lamentável, mas parece chegar ao fim do glorioso movimento estudantil de casas da UFBA na região central de Salvador. A forte especulação imobiliária dessa região, contribui para que o descaso dos GESTORES da Universidade se perpetue na manutenção das residências universitárias. Sem dúvida alguma, é uma estratégia para expurgar os residentes para a periferia da UNIVERSIDADE e mais tarde, tão logo , venderão as antigas casas para os grandes empreendimentos imobiliários. Não obstante, a realização do forró universitário da Residência I foi marcado por forte preconceito de alguns moradores da região e a ameça constante de chegar alguma liminar suspendendo a festa. Todos são conhecedores da nossa origem interiorana do NORDESTE BRASILEIRO E ESTA FESTA PARA NÓS, É COMO SE FOSSE UMA SEGUNDA PELE. ELA LEMBRA NOSSAS TRADIÇÕES E ORIGEM.

Desculpem pela coloquialidade do texto, mas a tristeza e o choro é latente em cada um de nós residentes. As propostas que estamos buscando não são as melhores possíveis, mas são aquelas que ainda socorrem-nos diante da nossa calamitosa situação.
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Danilo, ufs
sennece sec genero
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Desabamento de parte do teto da R3-UFBA

Informes;

Na noite de quinta ( 07/05/09) para o dia (08/05/09) por volta das 3 horas da madrugada, ocorreu um desabamento do teto da sala de recepção da Residência. Felizmente não acorreu maiores prejuízos tanto físico quanto corporal ao residentes, porém ocorreu e ainda esta ocorrendo vários transtornos enquanto a permanência destes residentes no espaço físico abalado. A comissão de representação está neste momento discutindo com a universidade afim de solucionar os problemas de forma democrática.

Esperamos contar com todo apoio de vocês perante a situação difícil ao qual estamos passando agora. Parece ser o fim da Residência Universitária 3.
Mande sua cartas de protesto e apoio.

Desde já, agradecemos.

Att
Hermes Oliveira Gomes
Coordenação da SENCE
Secretario de Finanças da Regional Norde /Nordeste
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danilo, ufs
sennce sec gênero
feop

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Desabamento de parte do teto da R3-UFBA

Informes;

Na noite de quinta ( 07/05/09) para o dia (08/05/09) por volta das 3 horas da madrugada, ocorreu um desabamento do teto da sala de recepção da Residência. Felizmente não acorreu maiores prejuízos tanto físico quanto corporal ao residentes, porém ocorreu e ainda esta ocorrendo vários transtornos enquanto a permanência destes residentes no espaço físico abalado. A comissão de representação está neste momento discutindo com a universidade afim de solucionar os problemas de forma democrática.

Esperamos contar com todo apoio de vocês perante a situação difícil ao qual estamos passando agora. Parece ser o fim da Residência Universitária 3.
Mande sua cartas de protesto e apoio.

Desde já, agradecemos.

Att
Hermes Oliveira Gomes
Coordenação da SENCE
Secretario de Finanças da Regional Norde /Nordeste




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danilo, ufs
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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Cordenação da SENCE 2009 horários disponíveis e contatos

CORDENAÇÃO DA SENCE 2009
HORÁRIOS DISPONÍVEIS E CONTATOS

Proposta das reuniões ocorrerem a cada 15 dias.

Joseinélia (UFBA)
Contatos
: e-mail: josineliamoreira@hotmail.com / msn: josineliamoreira@hotmail.com / tel.: 71 8748-0533 / 71 3235-2556
Horários: seg., ter., quar., à noite ou no final de semana à tarde.

Hermes Oliveira (UFBA)
Membro Da Secretaria Da SENCE
Coordenado De Finanças Da Regional Norte/Nordeste.
Residente Da R1 - UFBA
Membro Da Associação De Estudante Do Estado Da Bahia - ACEB
Contatos: e-mail e msn: hermesk25@hotmail.com
Horários: seg., ter., quar., à noite ou no final de semana à tarde. Outras possibilidade de flexibilização.

Raimundo Leandro Dutra (UFMA)
Contatos
: e-mail: rlc_dutra@yahoo.com.br / msn: rlc_dutra2hotmail.com / tel.: (92) 9215-2531 / pelo dia também: (92) 3305-4467 Laboratório de Geografia Humana da UFAM
Horário: 23h de Manaus (00:00 horário de Brasília).

Débora Accioly (UFPB)
Coordenação Geral da RUF Elizabeth Teixeira - UFPB
Contatos: e-mail e msn: deby_accioly@hotmail.com / tel: (83) 3241 7501/ (83) 88841844
Horário: final de semana a tarde. Mas se for maioria durante a semana, melhor nas terças e quintas!

Gaby (RN)
Membro Da Secretaria Da SENCE
Ex-residente Praça Civica/Biomedica
Vice-Coordenado De Finanças Da Regional Norte/Nordeste
Contato: e-mail: gabyparelhas@gmail.com / msn: estatistica2006.1@hotmail.com / Tel: (84) 99546209 ou 87085506
Horário: Domingos às 14h. Segunda, quarta e sexta à noite eu tenho aula!!!

Mauro Eduardo (???)
CEU-FURG
Contato:
e-mail: mauro.rmoura@yahoo.com.br / msn: m-maurinho@hotmail.com / tel: (53) 91331822
Horário: domingo

Luanda Rodrigues (UFRN)
Residencia Mipibú - UFRN
Eng. Mecânica
Contatos: email de discussão:luandasence@yahoo.com.br/ MSN: luandakivia@hotmail.com
Horário: ????

Sérgio Augusto Martins Mascarenhas (UFRB)
Casa de estudante de Cachoeira
Diretor de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis
Diretório Acadêmico de História e DCE-UFRB
Membro do Conselho Acadêmico
Membro da Câmara de Políticas Afirmativas
Contatos: e-mail: seramas01@yahoo.com.br / msn: seramas01@hotmail.com / Tel: 71-8823-2365, 75-8811-0898.
Horários: segunda, terça e sexta das 20 as 22h.

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Danilo, ufs
Feop

Reitores de universidades federais apoiam novo modelo de vestibular

Os reitores das 55 universidades federais brasileiras manifestaram apoio à iniciativa do MEC de substituir o atual vestibular por uma nova versão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em longa reunião com o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta segunda-feira, 6, na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasilia , os reitores debateram a proposta e tiraram dúvidas quanto aos aspectos técnicos da seleção.

Na reunião, ficou acertado que um comitê gestor formado por reitores e secretários estaduais de educação de cada região do país irá acompanhar a elaboração da nova prova e o impacto no ensino médio público. “Como a idéia é reestruturar o currículo do ensino médio, se valendo do processo seletivo, o comitê será criado para que o modelo da primeira prova possa ser aperfeiçoado com o tempo”, explicou Haddad.

Outros temas abordados no encontro foram a mobilidade dos estudantes e seu impacto no desenvolvimento regional – já que farão um único teste para concorrer a qualquer curso de qualquer instituição que aderir ao modelo – e a questão das peculiaridades de cada seleção em relação às cotas ou avaliações seriadas. Segundo o ministro, não há impedimento para que as universidades que apliquem políticas afirmativas ou a avaliação seriada mantenham os modelos.

Alguns reitores perguntaram sobre os processos seletivos que hoje são feitos em duas fases, principalmente, para os cursos mais concorridos. Haddad explicou que, se a universidade se valer apenas do Enem como processo seletivo, a mudança no vestibular poderá ocorrer ainda este ano. Para os que querem implementar a segunda fase – a ser elaborada pela própria instituição –, provavelmente só no ano que vem.

O ministro informou que o MEC vai redigir um termo de referência operacional, documento técnico para explicitar detalhes da seleção, e entregar aos reitores até quarta-feira, 8, a fim de que eles debatam e façam suas escolhas.
(Letícia Tancredi)

Retirado do site da UFPA.

Danilo, ufs
feop

proposta de reunião da SENCE e fonaprace em brasilia

Galera, com relação ao FONAPRECE, que será realizado aqui em Brasília nesse mês de maio, gostaria que os coordenadores da sence se manifestassem quanto a solicitarmos ao professor Juca UFSM, (presidente do FONAPRACE) um lugar na mesa para colocarmos nossas deliberações e demais pautas nesse encontro. Nesse sentido precisamos nos agilizar, primeiro para conseguir um lugar na mesa e depois, se conseguirmos, elaborarmos um posicionamento nacional do movimento de casas. Vou entrar em contato com o pessoal de Goiânia, acredito que venha alguém de lá participar do encontro.

Assim aguardo um posicionamento, o mais rápido possível da sence com relação a esse assunto e também quem puder verificar a data do encontro, eu agradeço muito.

Meus dados
msn: silvafilhoteo@hotmail.com
fone: (61) 8173 - 2976
João, representante da CEU UnB

Abraços fraternos a tod@s
Gostei muito dos videos.

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danilo, ufs

Feop - Apoio à ocupação da UFPB


O FEOP – Fórum de Estudantes de Origem Popular apóia firmemente a ocupação da reitoria da UFPB pela Residência Feminina Elisabeth Teixeira e demais estudantes. A afirmação da assistência estudantil, neste caso, do programa de residência universitária, como um direito é fundamental para o fortalecimento de uma universidade pública e verdadeiramente popular.

Enquanto houver Casas de Estudantes com estrutura comprometida que põe em risco a vida das/os moradoras/es, enquanto a assistência estudantil for tratada com descaso pelas gestões das universidades, enquanto os direitos das/os estudantes de origem popular não forem reconhecidos estaremos sempre na luta.

Sempre firmes na convicção que direito não é dado, direito não se pede. Direito se conquista!

Abraços e força na luta.

Feop – Fórum de Estudantes de Origem Popular
feop.blogspot.com
feopbrasil@gmail.com
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Danilo, UFS
Feop


(pre)Resultado da Ocupação da UFPB

Gente, primeiramente desculpas pela demora dos informes sobre a Ocupação do dia 05 de maio.

O ato constou em panfletagem pela manhã, com apitaço e a chamada do estudante à luta. De 11 as 12:30, nos concentramos no R.U., fizemos uma contagem da fila e fizemos intervenções dentro do proprio restaurante, com caixa de som, tudo nos conformes. Muitos estudantes se levantaram, mas muitos continuaram comendo como se estivessem escutando uma música na hora do almoço! (ah, juventude que me envergonha!!).

As 12:40 aproximadamente, descemos em marcha fechando as duas vias que dão acesso a Reitoria com faixas, cartazes. Entramos e fechamos a porta principal da Reitoria exigindo a presença do senhor reitor, já que o gabinete do mesmo estava fechado (NUNCA tinha visto o gabinete fechado, nem em hr de almoço!).Os estudantes apareceram para apoio, inclusive o DCE e outros movimentos que existem dentro da UFPB, como o Movimento Levante e Lute. o mais interessante é que, apesar de alguns breves momentos de tentativa de se 'apoderar' do ato, os movimentos respeitaram a autonomia da Residencia. Nao intervinham sem conversar conosco e disseram: Débora, a gente vai apoiar qualquer decisão de vocês.

Temos uma ex-residente que concluiu Comunicação Social e trabalha numa das maiores tv's daqui. Ela compareceu (inclusive tem um documentário sobre a casa sendo feito por ela) e contatou TODAS as imprensas: televisivas, impressas e radios. A cobertura foi fantástica e aparecemos em todos os jornais e fomos capas de 2.

O Chefe de Gabinete foi o primeiro a tentar intervir pelo magnifico e em resposta, foi cortado seu microfone e ele teve que gritar p ser ouvido. Depois dele, não demos mais falas a vice-reitora ou a coordenadora de assistencia estudantil: só falariamos com o reitor, que chegou logo em seguida e dsse que nos receberia apenas na sala de reuniões do gabinete. Batemos o pé e dissemos que não, chegando a conclusão de que irmos ao ambiente dele era menos inteligente do que te-lo no nosso. O recado foi dado. Aproximadamente umas 17:30, resolvemos ter a reuniao na sala do SODS, que teria como abrigar os estudantes que ali estavam, tornando a audiência pública. O reitor deu inicio, salientando que sempre teve um bom diálogo com nós, residentes e que estava ansioso para nos ouvir. Começamos a exposição partindo do ponto principal de que há 06 meses tentávamos marcar uma audiência com ele e eramos barradas. Perguntamos se ele estava ciente disto e o mesmo afirmou que não. Aconselhamos que ele pudesse reavaliar o desempenho e a falta de diálogo entre sua equipe. Prosseguimos contando caso por caso do que estava acontecendo. Apontado um dos mais graves problemas - um esgoto estourado debaixo da casa comprometendo a estrutura toda - para a Prefeitura Universitária, que nao nos atendia e sabia de todos os problemas, ja que o atual prefeito era o engenheiro responsável na gestão anterior. Prosseguimos as falas, até esgotá-las e tivemos o total comprometimento dele em atender com URGENCIA os problemas das residências, marcando uma reunião para Sexta-feita, na propria residencia, as 15h - AMANHA! Teremos uma comissão para RECEPCIONA-LO! (ui!). Enfim galera, vou mandar em anexo o manifesto e as 20 pautas,que inclusive ja foram colocadas aqui! Depois, abrimos a fala para o pessoal da Casa Campus, que nos apoiaram em 2 pessoas (de 290) e nao construiram o ato conosco por motivos que devem ser debatidos politicamente, e eles expuseram seus problemas. Logo após, abrimos apra intervenções dos estudantes e esses colocaram pautas como a reavaliação do REUNI e o impacto negativo nos cursos, a compra de livros e de ônibus, dentre outros. O ato foi incrivelmente proveitoso e nos levou ao amadurecimento de coletividade.

Obrigada pela força de todos, o apoio! E que tenhamos a certeza de que o nosso movimento é REAL e que ele pode SIM mudar muita coisa. Muito mais quando ele quebra as amarras da falta de diálogo e passa a ser um movimento NACIONAL.

Amanha, logo apos a visita do nosso magnifico, terei mais noticias. No mais, é isso!

Débora Accioly
Coordenadora Geral da RUF Elizabeth Teixeira -UFPB
Movimento de Casas de Estudante
SENCE
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danilo, ufs
feop

quarta-feira, 6 de maio de 2009

SENCE - Apoio à Ocupação da UFPB

CARTA DE APOIO À OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFPB

Cruz das Almas – BA, 06 de maio de 2009.

Parabenizo e apoio em nome da Secretaria Nacional de Casas de Estudantes em especial pela Coordenação Norte Nordeste de Política da Secretaria a ocupação da Reitoria da UFPB, mobilização feita pelos estudantes que reivindicarem melhores condições para sua formação, pois vemos nacionalmente que não basta somente inclusão da camada socialmente vulnerável da sociedade às Universidades, mas também programas de permanência qualificados que permita que nós estudantes possamos concluir com qualidade e excelência a nossa formação, com isto ratificamos a importância de reivindicar, pois estamos querendo somente os nossos direitos.


Força na luta companheir@s!
Cordialmente, Elielson Lima Aquino
Graduando em Agronomia – UFRB.
Coordenador Político Regional da Secretaria Nacional de Casas de Estudantes.
Regional VIII da FEAB.
Representante da Residência Universitária Trio Elétrico 2008-2009.
Contatos:
e-mail: limaaquino@hotmail.com
cel.: (075) 88126957 & (071) 87169118

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danilo, ufs
Feop

terça-feira, 5 de maio de 2009

Matéria sobre Ocupação da Reitoria na UFPB

Os estudantes da Residência Feminina Elisabeth Teixeira, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), juntamente com demais estudantes, ocuparam no início da tarde dessa terça-feira, 5, a reitoria da universidade para exigir uma audiência publica com o reitor Rômulo Polari.

Ao menos 100 estudantes permaneceram ocupados por mais de quatro horas até o reitor aceitar a conversar com os estudantes. O movimento apresentou 20 pontos de pautas com prioridade para a assistência estudantil, principal reivindicação dos estudantes.

Veja o manifesto da ocupação

A Residência Universitária Feminina da UFPB, que a menos de dois anos passou a se chamar Residência Universitária Feminina Camponesa e Educadora Elizabeth Teixeira, completou 48 anos sem ter muito a que comemorar. O lugar que carrega o nome de uma grande líder e militante de um dos maiores movimentos sociais que é “As Ligas Camponesas”, e que sem esquecer foi palco para as reuniões e diálogos dos militantes contrários ao regime militar, hoje é o lugar que reflete o sucateamente da assistência estudantil do pais, e mais especificadamente da Universidade Federal da Paraíba. Contudo, mesmo com a importância histórica que possui, o tratamento recebido pela atual gestão da UFPB não e dos melhores.

Apesar de ter passado por uma reforma a quase quatro anos, a CASA já mostra sinais das precárias condições, encontrando-se em situação de deterioração. Este espaço social e coletivo de interferência direta da sociedade vive hoje serias ameaças como por exemplo infiltracoes que se alastram pelos banheiros, cozinhas e alicerce. O nosso telhado encontra-se em condições de desabamento; a nossa rede elétrica e hidraulica e da década de 60, fato que fica evidente a pífia reforma; a própria prefeitura do campus afirmou que NADA poderá ser feito em termos de infra-estrutura enquabto uma revisão eletrica e hidráulica completa não for feita. Contudo os problemas não param por aí, eles vão desde a falte de extintores por a casa correr risco de incêndio a lâmpadas que não duram semanas em decorrência das quedas de energia freqüentes que acabam por comprometer os aparelhos eletrônicos. Não há camas e colchões para as feras; os bebedouros e o portão externo quando não se encontram em péssimas condições estão sempre quebrados.

Diante do exposto tentamos o caminho do dialogo com a reitoria e em resposta recebemos um sonoro: se o reitor for receber todos os estudantes que chegam aqui reclamando ele não trabalha. Mas alguns questionamentos nos surge: será que não faz parte do trabalho de um reitor zelar pelo patrimônio da Universidade? E mais, garantir a permanência dos alunos na Universidade através de uma assistência estudantil de qualidade? Umoutro fato que também nos deixa inquietas e com relação a ampliação das vagas na Universidade que em contrapartida não se vê o aumento no que diz respeito a moradia, ficando somente neste período so estudantes sem lugar para morar, e outros tantos sem R.U

Na nossa pauta, a ser atendida prontamente, com a assinatura de Magnífico Reitor assumindo estes compromissos, consta:

  1. Ampliação imediata de vagas na Residência Elizabeth e nas demais residências, proporcional ao numero de ingressos na UFPB
  2. Reforma dos quartos recém recuperados na Residência (16 vagas garantidas)
  3. Reforma da Residência Universitária, já que a mesma se encontra em estado lastimável (esgotos entupidos, tetos desabando, um lençol d’água abaixo da casa, comprometendo sua estrutura e a segurança de sua moradoras)
  4. Reforma da casa campus
  5. Construção de uma nova residência masculina e feminina no campus I
  6. Reabertura imediata do Restaurante Universitário 2 gratuito
  7. Abrir discussões sobre a criação de uma Pró-Reitoria de assistência estudantil
  8. Garantir a participação de estudantes nos processos seletivos de entrada nas residências
  9. Implementação imediata dos recursos do projeto Arte da Capoeira para Mulheres, já em funcionamento .
  10. Prover a Residência Universitária Elizabeth Teixeira de internet, já que a disponível hoje é paga e distribuída pelas próprias moradoras, isto é, pagas pelas moradoras;
  11. aquisição de camas e colchões, já que muitas moradoras estão dormindo no chão ou em colchões emprestados
  12. Moradia Estudantil em todos os campi da UFPB;
  13. Contratação imediata de professores com dedicação exclusiva
  14. Construção imediata de salas de aula
  15. Ampliação do numero de bolsas de ensino, pesquisa e extensão proporcional ao aumento do numero de estudantes na UFPB.
  16. Reforma imediata dos prédios do CCJ e DECOM.
  17. Termino da obra da clinica de fisioterapia
  18. Compra de equipamentos para os laboratórios suprindo as deficiências já existentes.
  19. Abertura do livro de contas da fundação Jose Américo
  20. Compra de livros para as bibliotecas
Retidado do saite do Partido da Causa Operária, mas encontrado no blog seja realista: peça o impossível e postado também no blog do feop. = ]

Como não posso deixar de falar, infelizmente o texto da matéria usa o universal masculino "Os estudantes" para se referir à
Residência Feminina. Lamentável, um movimento não pode se isolar dos outros.

Abraços e força para a galera da UFPB, meninas e meninos!!
danilo, ufs

Ocupação da Reitoria na UFPB

Galera..
Esstamos no momento na Reitoria da UFPB, com um apoio massa dos estudantes da universidade. No momento, as tv`s estao fazendo enttrvistas e filmagens. o hino das casas foi cantado..
ta lindo!

peço, mais uma vez, as moçoes de apoio p serem lidas aqui!!!!

Beijosssss
Débora Accioly
-
Olá galera.....!!!!!!!!
Desde já, a RUF Elizabeth Teixeira agradece a tod@s que estão junto a nós nesse momento de luta e de busca por uma assistência estudantil digna. Após voltar do ENCE-Belém, voltamos com gás e com força de vontade para enfrentar aqueles que, diariamente, vivem a nos driblar. Contudo, a esperança foi renovada e proliferada pela nossa casa. Meninas que a pouco tempo estão na casa já começam a ver que o Estado tem obrigações conosco, e ainda, que Assistência Estudantil é direito e não benevolência do Estado. A nossa CASA, que a pouco passou por uma reforma, já mostra sinais de desgaste frente as precárias e desastrosas condições na qual foi reformada: uma reforma sem tocar nos reais problemas como a eletricidade da década de 60. Esse contudo, é apenas um exemplo dos muitos problemas que estamos enfrentando cotidianamente. Existem outros absurdos como: falta de colchão para as feras, bebedouros quebrados, sistema hidráulico em deteriorização, vazamento nos banheiros e tantos outros.

Gostariamos de pedir ainda, que tod@s que puderam mandar monções de apoio, ficaremos agradecidas uma vez que, estas seram impressas e lidas no momento em que tivermos na reitoria.
Alguem que tiver tambem, documentos das ocupações... das pautas de reinvindicações... para servir como modelo, será de grande utilidade a nós.

Forte abraço.
Anna Karla Nogueira
RUF Elizabeth Teixeira

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Até o momento ja foram enviados apoio
- SENCE
- DCE UFPE Gestão Levante & Cante
- Casa das Estudantes Universitárias da UFPA
- Caiubi Kuhn CEU-UFMT
- Moradia da Unicamp
- Residencia Universitaria Alagoana
- Clodoaldo - Residência Universitária Hospital UFRB
- Aramys - MOCEM - Maranhão
- Otávio do blog seja realista: peça o impossível
- Feop - Fórum de Estudantes de Origem Popular
- Residência Universitária Autônoma Gomorra (SE)

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em breve mais noticias
danilo, ufs

O ENNECE 2009 jah começou!!!

Notícias enviadas pela lista da sencebrasil@yahoogrupos.com.br

"Oi Danilo e demais moradores de Casas de Estudantes!
Estamos trabalhando no ENNECE, já temos uma data pré-definida, só falta nos reunirmos com o reitor para efetivar a data e ter certeza do que a reitoria vai custear. Nós já temos garantidos a alimentação, o alojamento, o material de expediente e de limpeza. Vamos nos reunir com ele nesta semana pra mostrar o pré projeto e ver em que ele vai nos ajudar, além dos itens citados, para, a partir de então corrermos atrás de patrocínio. Temos apoio também do DCE.

A data pré fixada é 03 a 07 de setembro.
Quanto à ajuda de vcs de Sergipe provavelmente iremos precisar, mas por enquanto está tudo ok, felizmente. Quando precisarmos, com certeza gritaremos, tá?

Abraços a tod@s, Claudinha!
Natal, UFRN.


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Bom pessoal, em nome do RN gostaria de dá aqui alguns dos nossos posicionamentos de acordo com nossa ultima reunião.

1° - Reforçar pra quem esteve na reunião da regional do ENCE, e informar pra quem não esteve lá, a respeito da discursão de data do ENNECE... Claúdia esteve no ENCE falando em nome do RN e colocou pra regional as nossa datas que tambem ja formam colocadas aqui... porém... ficou "decidido" lá no ENCE a data de 03 à 07 de setembro (de quinta a segunda).

2° - Esta data estando fechada, nós somos cientes do nosso prazo de no minimo 3 meses antes do evento pra enviarmos a convocatória...Looogo, o PRE em Alagoinhas deve acontecer no máááximo, final de junho!!! Pra que nos possamos ter o minimo de tempo pra enviarmos a domumentação pras casas CERTO???

3° - Discutimos a respeito de "controle" do número de participantes e também a respeito do valor da inscrição (de acordo com o nosso orçamento que será disponibilizado pra todos junto com o nosso PRE-PROJETO) que:
Inscrições realizadas ATÉ 31 de JULHO serão no valor de R$ 10,00
Inscrições realizadas no mês de agosto serão no valor de R$ 15,00
Inscrições realizadas no DIA DO CREDENCIAMENTO serão no valor de R$ 20,00

4° - Discutimos a respeito do espaço pra inscrições: serão realizadas atravéz do preenchimento de uma ficha que estara disponivel aqui na lista e essa ficha devidamente preenchida deverá ser encaminhada ao email inscricaoennecern@gmail.com, e teremos um email disponivel para qualquer dúvida ou informções que queiram sobre o evento, programação... etc!!! ennecernvenha@gmail.com.

5° - Quanto a questão de disponibilizarmos o nosso PRE-PROJETO aqui na lista da sence. Nós concordamos com a proposta, até pq viabiliza as pessoas que não irão participar da respresentação no Seminario de Construção... POREEEM... Precisamos de uma assembleia com o nosso reitor pra finalmente aprovar orçamento, visto que a UFRN se dispôs a ajudar com alguns custos... Essa assembleia ainda não aconteceu devido o reitor ter ido a uma "viagem" (dessas viagens de reitor que todos conhecem), mas ele já esta de volta e marcaremos breve essa assembleia, antes que ele tenha outro lugar pra ir... :)

A respeito disso tbm nos surgiu uma dúvida: Já que a ideia inicial seria disponibilizar o PROJETO aqui na lista pra que as pessoas podessem opinar MAAAS: quem ficaria responsavel de recolher todas essas propostas pra levar pro PRE??? O pessoal de Alagoinhas???

SAUDADES GRAAANDE DESSE MOVIMENTO!!!
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Beijos pra quem é de Beijos e Abraços pra quem é de Abraços!!
Gaby - RN
Ex-residente Praça Cívica/Biomédica
Movimento de Casas


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danilo, ufs

Unicamp - Repasse para a moradia é de 30% a menos do que alegava a administração

1 de maio de 2009

Quando questionada pelos estudantes, a administração alegava que o repasse para a moradia era de R$ 140 mil, porém, com a publicação do orçamento, ficou claro que a reitoria investe bem menos do que deveria.

Depois de mais de cinco anos, a administração finalmente apresenta o orçamento da Moradia da Unicamp.

Ainda que seja apenas parcial, os números já relevam o desinteresse da reitoria e os gastos abusivos com empresas terceirizadas, sem resolver os principais problemas das casas.

O que chama a atenção é que mais da metade dos gastos foi com telefonemas de celular e combustível para automóveis, justamente no momento em que grande parte das casas ameaça cair.

Somente com combustível foram gastos mais de R$ 3 mil. Quando questionada a administração alegou que os gastos com combustíveis se referem a entrega de pacotes no campus (que fica a menos de 3km da moradia) e a compra de marmitas para o almoço dos funcionários, outro valor próximo a esse, foram dedicados a lubrificantes e outros gastos com automóveis, para apenas um carro. É de se estranhar que a verba para alimentação de funcionários terceirizados e a entrega de malotes saia do orçamento de manutenção da moradia, quando o carro utilizado pertence à reitoria e a empresa contratada deveria garantir a alimentação.

Já com telefonemas de celular, foram gastos cerca de R$ 17 mil, 18% da verba total da moradia. Segundo a administração, gastos de apenas um funcionário que “abusou” e teria sido dispensado. Ou seja, não houve qualquer fiscalização dos gastos por todo o período, ao mesmo tempo, a burocracia universitária tenta, novamente colocar a culpa no elo mais fraco, quando não são os estudantes, são os funcionários.

Enquanto a administração utilizava metade da verba para manutenção em combustível e telefonemas, a burocracia universitária colocava em prática o plano para redução da cota de energia das casas, provocando um ataque moral aos moradores alegando que estavam desperdiçando verba pública com banhos longos.

Aparece ainda no orçamento parcial, R$ 40 mil com empresas terceirizadas de jardinagem e limpeza.

Gastos a mais e investimentos de menos
Depois de demonstrados que mais da metade da verba da Moradia estão sendo destinadas a produtos que definitivamente não interessam aos moradores, tão pouco contribui para que as casas deixem de oferecer riscos a toda comunidade da Moradia, o final do orçamento revela que a reitoria não investe o mínimo necessário para manter o auxílio estudantil.

Apesar do ex-reitor Jorge Tadeu alegar que houve um investimento de R$ 80 milhões em assistência estudantil, a verba orçamentária para a moradia no período de 2007 e 2008 não ultrapassou R$ 95 mil, que, se fossem divididos igualitariamente pelos 24 meses do período, não ultrapassariam R$ 4 mil, valor bem abaixo do que o que foi gasto com telefonemas, por exemplo.

Ao mesmo tempo, a administração alegava oral e informalmente nas reuniões do Conselho Deliberativo, que a reitoria repassava cerca de R$ 140 mil, valor bem acima do que o apresentado no documento.

Apesar dos moradores insistirem na apresentação do balancete nos últimos cinco anos, somente agora puderam confirmar que a Moradia está em completa situação de abandono.

A verba destinada à Moradia deve ser de uso exclusivo aos moradores, ou seja, garantir a mínima manutenção das casas, compras de almoxarifado, bens que equipem os projetos e melhorem a qualidade de vida dos moradores e as condições de trabalho dos funcionários, que, até quatro anos atrás, eram obrigados a se alojarem em pequenas casas de tapume, situação pior que a de um cortiço.

Enquanto a burocracia gasta com telefonemas, acordos com empresas terceirizadas, combustível e etc, os moradores são obrigados a morar entre entulhos, ratos e insetos.

A situação está insustentável, é preciso que os moradores se organizem no sentido de ir contra esta política de sucateamento da moradia, que tem como principal objetivo, acabar com a moradia em nome de um lobby com imobiliárias, querem substituir o auxílio moradia pelas chamadas bolsas-aluguel.

Os dados revelam que a burocracia universitária é incapaz de administrar a moradia, que são insensíveis as necessidades dos moradores, que, enfim, está na ordem do dia uma completa mudança na estrutura administrativa da moradia.

Os únicos interessados, capazes de garantir que a verba seja destinada às prioridades dos moradores, são os próprios moradores.

http://www.pco. org.br/conoticia s/ler_materia. php?mat=14052

Rety

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Enviado por Renata Ragazzo

danilo, ufs
Sennece Sec. Gênero
Feop

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Reflexões sobre o Movimento de Casas de Estudantes e Assistência Estudantil (pt3)

Texto na íntegra aqui.

Finalizando...

O Governo Lula
Com o início do governo Lula, o MCE, cheio de esperança, buscou por espaços de diálogo. Numa reunião do FONAPRACE em Brasília em 2003, a Secretaria de Ensino Superior do MEC (SESu) anunciou um Grupo de Trabalho (GT) que discutiria a rubrica para assistência estudantil e o PNA. Nesse GT estariam representados MEC, SESu, ANDIFES, FONAPRACE, UNE, SENCE etc. Porém esse grupo nunca funcionou, se funcionou, a SENCE não foi convidada para nenhuma reunião.

O FONAPRACE com os dados da nova pesquisa atualizou o PNA, no entanto, o governo Lula até hoje mantém a proposta em “banho-maria”. Chegou a apresentar como alternativa assistencial o PAE – Programa de Apoio ao Estudante de Ensino Superior. Este programa concederia bolsas a estudantes de baixa renda e com bom desempenho acadêmico, matriculados em universidades ou faculdades públicas ou privadas. Como contrapartida os estudantes realizariam trabalhos voluntários. A proposta recebeu muitas críticas a foi descartada pelo governo.

O MEC, depois de algumas audiências públicas, apresenta sua proposta de Reforma Universitária. Os movimentos sociais da área de educação superior começam a discutir a reforma e a maioria deles se opõem a proposta do governo, em partes ou no todo. A reforma é apontada como privatizante apesar de re-estabelecer a rubrica para assistência estudantil. Porém, correspondente a apenas 5% do orçamento de cada IFES.

Nesse período, o MCE passava por conflitos internos e não foi capaz de discutir a reforma com profundidade, nem apresentar uma proposta alternativa, que fosse além do simples: “contra essa reforma universitária”. Numa reunião da SENCE em Porto Alegre/RS, durante o Fórum Social Mundial de 2005, se chegou a elaborar uma proposta alternativa de Assistência Estudantil para a Reforma Universitária. Porém no mesmo ano, no XXIX ENCE em Curitiba, a proposta foi desautorizada.

Enquanto os movimentos sociais de educação não se união no combate a reforma, o Governo Lula foi expandindo e criando novas universidades como queria. Fez algumas modificações no projeto, tentando conseguir o apoio de alguns setores e enviou-o ao Congresso Nacional para aprovação. Sob a denominação de PL 7200/06, a reforma começa a tramitar na Câmara dos Deputados em junho de 2006. Despertando uma infinidade de interesses, o PL recebe excessivas emendas parlamentares que dificultam seu bastante o seu andamento.

O Governo Lula passa, então, a editar uma série de Medidas Provisórias que na verdade configuram-se como numa reforma universitária fragmentada, parcelada. Entre elas a MP de Iniciação Tecnológica e algumas alternativas de “democratização” do ensino superior. Bastante questionáveis, inclusive.

Uma dessas alternativas é o Programa Universidade para Todos (PROUNI), através dele o governo federal compra, com isenção fiscal, vagas ociosas das universidades e faculdades particulares e “filantrópicas”. Disponibilizando as vagas a estudantes de baixa renda aprovados nos vestibulares dessas instituições.

A crítica feita ao PROUNI recai na valorização que o programa dispensa ao ensino privado. Através do investimento de um recurso que poderia ser aplicado no ensino público, que passa por sérias dificuldades. Ressalta-se ainda, a qualidade do ensino superior público melhor que a do particular. Este bastante ligado à construção de um conhecimento que beneficia interesses de pequenos grupos privados, quando deveria buscar a construção de uma sociedade justa e fraterna para todos.

O segundo programa, o REUNI (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), objetiva “dotar as universidades federais de condições necessárias para aplicação do acesso e permanência na educação superior, no nível da graduação, para o aumento da qualidade dos cursos”. No entanto, o programa é impregnado por uma pedagogia tecnicista, que estabelece metas de eficiência, sem oferecer condições para que sejam atingidas. O REUNI amplia as vagas das IFES, porém, aumenta a relação graduando/professor para 18 por 1. Quando a média nacional é de 13,19 estudantes de graduação pra cada 1 docente e mesmo assim as universidades já têm problemas com falta de professores.

No seu final em 2012, o programa prevê atingir uma média de conclusão dos cursos de graduação de 90% do número de estudantes que ingressam, quando hoje essa taxa é de 62,52% e a relação graduando/professor ainda é de 13,19/1. Imagino que o governo Lula levou muito a série o outro objetivo do REUNI: “melhor aproveitamento da estrutura física e dos recursos humanos existentes nas universidades federais”.

Sou levado a concluir que as universidades serão transformadas em espécies de linhas de produção, melhor dizendo: linhas de reprodução do conhecimento. Vislumbro salas de aula lotadas, sempre com um professor dando uma aula expositiva, pois essa é quase a única metodologia possível em turmas grandes. Estudantes desejando participar de projetos de pesquisa ou extensão. Mas os professores estarão envolvidos em projetos demais, darão aula em muitas turmas... Os concluintes terão dificuldades para conseguirem orientador para suas monografias, pois os professores já terão orientandos demais. E se conseguirem orientador, não será fácil conseguir orientação, pois os professores estarão abarrotados de compromissos.

O tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão, que nunca conseguiu sair completamente do papel para a realidade concreta, será seriamente comprometido. A qualidade do ensino superior público, definitivamente não vai melhorar com o REUNI.

Quanto ao acesso e permanência tão citadas no projeto, o REUNI estranhamente não fixa metas, por exemplo. Deixa a cargo de cada IFES decidir quanto das verbas recebidas pelo programa investirá em assistência estudantil. Esperemos e exijamos, portanto, “boa vontade” aos Reitores. Os objetivos do REUNI são, de fato, dois.

O primeiro é a expansão de vagas dos cursos de graduação, independentemente de como seja essa expansão ou quem se beneficiará dela – branco, índio ou preto, rico ou pobre, bonito ou feio. O REUNI não almeja transformar a universidade num espaço com a representação minimamente proporcional dos diversos segmentos sociais brasileiros. A elite rica e branca continuara dando as cartas.

O segundo objetivo é a eficiência do sistema federal de educação superior. Porém, eficiência no sentido de produtividade numérica. É nesse segundo objetivo, por incrível que pareça, que a assistência estudantil terá um papel a cumprir no programa REUNI: combater a evasão, a reprovação e a retenção, minimizando o desperdício de recursos públicos. Quando, na verdade, a assistência estudantil deveria promover a democratização do ensino superior, de forma que as classes populares utilizem, sim, a universidade e o poder do conhecimento que se produz nela para a superação das injustiças sociais gritantes da sociedade brasileira.

Claro que a superação da realidade brasileira não será levada a cabo pelas universidades, mas estas têm um papel fundamental de contribuição nesse processo. Essa contribuição só será dada quando o ensino superior tornar-se definitivamente popular.


O MCE após a década de 90
Em 1999 no XXIV ENCE, em Aracaju, a SENCE reformulou seu estatuto extinguindo o sistema de representação por delegados. Todos os moradores de residências estudantis inscritos nos ENCE’s passaram a ter o direito de voto nas plenárias. Estabeleceu-se orientação para que todos os Estados a criarem Secretarias Estaduais de Casas de Estudantes. Talvez tenha sido nesse período que surgiram a SECERGS (Secretaria de Casas de Estudantes do Rio Grande do Sul), a SECE-GO (Secretaria Estadual de Casas de Estudantes de Goiás) e a ACEB (Associação de Casas de Estudantes da Bahia).

Depois dessa reforma estatutária, o MCE, buscou realizar o registro da SENCE enquanto pessoa jurídica. Porém, essa tarefa sempre esbarrava na burocracia dos cartórios que sempre encontrava um erro de redação na ata de fundação da Secretaria ou alguma irregularidade jurídica no seu Estatuto. Todo ano, no ENCE, se remendava o estatuto adequando-o às últimas recomendações dos cartórios e se refazia a ata de fundação com todo cuidado. Residentes de vários Estados (Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Maranhão) tentaram fazer o registro, mas não obtiveram sucesso.

Nesse ínterim, o MCE sofreu alguns conflitos internos que o levou a uma nova reforma do estatuto em Goiânia, no XXX ENCE em 2006. O novo estatuto buscou valorizar a autonomia das regionais, porém não contribui para a promoção da integração delas em nível nacional. Deu-se nova tentativa de registro frustrada e finalmente, na plenária final do XXXII ENCE em Recife, ano passado, o MCE desistiu de registrar a SENCE. Optando por atuar apenas como movimento social organizado, sem personalidade jurídica.

Foi ainda nos anos 90 que o MCE começou a organizar Reuniões de Trabalho da SENCE, com a participação dos seus Coordenadores e representantes das moradias. O objetivo era de encaminhar as deliberações dos ENCE’s passados e planejar os futuros. Essas reuniões, que deveriam ser anuais, nem sempre ocorriam, devido dificuldade de transporte dos estudantes. Então dificilmente todos os Coordenadores ou representantes de casas participavam. De qualquer forma eram mais espaços de construção do movimento nacionalmente.

Em 2001, a criação da “sencebrasil”, a lista de discussão da SENCE na internet, teve um importante papel integrador das moradias. Essa nova ferramenta ajudou a comunicação nacional do movimento. Porém, a dispersão continuou ainda uma de suas características marcantes. O MCE continuou sem conseguir articular e mobilizar ações nacionalizadas. Por exemplo, o Dia Nacional de Luta pela Moradia Estudantil, 09 de novembro, em poucas ocasiões e lugares se concretizou para além de uma antiga deliberação de plenária final de ENCE.

As ações do MCE sempre tiveram um caráter bastante local, atos públicos ou, no máximo, ocupações de reitorias. Geralmente com pautas específicas, ligadas a assistência estudantil. O movimento nunca conseguiu realizar uma ação com visibilidade nacional o que deixa a luta pela rubrica específica ou pelo PNA um tanto enfraquecidas.

No entanto, quando as lutas locais são concomitantes a visibilidade torna-se maior. Foi o que houve com as ocupações de reitorias contra o REUNI, ano passado. Delas muitos militantes do MCE participaram, inclusive como lideranças. Foram iniciativas locais, porém a simultaneidade das ações deu mais força as ocupações.

O principal papel que os ENCE’s e ERECE’s têm é o de formação política. Esse é um aspecto essencial não só no MCE, mas no ME em geral, pois se trata de um movimento onde a renovação dos quadros é muito intensa. Tem sido essa formação, inclusive, que embasa e encoraja os novos residentes a continuarem lutando por políticas de acesso e permanência. Nos encontros se aprende que assistência estudantil não é esmola e nem favor, mas um direito. Conforme consta na Constituição: o ensino dever ser oferecido com “igualdade de condições para o acesso e permanência” (artigo 206).

Porém, os ENCE’s têm o papel de mobilizar para ações mais amplas, além de formação política e ponto. O atual momento histórico aponta para uma necessidade de organização em nível nacional de pelo menos algumas ações. A dispersão e a falta de estrutura do MCE não permitem fazer-se muita coisa. Mas o bonde da história está passando, mudanças estão ocorrendo no ensino superior brasileiro e se não nos posicionarmos elas podem levar a um péssimo lugar. Não podemos ficar parados!

O MCE, ao contrário de muitos setores e entidades do ME, conseguiu até hoje manter-se a margem dos aparelhamentos partidários. Pode ser considerado um movimento vitorioso pela resistência e sobrevivência. Caso não estivéssemos sempre nos mobilizando e gritando quando a casa caia aos pedaços ou o preço da refeição do RU aumentava, etc. a assistência estudantil já tinha acabado há muito tempo. Porém, devemos aproveitar o momento para garantir uma política séria de acesso e permanência, sem assistencialismos. Medidas paliativas que apenas maquilam os problemas e rendem alguns votos não podem ser aceitas. A democratização da educação superior exige uma política nacional de assistência estudantil ampla, com financiamento seguro, permanente e compatível com a demanda.

Teodoro Neto
Abril de 2008, Recife – PE.


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