A SENCE

A Secretaria Nacional de Casas de Estudantes é um movimento social autônomo, independente e apartidário (mas não antipartidário) que se organiza de forma horizontal (sem direções centralizadas) através de colegiado.

Formada nos encontros nacionais, composta pelas/os coordenadoras/es eleitas/os no encontro regional, sendo 05 representantes de cada região.

Composta por Coordenadoria: Administrativa; de Cultura; de Finanças; de Comunicação; de Política; e Diversidade.

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

# XXXV ENCE UEFS 2011 - propostas dos Espaços/Grupos de Discussões

ESPAÇO: SEGURANÇA NAS RESIDÊNCIAS:

1. Mobilização dos residentes exigindo a segurança, conscientizando-os sobre a importância da mesma para todos.

2. Construção com os/as residentes de uma segurança capacitada direcionada para os/as residentes e que seja pertencente ao quadro da instituição de ensino.





ESPAÇO: BOLSA PERMANÊNCIA

1. Exigir a criação do programa de bolsa permanência onde não existir, que seja para todos/as os/as estudantes da Universidade de acordo com estudos sócio-econômicos.

2. Exigir a criação de bolsa permanência sem contrapartida, onde não existir, que seja para todos os/as estudantes da Universidade em situação de vulnerabilidade sócio-econômica.

3. As bolsas permanência devem contemplar os/as estudantes que atenderem aos critérios sócio-econômicos até a conclusão de sua primeira graduação e durante todo o ano, inclusive período de férias.

4. O valor da bolsa deve ser no mínimo equiparado ao valor do salário mínimo e que acompanhe seus reajustes.

5. A bolsa não deve possuir caráter segregacionista, possibilitando assim o acesso a outras bolsas oferecidas pela Universidade.

6. Reconfiguração de bolsas que ocupam o lugar de bolsa permanência, modificando seu caráter, como por exemplo, bolsa trabalho.

7. A bolsa permanência deve contemplar também os/as alunos/as bolsistas em mobilidade acadêmica, intercâmbios e também os/as alunos de Programa de Estudantes de Convênio de Graduação e outros convênios, desde que atendam os critérios sócio-econômicos do programa.

8. Promover uma campanha nacional em defesa da assistência estudantil entendida como política pública.





ESPAÇO: GÊNERO E SEXUALIDADE

1. Proporcionar nos ENCE’s e encontros regionais de casas de estudantes, no mínimo, um espaço para discutir gênero e sexualidade.

2. Afim de avaliar as demandas relacionadas à discriminação referente à sexualidade e/ou identidade de gênero, faz-se necessário que a SENCE tenha acesso a todos os regimentos internos de casas de estudantes vinculadas à mesma.





ESPAÇO: FINANCIAMENTO DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NAS IES

Financiamento tem que ter um perfil, tem que ser legal e legítimo. Acontece de diversas formas, uma delas é o financiamento público, que é o caso das federais. Outro tipo de financiamento é o de assistência (não assistencialismo) que tem de estar inclusa a potencialidade do sujeito, que vai desde a sua formação até a sua participação social.

Quando estamos tratando de financiamento de assistência estudantil, queremos dar ênfase a pedir recursos, brigar pelos direitos. O financiamento já existe, logo, não temos que pedir favor algum.



Proposições:

1. Apropriação da legislação da assistência estudantil para podermos cobrar tudo que nela consta, assim como propor sua reformulação quando necessário.

2. Formar um grupo de fiscalização em cada casa para acompanhar as verbas para a assistência estudantil, onde passa saber de onde essa verba chegou, como será aplicado e com qual o objetivo será este investimento.

3. Conscientizar os novos moradores: formar um grupo no qual possa ser socializado com a casa tudo o que acontece referente ao financiamento da assistência.

4. Debate sobre a questão do financiamento para os estudantes da educação à distância.

5. Conquistar espaço político nos fóruns de decisão sendo a composição desses fóruns paritária.





ESPAÇO: CLASSE E MOVIMENTOS SOCIAIS E CRIMINALIZAÇÃO

Cada residência proponha ações para a promoção de uma maior ligação entre o/a residente e a comunidade extra-universitária com vista ao fortalecimento dos movimentos sociais em geral e o movimento de casa em particular.






ESPAÇO: DESENHO UNIVERSAL

1. Que a SENCE disponibilize por e-mail e/ou por outros meios material necessário sobre a lei referente ao desenho universal com suas normas, orientações e de como exigir cumprimento desta perante ao ministério público entre outros.

2. Que as casas divulguem estas informações entre os moradores através de baneres, faixa, folder, entre outros.

3. Que a SENCE disponibilize pelos diversos meios de comunicação possíveis, informações sobre o plano diretor participativo das Universidades para que a casa possa estar exigindo sua participação para pensar nos espaços e nas condições das futuras residências.





ESPAÇO: CASAS AUTÔNOMAS

1. Buscar junto ao governo a manutenção das casas autônomas através de projetos de lei.

2. Criação de mais espaços de discussão nos ENCEs como pauta casas autônomas.




ESPAÇO: RUMOS E PERSPECTIVAS DO MCE.

1. Ampliar a divulgação nos sites de relacionamentos ex: orkut, facebook

2. Criação de um grupo dentro de casa que participe das reuniões de acolhimento dos novos residentes levando esclarecimentos do MCE.

3. Divulgar nas casas os resultados do MCE. Ex: jornais, murais (principalmente fotos).

4. Incentivar a publicação e divulgação de trabalhos acadêmicos sobre o MCE por parte dos/das militantes bem como criar espaços de incentivos para a publicação das demais produções acadêmicas dos/das residentes.

5. Incentivar a mobilização local com finalidade de adesão do maior número de residentes do MCE.

6. Exigir a presença no FONAPRACE, de um documento com as propostas do movimento e uma representação da SENCE.





ESPAÇO: EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

1. Defender como uma política de estado, que a educação no Brasil incorpore a diversidade de conhecimentos dos povos brasileiros (africanos, indígenas, europeus, entre outros).

2. Defender o acompanhamento psicopedagógico nas escolas de ensino básico visando analisar a aprendizagem e o rendimento de acordo com as metodologias de ensino baseada nos conhecimentos dos povos do Brasil.

3. Criar um fórum nas universidades para as discussões de proposições sobre a educação básica.





ESPAÇO: POLÍTICAS DE ACESSO-PERMANÊNCIA E AS AÇÕES AFIRMATIVAS NAS INSTITUIÇÕES ESTADUAIS DE ENSINO SUPERIOR

1. Que a SENCE paute o debate da assistência e permanência estudantil a nível estadual, incluindo-se o estabelecimento do diálogo com as Secretarias de Estado de Promoção da Igualdade ou secretarias correlatas.

2. Que o MCE assuma a luta por permanência nas IEES, incluindo-se a definição de uma rubrica específica para a assistência estudantil.

3. Promover maior articulação do MCE com as IEES respeitando-se as especificidades regionais e as formas como se definem as políticas de assistência neste nível.





ESPAÇO: POLÍTICAS DE ACESSO-PERMANÊNCIA E AÇÕES AFIRMATIVAS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

1. Defesa de um orçamento compatível, oriundo do MEC, com aquilo que entendemos como implementação efetiva da assistência estudantil. E que seja garantido um espaço para discussão no próximo ENCE.

2. Acompanhamento psicológico e pedagógico e demais serviços de saúde para todos os/as residentes, com profissionais do quadro de staff da universidade.




ESPAÇO: FUNAES – FUNDO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

1. Solicitação de desarquivamento do Projeto de Lei nº 7501/2006.

2. Que a SENCE seja intermediária desse processo, emitindo ofício a vários parlamentares do Congresso Nacional ligados a causas sociais e movimentos estudantis de qualquer das unidades federativas, solicitando o referido desarquivamento, sendo que no corpo do mesmo esteja claro que a origem do pedido é de proposta aprovada pelos estudantes participantes do XXXV – ENCE.

3. Após o desarquivamento, que a SENCE, encaminhe representantes ao Congresso Nacional para que acompanhe a tramitação e procure visitar os gabinetes dos deputados componentes da Comissão de Finanças e Tributação, para esclarecer e pressioná-los acerca da importância da aprovação do projeto.

4. Custeio de despesas dos representantes, por meio de recursos aprovados pela SENCE e/ou doações.

http://sencebrasil.blogspot.com/2011/10/blog-post.html





ESPAÇO: SAÚDE.

1. Criar um espaço nos encontros de movimentos de casa dos estudantes que trate de saúde de forma mais ampla.

2. Solicitar que as diretorias das residências exijam dos pró-reitorias, uma assistência de saúde específica para os/as moradores/moradoras das casas. Abrangendo acesso a práticas corporais, palestra de primeiros socorros e de prevenção, e apoio da equipe de saúde.





ESPAÇO: UNIFICAÇÃO DO VESTIBULAR E REUNI

1. Promover debates em nossos fóruns (ERECEs e ENCEs) sobre PROUNI, REUNI, SISU/ENEM, FIES dentre outros programas de acesso a todas as universidades.

2. Participação da coordenação da SENCE como observador nos congressos a nível nacional visando à autonomia do movimento de casa de estudante denunciando todo e qualquer aparelhamento tendo como horizonte a aproximação junto aos movimentos sociais.

3. Formular um documento onde estejam claras as nossas deliberações previamente aprovada em plenária.

4. Mapear as casas de estudantes secundaristas para acompanhamento e possível apoio.





ESPAÇO: RELAÇÕES INTEPESSOAIS NAS RESIDÊNCIAS ESTUDANTIS

1. Criação de uma Comissão de Formação e Informação de novos e demais residentes sobre o movimento de casas.

2. Implantação de espaços de convivência nas casas.

3. Promoção de eventos de interação (dinâmica de grupo, práticas esportivas e eventos culturais, dentre outros) sobre o apoio à Assistência Estudantil.

4. Criação de Comissão de Convivência nas casas.

 
Postado por danilo, se
sence finanças 2010-11

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Olá amigos segue abaixo o relato da ocupação da reitoria na UFPel...

http://www.festasufpel.com/2011/05/ocupacao-da-reitoria-da-ufpel/  - FOTOS

http://youtu.be/uh2CRTECvv0

http://youtu.be/O_-TD62L7ac



ESCLARECIMENTO À COMUNIDADE
Em virtude do comunicado emitido pela administração da Universidade Federal de Pelotas, os estudantes participantes da mobilização que neste momento ocupa o prédio da reitoria.
 
A mobilização foi encaminhada em Assembleia Geral dos Estudantes, no dia 18 de maio do corrente ano, visando alertar a administração desta instituição de ensino acerca dos problemas de estrutura que há muito acometem a comunidade acadêmica. Em diversas ocasiões procurou-se a administração da UFPEL, de forma burocrática, não obtendo sucesso. Foram diversos documentos encaminhados pelo Diretório Central dos Estudantes, pelos Diretórios e Centros Acadêmicos e também por estudantes de maneira individual. Não havendo retorno por parte da reitoria, decidiu-se organizar um ato público na data de hoje.
 
O ato partiu da Casa do Estudante às 13:00 aproximadamente em forma de passeata, com a participação de aproximadamente 300 estudantes, rumo ao Campus Anglo com intuito de entregar ao Reitor César Borges um requerimento que listava os problemas emergenciais de todos os campi Universidade Federal de Pelotas, entre eles a situação precária das bibliotecas, falta de água potável no Campus Capão do Leão, insuficiência do quadro docente, problemáticas de transporte e segurança, assistência estudantil desproporcional a expansão de vagas ofertadas pela universidade, entre outros. Ao chegar no prédio onde está instalada a reitoria, os estudantes foram impedidos de acessar as dependências internas pelos seguranças da instituição, sendo este fato revertido mediante pressão que resultou na agressão física de um estudante, por parte de um funcionário da reitoria. (Fato este documentado em vídeo). Dado a resistência da reitoria em receber a comissão de 24 estudantes, representantes dos cursos participantes da manifestação, por volta das 18:00 horas os estudantes ocuparam o prédio e exigiram a manifestação do Reitor César Borges.
 

O reitor César Borges, após ouvir as reivindicações, manifestou que a Universidade integra um plano nacional de educação, o qual é apoiado pela União Nacional dos Estudantes, entidade esta que segundo o reitor representa os estudantes presentes. Frente a esta manifestação os estudantes que não se sentem representados pela a entidade citada (UNE) e que já haviam aguardado mais de 3 horas para serem recebidos, não aceitaram tal declaração e o reitor César Borges retirou-se do local, retornando ao seu gabinete.
 
Em nova assembleia realizada nas dependências da reitoria, deliberou-se por ocupar o prédio até que o Reitor César Borges emita uma convocatória de Assembleia da Comunidade,que deverá ocorrer em até uma semana, com data, horário e local, a qual deve ser presidida pela Associação de Docentes da Universidade Federal de Pelotas(ADUFPEL), pela Associação dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas(ASUFPEL) e pelo Diretório Central dos Estudantes(DCE).
 
Nesta ocasião deverão se fazer presentes todos os pró- reitores desta instituição de ensino, bem como o próprio reitor. Também solicitou-se que na ocasião da Assembleia da Comunidade, a administração desta universidade comprometa-se em solucionar as problemáticas mais agravantes com urgência. Este documento foi encaminhado ao reitor César Borges e até o presente momento, não recebemos respostas. Sendo assim, seguimos mobilizados nas dependências da reitoria da Universidade Federal de Pelotas, comprometendo-nos a desocupar o prédio tão logo esta solicitação seja atendida.
 
Reiteramos que em nenhum momento utilizou-se de violência e nem houve depredação de patrimônio público por parte dos estudantes, fato comprovado em diversos vídeos que documentam a forma pacifica com que a manifestação foi realizada.
 
ASSEMBLEIA GERAL DE ESTUDANTES
Pelotas, 26 de maio de 2011.


Att.:
Jason da Silva Borba
Ciências Sociais Bach/Lic.
ISP - Instituto de Sociologia e Politica
UFPel - Universidade Federal de Pelotas
E-mail/msn: jasonfnc@hotmail.com


Enviado pro e-mail sencebrasil@gmail.com
postado por danilo, ufs
sence coord finanças

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

NOTA DA ANEL-MA SOBRE O ATO DOS ESTUDANTES DAS CASAS UNIVERSITÁRIAS

A luta por moradia estudantil de qualidade que atenda a demanda dos estudantes é uma bandeira permanente dos estudantes moradores de casas universitárias aqui na UFMA, como deve ser no Brasil inteiro.

Na manhã desta quarta-feira (15/12) , estudantes realizaram manifestação no prédio da Reitoria e ocuparam temporiamente aquele espaço, para denunciar a administração de Natalino,que se nega a entregar a residência universitária em construção há 5 anos no campus do Bacanga.

Nós da ANEL apoiamos e nos solidarizamos com a luta por mais verbas destinadas para a assistência estudantil e entendemos que a assistência estudantil faz parte de uma defesa histórica da qualidade do ensino. Defendemos a entrega imediata da casa no Campus, bem como sua ampliação; construção de residências estudantis nos campi do interior do Estado, gratuidade do RU, transporte para estudante dos campi do interior.

Repudiamos a ação do reitor Natalino Salgado, que negligencia as reivindicações, e criminaliza toda e qualquer reivindicação estudantil. Nós persistiremos na luta em defesa da qualidade do ensino e por uma assistência estudantil digna.
São Luís, dezembro de 2010.

Enviado por Zeca (ANEL-SE)
Postado por Danilo (historia ufs)
sence coord finanças

terça-feira, 16 de novembro de 2010

EM DEFESA DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

Assistência Estudantil não é Favor, É DIREITO! E por isso Lutaremos!

Quando falamos em democratização da educação, falamos da luta pelo acesso do povo à universidade pública brasileira, um direito nosso, que ainda precisamos avançar bastante, pois a grande maioria da juventude encontra-se fora do ensino superior. Para ter uma idéia: apenas 10% da juventude tem acesso ao ensino superior.
Porém, não basta somente garantir o acesso, é necessário garantir a permanência dos estudantes de origem popular na universidade até a conclusão do seu curso, evitando assim uma possível evasão – Na UFS, os índices de evasão são altíssimos, chegando a 40% em Itabaiana. Por isso a Assistência Estudantil é fundamental para que os estudantes tenham condições adequadas para se manterem dignamente estudando.
Na UFS os programas de assistência estudantil mais relevante como o de residência universitária e de bolsa trabalho, passam por sérias dificuldades. No Programa de Residência, os maiores problemas se encontram no modelo de residência fragmentado que obriga o estudante a tomar para si uma serie de responsabilidades, que deveriam ser assumidas pela universidade. Sem falar é claro, na carência em que se oferecem recursos básicos como alimentação, transporte e saúde. Já o programa de Bolsa Trabalho tem hoje o seu caráter desvirtuado, obrigando o bolsista a prestar 20h semanas de serviço à universidade, sem direito a férias, realizando um trabalho de um funcionário.
Por isso propomos: Mudança da Bolsa Trabalho para Bolsa Permanência, Direito a Férias aos Bolsistas, Aumento do Número de Vagas e do Valor da atual Bolsa Trabalho.
Outro ponto central para Assistência Estudantil é o Restaurante Universitário, que no ano passado corria sérios riscos de ser privatizado, consequentimente com aumento do preço da refeição. Mas, com a luta dos(as) estudantes que compõem o Fórum de Mobilização Estudantil conseguimos um posicionamento de compromisso da reitoria que o RESUN não seria privatizado, não aumentaria de preço e seria ampliado e reformado, porém esse último ponto ainda não foi realizado. Temos como implicações disso as filas “quilométricas” no RESUN, reflexo da falta de estrutura para atender a atual demanda.
Por isso propomos: Ampliação do Restaurante Universitário; Contratação de Funcionários por Concursos Públicos; e Construção de Restaurantes Universitários com preço a R$1,00 em todos os Campi.
Precisamos avançar na promoção de políticas de Assistência Estudantil, pois é condição fundamental para a democratização da educação e construção de uma universidade popular.
O CONSELHO DE BOLSISTA TRABALHO DA UFS DESSA LUTA NÃO SE RETIRA MESMO!!!

Manifesta lançado pelo Conselho de Bolsistas da UFS e Conselho de Residentes da UFS durante eleições do DCE UFS na qual compunham uma das chapas.
Danilo, UFS
sence coord finanças

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Fim do PNAES - Grupo de trabalho no último FONAPRACE em Brasília

         Uma das maiores discussões do  Movimento de Casas do Norte-Nordeste é o término do PNAES, pois segundo as diretrizes do Programa a verba para o mesmo foi dividida entre os anos de 2008, 2009 e 2010. O PNAES foi criado através de uma Portaria Normativa do Ministério da Educação (MEC), por essa razão não sabemos se após o ano de 2010 todos os programas criados nas IFES por meio desse finaciamento serão mantidos. Vale salientar que não existe hoje em todo Brasil um “fatia do bolo” do orçamento federal garantida em Lei, por isso a Assistência Estudantil sempre sofre. Assim foi no final do Governo Fernando Henrique quando este resolveu extinguir a rubrica específica para a Assistência Estudantil, e daí diversos restaurantes universitários tiveram que ser fechados, e inúmeras residências universitárias enfrentaram dificuldades.
         A Coordenação de Comunicação questionou no último dia 07 de junho, segunda-feira, a Representante da UFPE na bancada do FONAPRACE, a Profa. Silene Carneiro, a respeito de como o Fórum encarava o fim do PNAES, e se na última reunião do FONAPRACE os representantes da IFES procuraram maneiras e formas de evitar a crise na Assistência Estudantil e seus programas, com fim do mesmo. Então a professora respondeu:

“No último FONAPRACE existiu um grupo de estudos somente para a discussão do PNAES, e viu-se que deve-se procurar maneiras de que o PNAES seja um programa garantido. Então retirou-se duas maneiras de fazer isso”:

I) Ir-se atrás de uma bancada no Congresso para que o PNAES se transforme em Lei;
II) Recolher um milhão de assinaturas em todo país, e então apresentá-las em Brasília para que o PNAES vigore como Lei.
Depois a professora disse que o ANDIFES(Associação de Dirigentes das IFES) tem acompanhado esse tema “fim do PNAES” junto ao MEC, para que Plano seja vigorado oficialmente diante da lei federal.

Reportagem criada pela Coordenação de Comunicação da SENCE/SENCENNE
(Idayana Marinho-UFPE)


sábado, 29 de maio de 2010

SENCENNE
SECRETARIA NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES REGIONAL NORTE NORDESTE




Contribuição do Movimento de Casas do Norte/Nordeste ao XXXIV Encontro Nacional de Casas de Estudantes (Cuiabá, 2010)



O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma dos homens... Levantou no mundo as muralhas do ódio... E tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)
Charles Chaplin

04 de maio de 2010





A Secretaria Nacional de Casas de Estudantes regional Norte/Nordeste (SENCENNE), o Fórum de Estudantes de Origem Popular (FEOP), o Conselho de Residentes/UFS (Gestão: Mais Além...) e as/os lutadores/as do movimento estudantil que não se venderam e nem se renderam fazem um chamado aos/às moradores/as de casas de todo o Brasil a refletirmos acerca do momento conjuntural pelo qual passam as universidades brasileiras e suas implicações sobre a Assistência Estudantil.
Este texto é uma tentativa de potencializar as discussões sobre as demandas apresentadas pelo conjunto do movimento nacional de casas de estudantes, como também tem a intenção de fomentar o debate sobre a Assistência Estudantil que temos e a que queremos.
Em nossos encontros, sejam regionais ou nacional, nos deparamos com debates pontuais ou com os que são as bandeiras históricas do movimento de casas e em seguida levamos às nossas casas essa discussão para serem maturadas.
Esse processo é muito simbólico. Entretanto, é muito importante fazer uma leitura mais profunda sobre sociedade, modelo de universidade e suas imediatas contradições e limitações no bojo das políticas de permanência.
É a partir de uma análise de conjuntura apurada e coletiva que poderemos contribuir para a uma síntese teórica na qual vislumbre um horizonte de um modelo alternativo de vida em sociedade. Uma sociedade em que as universidades produzam conhecimento que sirva aos interesses da classe trabalhadora e aos/às seus/suas filhos/as. Uma universidade em que os estudantes se reconheçam enquanto sujeitos de um processo histórico dialético.
Portanto, entendendo a importância desse ENCE que as entidades e/os coletivos de casas do Norte/Nordeste problematizem nesse texto os (des)caminhos do movimento. 2010 será um ano eleitoral e é imprescindível que a SENCE e o movimento de casas como um todo debata os projetos políticos apresentados pelas/os candidatas/os. Não para apoiar qualquer uma/um delas/es, mas para politizar o debate e entender as concepções ideológicas de uma/um.
O ENCE 2010 poderá acumular debates e forças para que as/os militantes espalhadas/os pelas casas, moradias, residências e/ou alojamentos possam se prover de argumentos teórico-metodológicos para as ocupações vindouras. Lutas essas para democratizar o acesso e a permanência das/os estudantes de origem popular nas universidades.


Sociedade
“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
(Paulo Freire)

Vivemos em uma sociedade marcada pelas desigualdades sociais, pelas injustiças, pela discriminação e pelo preconceito racial, pelo machismo, pela homofobia e pelo individualismo. Moldada pela lógica de mercado e pela bipolaridade social entre pouquíssimas pessoas que detêm a maior parte das riquezas e a maioria da população vivendo com um salário insuficiente para suprir suas necessidades básicas e outra parcela que sequer ter um emprego.
Os dirigentes se aliam aos interesses do capital financeiro especulativo internacional, aos banqueiros, as transnacionais e a outros governos que espoliam e escravizam as populações de vários países através da guerra, da invasão e do genocídio. Nosso governo também se alia aos setores conservadores da elite nacional e asfixia por violência ou por cooptação setores dos movimentos sociais e do movimento estudantil.
Com todo esse atrelamento entre poder político e econômico, saltam aos nossos olhos as mazelas derivadas desse casamento macabro: falta de estrutura urbana, carência de uma verdadeira reforma agrária, sucateamento da educação pública, sistema público de saúde precarizado, criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, precarização do mundo do trabalho, mercantilização dos serviços públicos, concentração dos meios de comunicação, desmatamento e poluição para produzir riquezas para os conglomerados internacionais.
Enfim, é por essas questões, e por outras diversas, que é muito importante para os/as filhos/as dos/as trabalhadores/as entender a conjuntura desfavorável e a partir daí protagonizar as lutas em defesa das transformações sociais. É tarefa da juventude, dos movimentos sociais populares, do movimento estudantil de luta e classista colocarem na ordem do dia o debate sobre um novo modelo de sociedade.
Portanto, é papel do MOVIMENTO DE CASAS também conciliar as pautas especificas da Assistência Estudantil com as pautas gerais. Debater as realidades diárias de muitos estudantes; de muitos pais e muitas mães. Legitimidade para isso não falta ao movimento, pois suas/seus militantes são oriundas/os das camadas populares mais oprimidas por esse sistema.


Universidade
“... tenho que dizer que a universidade se pinte de negro, que se pinte de mulato, não só entre os alunos, mas também entre professores; que se pinte de operário e camponês, que se pinte de povo, porque a Universidade não é patrimônio de ninguém e pertence ao povo..."
(Che Guevara)

As universidades brasileiras nasceram tardiamente. Apenas nas primeiras décadas do século XX foi que surgiram as primeiras instituições tal qual as conhecemos hoje. E esse processo demorado não foi por acaso. Fruto das amarras da classe dominante brasileira que podiam mandar seus filhos estudar em países europeus, enquanto a maioria da juventude brasileira ficava à margem desse processo.
Durante o período colonial, por exemplo, a educação ficou a cargo dos jesuítas que ensinavam Filosofia e Teologia com fortes laços aos dogmas da Igreja Católica. Para as/os filhas/os da elite colonial eram destinadas “bolsas” (isso mesmo, bolsas!) para estudarem nas universidades européias. Foi com esse pensamento que se foi construindo o “nosso” modelo de universidade: elitista e excludente e positivista.
Em seu processo de construção histórica as universidades se constituem por dois vieses: um tecnicista, no qual a/o estudante aprendia mecanicamente a utilizar as ciências práticas; outro que servia de formação às/aos filhas/os da classe dominante para assumirem postos de dirigentes. Ambos os processos baseados na ordem social vigente: muitos trabalham para poucos governarem.
As marcas de “nossa” sociedade se transpuseram para a “nossa” universidade. Esta nasceu sob o signo da dominação, da colonização e da escravidão. Seu caráter não poderia ser diferente do modelo político-econômico: utilitarista-tecnicista e mecanizante.
Hoje os bojos dos debates remetem à dicotomia expansão universitária versus mercantilização/privatização da educação superior. Seguindo a lógica capitalista de criar reserva de mercado e mão de obra a serviço do capital, o governo brasileiro tem adotado a política de expansão. Para isso eles mascaram os reais interesses dessa expansão com o falso discurso da inclusão. Mas a quem serve de fato a expansão? Por quem é planejada e executada?
As políticas de acesso e permanência – da forma como são aplicadas – não conseguem cumprir seu papel social fundamental: emancipar as/os estudantes que sempre foram subalternizadas/os. Antes, as/os atrelam ao modelo de educação que se camufla à lógica de mercado para precarizar, mecanizar e individualizar o mundo do trabalho. Por isso, historicamente o movimento estudantil e os movimentos sociais que lutam por uma universidade popular reivindicam (até hoje!) uma REFORMA UNIVERSITÁRIA que democratize e valorize o saber popular. E mais! Um vilão invisível, até mesmo para o próprio/a estudante, tem sido a falta de familiaridade com o conteúdo acadêmico e a falta de uma pedagogia que reflita a cultura popular conjugada com o conhecimento científico. Independente de qual seja, não nos basta uma Reforma Universitária, ou seja, não basta mudar a forma, precisamos mudar o conteúdo. Contudo, refletindo as contradições do Estado brasileiro, a reforma universitária é posta em prática não para a emancipação popular, mas voltada aos interesses do capital.
Dessa forma, sem discutir com os três setores que constituem a universidade: estudante, professor e funcionários técnico-administrativos, bem como com os movimentos sociais, o governo brasileiro vem pondo em prática a (contra) Reforma Universitária. Seus pontos mais emblemáticos dizem respeito ao Decreto n° 6.096 que institui o REUNI (Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais); o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 que é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes; o Programa Universidade para Todos (Prouni), criado pelo Governo Federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005, que oferece, isenção de alguns tributos àquelas instituições de ensino superior privado que aderirem ao Programa e a Lei de Inovação Tecnológica (nº 10.973 de 2004) que possibilita docentes de instituições públicas prestem serviços a empresas, admitindo que ele seja afastado da instituição. Ou seja, o Estado paga pra que um servidor público deixe de fazer um serviço público, recebendo subsídios para entidades privadas, contribuindo ainda mais para a desvalorização e desmonte da universidade. E mais: caso a empresa tenha prejuízo, o Estado cobre. É um empreendimento sem risco, a não ser para a universidade pública.
Essa contra-reforma se configura como um projeto burguês de sucateamento das universidades públicas. A educação passa a ser uma mercadoria, e não mais um direito. O tripé universitário (ensino, pesquisa e extensão) fica comprometido e atrelado ao viés mercadológico da educação superior no Brasil. Outro ponto negativo dessa reforma foi o avanço da iniciativa privada sobre a educação superior (alguns falam em quase 90% do ensino superior no Brasil está nesse setor).
Do ponto de vista da inclusão é óbvio que as/os estudantes de origem popular devem se apropriar de espaços que historicamente foram da elite. Claro que se deve ampliar o acesso e garantir a permanência para esses estudantes nas universidades. Quão maravilhoso seria ver pesquisas para a produção de tecnologias voltadas para a emancipação da classe trabalhadora. Que bom, então, ver a extensão criando espaços de diálogos entre saberes acadêmico - cientifico e a sabedoria popular.
Infelizmente não é bem isso que vemos e vivemos nas “nossas” universidades.
Dessa forma, é imperativo que compreendamos essa conjuntura a fim de delimitarmos nossas ações de forma organizada e coletiva. Enquanto o governo avança nas ações predatórias nas universidades, o movimento combativo avança na luta.


Assistência Estudantil
Para quem tem uma boa posição social, falar de comida é coisa baixa. É compreensível: eles já comeram
(Bertolt Brecht)

Assistência Estudantil é um conjunto de ações políticas baseado no direito à educação para garantir a permanência das/os estudantes de graduação e pós-graduação através de medidas como moradia estudantil, alimentação, transporte, assistência à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. Entretanto, não se pode dissociar as contradições universitárias do modelo de assistência estudantil.
O ingresso de estudantes de origem popular nas universidades aumenta as demandas de políticas de permanência que geralmente não são supridas pelas instituições. Ainda que a Constituição federal de 1988 preconize a educação como sendo dever do Estado (art. 205) e ter como princípio a igualdade de condições ao acesso e a permanência, isso na prática não acontece. Mesmo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional amparando a Assistência Estudantil em seu artigo 3° ainda não é suficiente para se respeitar e executar de fato as políticas de permanência como direito.
Com o fim da rubrica especifica em 1997, a assistência estudantil tem sido mantida por taxas acadêmicas, pela “boa vontade dos REItores”, e mais recentemente pelo PNAES (Plano Nacional de Assistência Estudantl) que também é executado de acordo com as disponibilidades orçamentárias do MEC. Mas até isso está com os dias contados, pois este é o último ano de repassa das verbas do PNAES.
Uma alternativa (melhor: um ataque) tem sido as parceria das universidades com a iniciativa privada financiando algumas políticas de assistência. Mais uma vez, a lógica de mercantilização está em voga destruindo a universidade.
Quando os governos estaduais ou prefeituras resolvem financiar timidamente alguma ação, o clientelismo, o paternalismo e muitas vezes o autoritarismo exercido por esses poderes são gritantes. Pelos documentos, pelos relatos e pelas discussões locais, regionais e nacional é fácil identificar as formas burocratizadas e desfiguradas de como são executadas as políticas de permanência no Brasil.
Mais uma vez o pensamento pequeno burguês vigente nas universidades inviabiliza as políticas destinadas às/aos estudantes de origem popular. Assim assistência estudantil é quase sempre sinônimo de favor e não de direito. Isso é verificado no dia-a-dia. São gastos a mais para a universidade. Um peso. Uma pesada cruz a ser carregada pelos “iluminados gestores públicos”.
Outros fatos também comprovam essa lógica perversa: a qualidade dos alimentos nos restaurantes universitários (quando há RU), a falta de estrutura das casas, o valor das bolsas trabalho insuficiente, ausência de auxilio transporte, ausência de serviço de saúde adequado, falta de creche para as mães e pais estudantes, falta de apoio pedagógico e de programas de inclusão digital.
A adoção das Políticas de Ações Afirmativas (PAAF) por várias universidades sem a devida estruturação para absorver essa nova demanda é um elemento novo o qual ainda não podemos avaliar suas proporções. O certo é que a assistência estudantil mais uma vez não terá prioridade nas políticas de permanência para garantir a conclusão com qualidade desses estudantes.
Um grande perigo incorre do deslocamento dessa discussão quando gestores dessas instituições (universidades) começarem a promover ações que coloquem estudantes contra estudantes. De todo modo, deveremos ser companheiras/os nessa empreitada de lutar pela ampliação dos direitos. É imprescindível promover debates, fóruns, seminários para que se possa acumular debates e aglutinar forças a fim de, coletivamente, apontar direcionamento para uma realidade na qual estejam inseridos todas/os as/os estudantes de origem popular:
Uma Assistência Estudantil de fato inclusiva, popular, democrática e emancipatória com os filhos/as da classe trabalhador sendo sujeito ativo do processo de democratização das universidades brasileira.



Movimento Estudantil (de casas e geral)
“Ou os estudantes se identificam com o destino de seu povo, com eles sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo e nesse caso, serão aliados daqueles que o exploram”
(Florestan Fernandes)

O MOVIMENTO DE CASAS DE ESTUDANTES tem em seu cerne a resistência, a luta e a auto-organização pautada pela independência das estruturas partidárias e pela ausência de qualquer tipo de aparelhamento. Disperso pelo país tem seus marcos balizados na luta contra todas as formas de injustiça.
Composto por várias concepções (sem se deixar ser pós-moderno) nunca se deixou alinhar a nenhuma estrutura de poder ou de governo. É justamente aí que reside a força do movimento.
Enquanto grande parte do movimento estudantil geral traiu suas bandeiras e sua militância e debandou para os lados do poder em troca de cargos e espaços em estruturas que outrora atacou, o movimento de casas se manteve firme, sempre denunciando, debatendo, propondo, enfim, LUTANDO. Não se vendeu, nem se rendeu.
Por se tratar de um movimento “de área” possui pautas especificas. Mas isso não significa que não estejamos na LUTA com outros/as companheiros/as. Esteve na fronte de várias lutas, antigas ou recentes, com a mesma disposição. Passam as/os militantes, fica a militância.
Na conjuntura atual, procura dialogar com as forças políticas que ainda fazem luta, sem deixar sua característica mais marcante: a independência. Como um movimento plural possui suas contradições, seus conflitos e até suas crises. Mas sempre com a certeza do lado que está: do lado do povo, do lado das/os oprimidas/os, das mulheres, das/os nordestinas/os, das/os gordas/os, das lésbicas, dos carecas, dos gays, dos anões, das/os negras/os e dos indígenas.
É dentro das nossas casas, nos quartos, cozinhas, salas, que acontecem os debates. É aí que mostramos os valores nos quais acreditamos, os preconceitos que infelizmente possuímos, o respeito pela opinião diferente, os debates sobre drogas, sexualidade, machismo e por que não Socialismo ou se preferirem, sobre uma sociedade justa, igualitária e emancipadora.
É na vivência e na convivência que se exercita a práxis. Assim, somos múltiplos e uno. Somos fortes, mas carentes. E a cara do movimento é o índio, o sertanejo, o caboclo, o caipira, o gaúcho, o negro e o amarelo. Somos multicoloridos com uma mesma cor: POVO.
É o movimento das/os moradoras/es, das/os alojadas/os, das/os residentes. O movimento dos resistentes. Das/os estudantes de origem popular



AGENDA POLÍTICA 2010
A partir desta análise, defendemos uma agenda que reflita os interesses das/os residentes e que fortaleça o Movimento de Casas. Sendo assim, propomos como eixos de luta:

Retorno da rubrica específica para a Assistência Estudantil referenciada no PNAES;
Implementação dum Plano Nacional de Assistência Estudantil que reflita as necessidades e direitos das/os estudantes;
Representação da SENCE nas reuniões do FONAPRACE;
Participação de residentes na gestão das Casas de Estudantes;
Criação de entidades representativas das/os residentes nas universidades;

São Cristóvão, 04 de maio de 2010


José Leidivaldo Oliveira
Comunicação Social/Jornalismo
Coletivo de Comunicação “Pra repartir com todos" http://repartircomtodos.blogspot.com/
Fórum de Mobilização Estudantil http://fmesergipe. blogspot. com
Coordenação Norte/Nordeste da Sence http://sencebrasil. blogspot. com/
Da luta não me Retiro Oposição – DCE http://dalutanaomer etiro-ufs. blogspot. Com/

Danilo, História Licenciatura (UFS)
SENCENNE Coordenação Geral
FEOP/SE

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Alunos da UFS realizam protesto na reitoria


Os alunos da Universidade Federal requisitaram uma audiência com o reitor

Centenas de estudantes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) se reuniram no gabinete da reitoria no final da manhã desta quinta-feira, 6, para protestar por melhorias na universidade. Eles foram recebidos pelo Pró-reitor de graduação, Dr. Francisco Sandro Rodrigues Holanda e requisitaram uma audiência com o reitor da UFS.De acordo com o estudante de Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe, Zeca Oliveira, há tempos que os estudantes pedem melhorias e não são atendidos. “São inúmeras reivindicações como a reforma do Restaurante Universitário (Resun), contratação de mais funcionários, além disso, no campus de Laranjeiras os alunos calouros só estão tendo aulas de três disciplinas, faltam professores, eles também estão tendo que pagar uma passagem inteira e não tem restaurante universitário lá”, disse.



O pró-reitor de graduação, Dr. Francisco Sandro Rodrigues Holanda, falou que muitas demandas dependem de licitação, o que leva tempo. “A UFS é submetida a regras, uma delas é obedecer aos processos licitatórios. A questão do professor nós tivemos um momento de dificuldade na contratação porque as regras do MEC mudaram, mas neste mês nós estaremos resolvendo. Comprometo-me a comunicar o reitor para ver a oportunidade que vocês poderão falar com ele. Amanhã uma comissão pode me procurar na pró-reitoria para eu dizer sobre a data da audiência”, informou.

Por Bruno Antunes

Acesse em : www.infonet. com.br/educacao/ ler.asp?id= 98159&titulo=educacaop:

Notícia Enviada por: Leidivaldo(estudante da UFS-Campus Sergipe) à lista da SENCE

E postada por: Idayana (Coordenação de Comunicação SENCENNE - Residente da CEU-F (UFPE)

sábado, 13 de março de 2010

Andifes e MEC discutem elaboração do PNE e expansão das Ifes











O Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) promoveu o 8º Seminário Nacional do Reuni, que teve como tema “Universidades Federais: Consolidação e Expansão 2011-2020”. Realizado em Brasília entre os dias 27 e 29 de janeiro, o evento reuniu cerca de 250 reitores, vice-reitores e pró-reitores de Universidades Federais, além de representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Câmara dos Deputados.
A programação contou com mesas-redondas que discutiram o futuro das Ifes em diversos aspectos, como financiamento, modelos acadêmicos e indicadores de graduação, pós-graduação e extensão. O evento teve como objetivos subsidiar as discussões sobre o Plano Nacional da Educação (PNE) para o período de 2010 a 2020 e discutir como transformar a política de expansão da Educação Superior em um projeto de Estado e não apenas de um governo.
Sobre a expansão da Educação Superior, estudo encomendado pela Andifes e apresentado no Seminário mostrou que atualmente um percentual de 13,9% de brasileiros entre 18 e 24 anos estão matriculados no Ensino Superior, 26,7% deles em instituições públicas. Para a educação superior atender a 30% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos, 40% deles matriculados em instituições públicas, os investimentos na área devem representar 10% do PIB brasileiro, dos quais 1,2% seriam destinados às Ifes.
A gestão universitária também foi alvo de discussões. Capacitação de servidores, profissionalização da gestão e maior inserção das TICs nos processos acadêmicos e de gestão universitária são alguns dos pontos levantados por estudo e abordados no Seminário.
Outra mesa-redonda discutiu o Programa de Apoio à Pós-Graduação das Ifes, o PAPG-Ifes, proposto pela Andifes ao Governo Federal. Na pós, as principais preocupações são a superação das assimetrias entre regiões do país e entre áreas do conhecimento e o desenvolvimento de cursos e iniciativas em áreas estratégicas para o país. A formação continuada de docentes e o incentivo aos cursos de licenciaturas também devem ser contemplados.

Estes e outros temas do Seminário serão discutidos na reunião do Conselho Pleno da Andifes a ser realizada no mês de fevereiro, quando a Associação deve aprovar as pautas a serem defendidas na Conferência Nacional de Educação (Conae), que ocorrerá em março, para subsidiar a elaboração do PNE.
Entrevista > Presidente da Andifes, reitor Alan Barbiero
Qual é a sua avaliação do 8º Seminário Nacional do Reuni?
O Seminário alcançou os objetivos definidos: aprofundar as discussões sobre como tornar a expansão das universidades federais uma política de Estado e promover a articulação da Andifes com o MEC para a elaboração do Plano Nacional de Educação. O evento foi muito positivo, mais de 250 pessoas participaram ativamente das discussões, tivemos textos previamente elaborados e tudo registrado para fazermos proposições ao PNE.
Quais são as expectativas da Andifes quanto às questões discutidas?
Essas questões serão pauta do Conselho Pleno a ser realizado no final de fevereiro. Vamos submetê-las à apreciação do Pleno, para definirmos as metas e conteúdos que vamos defender na construção do PNE. Muitas das questões nós já vínhamos trabalhando há vários anos, como o Programa de Apoio à Pós-Graduação das Ifes (PAPG-Ifes) que, segundo anunciou a secretária Maria Paula Dallari será lançado nos próximos dias. Agora vamos entrar na reta final destas discussões, para levá-las à Conferência Nacional de Educação (Conae), que deve nortear o PNE. O Seminário foi um passo muito importante para organizarmos estes debates.
Entre as principais pautas da Andifes em 2010, estavam a reestruturação dos Hospitais Universitários, o PAPG-Ifes e a autonomia universitária. HUs e PAPG avançaram recentemente, o foco agora é concluir as discussões sobre autonomia?Enfim saiu o decreto que orienta a reestruturação dos HUs, com o compromisso do Ministério da Saúde no financiamento das unidades e um maior aporte de recursos. Segundo o MEC, o PAPG será lançado nos próximos dias. Quanto à autonomia, falta avançar em alguns pontos, como a criação do banco de técnicos-administrativos equivalentes, a gestão financeira das universidades, a regulamentação do relacionamento com as Fundações de Apoio e as gratificações para cargos de direção.
Em relação à expansão propiciada pelo Reuni, qual é a sua avaliação?
As universidades estão superando as metas estabelecidas no programa, causando grande impacto no Ensino Superior. A Andifes vai lançar um relatório que demonstra o crescimento das universidades federais, o aumento do número de vagas e cursos e os reflexos desta expansão no conjunto das Ifes. Nós tínhamos cerca de 600 mil alunos, com o Reuni, chegamos a aproximadamente 1 milhão. Se considerarmos as metas do atual PNE, de atingir 2 milhões de alunos nas instituições públicas de Ensino Superior até 2020, precisaremos de um Reuni duas vezes maior.
Postado por: Idayana Marinho
Coord. de Comunicação SENCENNE
Para conferir a uma síntese das mesas redondas acessem:

terça-feira, 2 de março de 2010

Moção de apoio da CA de Letras da UFPB

NÓS, membros e militantes do Centro Acadêmico Augusto dos Anhos, do Curso de Letras da Universidade Federal da Paraíba, gestão “Lutar Quando é Fácil Ceder”, vimos, através desta, apresentar TOTAL apoio ao ato de mobilização e ocupação da Reitoria da Universidade Estadual da Paraiba pelos estudantes em luta, salientando a importância da participação maciça do estudante na construção de um movimento verdadeiramente combativo. Bem como, trazer à tona, a discussão a cerca da ASSISTENCIA ESTUDANTIL de fato, enquanto direito e não como uma prática assistencialista do Estado.

Enfocamos a importância das mobilizações como meio para se alcançar as verdadeiras mudanças no sistema de ensino brasileiro, na construção de uma Universidade verdadeiramente Pública, Popular e de Qualidade e, junto com isso, a verdadeira transformação da sociedade em que vivemos.

Em destaque, vimos lançar palavra de REPUDIO a Administradora da PROEG Francinete Lima, que em uso indevido de suas atribuições, se nega a dialogar com a comunidade acadêmica.

Que o exemplo de vocês sirva como impulsionador de uma avalanche de lutas por todo o país contra o sucateamento das universidades.

FORÇA E LUTA!

Centro Acadêmico de Letras AUGUSTO DOS ANJOS
Gestão “Lutar Quando é Fácil Ceder”
Universidade Federal da Paraíba
__________
Enviada na lista da Sence por Débora (coordenação Nacional da SENCE / CA de Letras/UFPB)
danilo, feop/se
sencenne coord. geral

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Fórum Social Mundial- 25 a 29 de janeiro







Faltam poucos dias para o início do FSM comemorativo de 10 anos. Confira a agenda do Movimento Estudantil na Grande Porto Alegre, que começa no Acampamento Intercontinental da Juventude. O local já estará preparado para recebê-lo neste sábado, 23.

O evento que se tornou referência da luta da esquerda no mundo será inaugurado com a esperada marcha de abertura marcada para às 15h00 do dia 25, segunda-feira. Mas a partir deste sábado, 23, você já pode fazer parte do Acampamento Intercontinental da Juventude, que ficará localizado em Lomba Grande, no município de Novo Hamburgo, na região metropolitana da capital riograndense. O Acampamento desenvolverá três eixos temáticos específicos: Educação, Saúde e Participação Social; Desenvolvimento Sustentável e Democracia Participativa; e Agricultura Familiar e Orgânica.

Acampamento Intercontinental da Juventude 10 anos : Rua Albano Guilherme Konrath, 1305 Lomba Grande – Novo Hamburgo – RS


Inscrições

Consulte o site http://acampamentofsm.org.br
Como chegar
Linhas de ônibus farão o percurso entre Lomba Grande e os demais bairros de Novo Hamburgo, bem como com outras cidades. Ônibus de 15 em 15 minutos serão disponibilizados aos participantes do FSM. O Trensurb liga Porto Alegre a São Leopoldo, cidade vizinha de Novo Hamburgo, em 40 minutos, e também será adaptado às necessidades do Fórum.

Se você está em Porto Alegre (RS) pode chegar ao AIJ:

· De trensurb indo até a Estação Final em São Leopoldo. Lá pegue o ônibus São Leopoldo/Lomba Grande da Viação Feitoria. Valor R$2,20

Se você está em Novo Hamburgo (RS):

· Chegando ao Centro de Novo Hamburgo, vá até o Paradão. Lá pegue o ônibus Novo Hamburgo/Lomba Grande da Viação Feitoria. Valor R$2,00

Para quem vem do interior do Estado:
- Na Rodoviária, entre os dias 18 e 28/01, haverá linha especial FSM Rodoviária/Acampamento. Das 8h às 14h30min.

A partir do dia 25/01 haverá a linha especial gratuita FSM Estação São Leopoldo/ Acampamento NH, da empresa Central.

Mais sobre o Fórum Social Mundial no site:
http://www.forumsocialmundial.org.br/
Postado por: Idayana (Coord. de Comunicação da SENCENNE)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Assistência Estudantil e encontros de estudantes

Para: FEMEH

Federeção do Movimento Estudantil de História

06/12/09

A SENCE – Secretaria Nacional de Casas de Estudantes, em consonância com suas últimas deliberações1, busca diálogo com a FEMEH - Federação do Movimento Estudantil de História no sentido de fortalecer a proximar as lutas dos movimentos sociais, neste caso o movimento estudantil.

Sendo a SENCE composta por estudantes de origem popular2, e mais especificamente residentes de casas de estudantes, apoia e reforça a luta do movimento estudantil de história na defesa de uma assistência estudantil de qualidade e de uma universidade popular, voltada para a classe trabalhadora.

É importante esta troca de experiências, pois não podemos fragmentar os movimentos esquecendo o objetivo em comum que é a transformação social, ou seja, a contrução de uma sociedade justa e igualitára. Contudo, as dificuldade inerentes aos/às estudantes de origem popular (gastos com transporte, alimentação, cópia, etc) impendem também de participarem de atividades para além da sala de aula, o que infelizmnete inclui o movimento estudantil.

Neste sentido, a SENCE proprõem à FEMEH a isenção na taxa de inscrição3 dos encontros estudantis de história para os/as estudantes de origem popular moradores e moradoras de casas de estudante. Com isso, fortalemos o movimento estudantil, podendo discutir com mais propriedade questões como assistência estudantil e universidade popular.


Cordialmente,
Secretaria Nacional de Casas de Estudantes Regional Norte Nordeste

sencebrasil@gmail.com / sencenne@gmail.com

sencebrasil.blogspot.com


1Ver algumas delicerações no anexo 1, retiradas do blog < sencebrasil.blogspot.com > .

2Para maior compreensão deste conceito acessar o documento “Histórico e Proposições do FEOP” no blog do Feop <>.

3Ver proposta em anexo.



Anexo 1 – Deliberações da SENCE


XXXIII SENCE (2009, UFPA)

GT 3 – Meios de inclusão no movimento estudantil de casas

  1. Utilizar as assembléias após cada encontro para divulgar a SENCE, o ENCE e os ERECE`s, focando suas deliberações e a importância do movimento de casas.

  2. Investir em manifestações artísticas para sensibilização e conscientização política, bem como aproveitar os eventos da universidade para dar visibilidade às Casas de Estudantes e ao movimento nacional de Casas.


XXXII SENCE (2008, UFSM)

MESA 2 GT 1 – Representatividade e legitimidade nas instâncias do governo e das universidades – como participa

1. Trabalhar em conjunto com as demais instâncias (DA ou CA, DCE, DAE) entidades estudantis dentro da universidade respeitando as especificidades de cada instituição.

MESA 2 GT 3 – A relação com os movimentos, oficiais e sociais (fonaprace, dces, etc.)

3. Maior participação dos residentes de cada casas de estudantes nos fóruns deliberativos da universidade.

MESA 3 GT 3 – Políticas de permanencia e acoes afirmativas

5. Apoio da SENCE as políticas de ações afirmativas e defender as cotas sociais e raciais nas comunidades.





ANEXO 2


PROPOSTA PARA EFETIVA A ISENÇÃO DE ESTUDANTES DE ORIGEM POPULAR NO ENCONTROS DE HISTÓRIA


Alguns elementos para nortear a política de isenção:


a) O período de isenção será divulgado e realizado com antecedência.

b) Terá direito à isenção o/a estudante que comprovar mediante declaração da instituição de ensino superior ou da respectiva entidade estudantil representativa na qual reconhece o/a estudante como beneficiária de politica de assistência estudantil ou de ação afirmativa.

As entidades podem ser a SENCE e o FEOP; o Conselho de Residêntes, Associação de Casas de Estudantes, a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, o Departamento Universitário ou órgão institucional equivalente.


________
danilo, feop/se
sencenne coord. regional

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Reunião do Fórum de Assistência Estudantil (UFBA) 08/10/09 às 19h


DATA: 08/10/09-QUINTA-FEIRA
LOCAL: RESTAURANTE DA VITÓRIA-ATRÁS DA RESIDÊNCIA 1 DA UFBA
HORÁRIO: 19h
PAUTA: CAMPANHA PELA ABERTURA DO RU ONDINA.

Agora é momento de intensificação de forças na campanha.Várias atividades aconteceram essa semana: Sopão em Ondina, Visita da Comissão de Direitos Humanos ao Restaurante da Vitória, Feijão em São Lázaro, reunião com a SEDES, entre outras...

Participe!Vamos dar visibiidade a campanha!
Procure sua representação estudantil e articule como poderão fazer esse debate dentro do seu curso e traga propostas de como avançarmos essa discussão na UFBA.
Saudações em luta!

Há Braços de Luta! FREDERICO PEREZ
DAENF UFBA www.daenf.blogspot.com
ENEENF www.eneenf.org.br
REPRESENTAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS DA UFBA/R5
www.residensciasuniversitariasdaufba.blogspot.com

MILITANTE DE O ESTOPIM! www.oestopimba.blogspot.com
ACEB(Associação de Casas de Estudantes da Bahia) www.acebdebate.blogspot.com
"Se o presente é de luta,o futuro nos pertence" (Che Guevara)

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danilo feop/se
sencenne coord. regional

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Reunião do Fórum de Assistência Estudantil (UFBA) 17/09

Camaradas, em nome da Representação das Residências Universitárias da UFBA envio-lhes Convocatória do Fórum de Assistência Estudantil.
Participem dessa construção, pois a Justiça não anda nem a reitoria se esforça para abrir o RU Ondina. Então cabe a nós essa missão.Divulguem em suas unidades de ensino e venham contribuir.
Saudações em luta!

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
REPRESENTAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS DA UFBA
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES


CONVOCATÓRIA

Vimos por meio deste, convidá-los(as) para a Reunião do Fórum de Assistência Estudantil que acontecerá no dia 17 de setembro de 2009, no Restaurante Universitário -Vitória da UFBA, às 19h.

A reunião terá como pauta a Atual condição jurídica do Restaurante Universitário da UFBA- Ondina, tendo como perspectiva a abertura do mesmo para atender a demanda crescente por alimentação para os estudantes e a ampliação da Assistência Estudantil na Universidade Federal da UFBA.

Nesse momento apenas a unificação do Movimento estudantil é que nos levará a vitória. Contamos com sua presença.


Há Braços de Luta!
FREDERICO PEREZ
DAENF UFBA
www.daenf.blogspot.com
ENEENF
www.eneenf.org.br
REPRESENTAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS DA UFBA/R5
MILITANTE DE
O ESTOPIM! www.oestopimba.blogspot.com
ACEB(Associação de Casas de Estudantes da Bahia) www.acebdebate.blogspot.com
"Se o presente é de luta,o futuro nos pertence"
(Che Guevara)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Agenda propositiva do Feop


Agenda Propositiva

A função desta agenda é direcionar as discussões do FEOP, assegurando que Fóruns Locais e Regionais possam construir suas pautas e deliberações no sentindo de contribuírem para a Construção de um documento propositivo Nacional.

Para milhares de estudantes de origem popular, a renda familiar insuficiente não garante os meios de permanência com qualidade na Universidade e conclusão do curso, sendo fadados/as, muitas vezes, ao baixo rendimento acadêmico e até mesmo à evasão ou retenção. Uma vez que sua capacidade intelectual e de formação básica já foram avaliadas e aprovadas no processo seletivo de acesso à Universidade, deixar de apoiar esses estudantes, de notório baixo poder aquisitivo, seria uma discriminação no mínimo incoerente.

Mas não nos basta apenas lutar por acesso ou permanência, precisamos nos mobilizar na construção de uma nova universidade. Para isso é preciso defender uma agenda propositiva que enfrente esse desafio. Assim sendo, apresentamos abaixo, nossa agenda propositiva para a construção de uma universidade verdadeiramente republicana e pública

i) Políticas Públicas de Ações Afirmativas (Lei 73/99);

ii) Assistência Estudantil;

iii) Política Educacional Anti-Racista (implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008);

iv) Revisão do Processo de Acesso a Universidade Pública;

v) Redefinição dos Conteúdos Acadêmicos de Ensino Pesquisa e Extensão;

vi) Revisão de Programas Federais como: Reforma Universitária, REUNI, PROUNI;

É preciso atentar para o impacto da universidade na vida dos e das estudantes de origem popular. Mais do que políticas de ação afirmativa de acesso e/ou de melhoria da permanência, é necessário pensar a construção de uma nova forma de fazer pedagogia. Faz-se necessário, entretanto, valorizar dentro do espaço acadêmico o saber popular, a cultura da classe trabalhadora. A universidade não representa a classe trabalhadora desse país. Arrogantemente se coloca como o lugar da construção do conhecimento, mas é incapaz de construir uma pedagogia popular, genuinamente brasileira.

Essa dificuldade ou desinteresse dos/as gestores/as pedagógicos/as tem dificultado a permanência dos e das estudantes de origem popular na universidade, pois, se não reconhece a grande parcela trabalhadora do seu povo, criando um ambiente favorável e mais familiar àquelas/es que se originam das classes trabalhadoras, dificilmente, conseguirá manter sua identidade, transformando-a/o em profissionais alienadas/os e sem compromisso social. Não basta adotar uma política de acesso ou permanência eficaz, se não reformularmos o conteúdo acadêmico.

O espaço acadêmico brasileiro hoje é a expressão maior do preconceito social e racial no Brasil. Os indicadores apontam que menos de 15% dos e das estudantes universitárias são de origem popular e desses, menos de 3% são de origem indígena ou afrodescendentes. A universidade brasileira renega sua origem. Infelizmente, apesar da entrada de um maior contingente de negros e negras, indígenas e outras/os estudantes de origem popular na universidade, o impacto nas suas comunidades de origem ou no próprio ambiente universitário, é muito pequeno. Isso talvez deva-se ao papel catequizador da universidade na vida dessas/es estudantes que muitas vezes se veem obrigadas/os a se “camuflarem” para fugirem do estigma social, indígena e/ou afrodescendente. Desta forma, lutamos pela implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 no conteúdo acadêmico das escolas de ensino superior e assim ajudar no combate as situações de trânsfuga muitas vezes enfrentada pelos e pelas estudantes de origem popular.

Somos a favor da revisão do vestibular enquanto instrumento de ingresso a Universidade. Acreditamos que o ensino superior não deva ser considerado um grau independente do processo de formação das/os estudantes na política educacional brasileira. Não pode haver barreiras entre as diversas etapas da aprendizagem e formação, pois se trata de um processo único com diferentes fases. Toda/o estudante ao ser matriculada/o no primeiro ano da educação básica tem que ter garantido o seu ingresso no ensino superior. Só não pensa assim quem acredita que a educação básica se destina apenas a alfabetizar os filhos e filhas da classe trabalhadora para ocupar funções subalternas. A legítima democratização do ensino consiste precisamente em rever a “predestinação universitária”.

A Reforma Universitária constitui um dos aspectos da transformação geral da sociedade brasileira. Tem que ser simultânea e caminhar junto com as demais reformas exigidas pelo restante da sociedade. Não pode ser desvinculada da reforma agrária, da reforma urbana, da reforma sindical, etc..., pois está direta ou indiretamente ligada a um mesmo processo de mudança.

Acreditamos que estudar é a essência do e da estudante, mas só se torna a única, no país, onde não mais encontremos tantas desigualdades sociais.


Lei o histórico do feop no blog ou baixe aqui ou aqui.


danilo, feop/se

sencenne sec genero

domingo, 28 de junho de 2009

Feop/SE no Feop Unirio (RJ) 26/06/09

Não por coincidênicia e nem tão incrível assim, ao me jogar pro Rio de Janeiro acabei caindo de inocente no último dia do ciclo de debates do Feop-Unirio - que foi noticiado aqui.

Infelizmente a Unirio não tem Casa de Estudante. E aí jah está uma pauta unificada do Feop e da Sence. Vamos fortalecer a luta!

Percebi também uma certa aversão à Sence por parte das pessoas que conversei. Não sei se foi coincidencia (os dois que conversei não valorizam a sence) ou se é um pensamento generalizado entre os moradores de casas da UFRJ. É algo a se discutir.
E lá eles chamam de alojamento...

Bem, foi muito legal poder compartilhar a realidade da Unirio e contribuir com a experiência que temos em Sergipe, na UFS.

Discutimos os principais problemas da assistêcia estudantil e fomos além porque também há uma enorme deficiência na assistência ao e à estudante.
Quando receber a relatoria posto no blog, mas deixo já algumas questões
1. Não há bandejão. Apesar do compromisso durante a ocupação de 2004 (!!!) e da promessa de começar as obras que já está atrazada em 3 meses não há perspectiva de início. Pior, o projeto de Assistência à/ao Estudantes com o bandejão (restaurante para todoso os estudantes) foi alterado arbritariamente para Assistência Estudantil com o restaurante escola (atenderia apenas à/aos eop's)
2. Biblioteca defasada e burocrática demais. Isso acaba afastando os e as estudantes de lá.
3. Transporte intercampi ineficiente. Por exemplo, a aula começa 8h e o busão sai 8h!! As e os alunos chegam às 9h ¬¬ um ônibus foi comprado e não pode rodar porque não tem seguro, mas os carros da reitora foram comprados juntos e já tem seguro.
4. Não tem Residência Universitária e nem se fala nisso. Pior é a pova tem uma baita necessidade, seja quem vem de longe do RJ e mais ainda quem vem de outras cidades! É urgente abrir e fortalecer a discussão.

Tem outros pontos, mas pelo que me lembro estes são os essenciais.

Há pautas reais como restaurante e transporte e isso é um ótimo começo pro movimento estudantil.

Força na luta, todos e todas!!

danilo, feop/se
sencenne sec genero

quinta-feira, 4 de junho de 2009

NOTA OFICIAL DA OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFMA

Nós estudantes, ocupantes da Reitoria da UFMA, vimos esclarecer a comunidade acadêmica e a sociedade como um todo, algumas questões sobre o movimento.

Primeiro que a ocupação aconteceu de forma pacífica e com o intuito de marcar uma reunião com o Reitor Natalino Salgado, para que fizesse alguns esclarecimentos sobre a mudança de horários na Universidade.

Assim que chegamos a Reitoria (cerca de 120 estudantes), fomos informados que ele estava participando de uma reunião, mas que nos receberia. Com o passar das horas, muitas informações desencontradas foram dadas. E logo, ele não poderia nos receber, pois viajaria na manhã seguinte para Brasília.

Assim sendo e diante do desrespeito, nós decidimos de forma unânime permanecer na Reitoria, até que o Reitor nos atenda e venha dialogar com os estudantes que aqui se encontram.

Como não nos foi dada a possibilidade de diálogo realizamos uma assembléia e construímos nossa pauta de reivindicação:
- Revogação imediata da Minuta de Resolução aprovada pelo Reitor ad referendum do CONSEPE que flexibiliza os horários de aula dos cursos;
- Revogação da adesão da UFMA ao REUNI;
- Revogação da adesão da UFMA ao ENEM;
- Cumprimento do Acordo Firmado na Justiça Federal, com Movimento de Ocupação de 2007: (Ampliação das bolsas de alimentação e duplicação do RU e entrega da casa de estudantes no campus);
- Pela não intervenção da Reitoria nas casas de estudantes;
- Pela abertura imediata do diálogo com a comunidade acadêmica acerca dessas questões.

Assinam essa nota: DAFAR (Diretório Acadêmico de Farmácia), CAECO (Centro Acadêmico de Economia), CALTE (Centro Acadêmico de Licenciatura em Teatro), CAPED (Centro Acadêmico de Pedagogia), CADI (Centro Acadêmico de Desenho Industrial),CAIM (Centro Acadêmico de Direito), FOE (Frente de Oposição de Esquerda da UNE),Coletivo Barricadas Abrem Caminhos, Quilombo Urbano, Najup-Negro Cosme, ENECOS (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social) e estudantes dos cursos ciências sociais, direito, filosofia, serviço social, matemática, educação física, história, química, letras, geografia, psicologia, enfermagem, comunicação social.

Rielda Alves
Coletivo Barricadas Abrem Caminhos/Counlutas/JPstu
Construindo o Congresso Nacional de Estudantes!

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danilo, feop/se
sennece sec genero

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Momento Histórico na UEFS

Bolsista entram em Greve e OCUPAM a Reitoria da UEFS.
Vejam mais detalhes nos links abaixo:

Fotos da Ocupação:
http://picasaweb.google.com/coletivobolsistauefs/Ocupacaoreitoriauefs

Vídeo da TV SUBAÉ:
http://www.youtube.com/watch?v=nqpzNLipYxw

Noticiário:
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1149337

Notas públicas:
http://www.uefs.br/portal/noticias/2009/nota-publica-do-comando-de-ocupacao-20-5-2009

Assembléia dos Bolsistas:
http://www.uefs.br/portal/noticias/2009/nota-publica-do-comando-de-ocupacao-20-5-2009
Retirado do blog da ocupacao
http://coletivodebolsistasuefs.blogspot.com/


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A luta das/os estudantes de origem popular não pode estar isolada, ser fragmentada.
Estudantes bolsistas, residentes, cotistas, trabalhadoras/es, enfim, todos e todas as estudantes de origem popular devem estar juntas/os, pois a luta é uma só: por uma universidade realmente democrática e verdadeiramente popular!

danilo, feop/se
sennece sec genero

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